A partir dessa data, os candidatos terão
quarenta e cinco dias para realizar comícios, distribuir material gráfico e
fazer passeatas e carreatas.
O
movimento nas ruas dos cabos eleitorais e de carros de som com propaganda
política nesse início de campanha foi muito tímido, praticamente não existiu;
isso é o reflexo da determinação da nova lei eleitoral que impôs teto de gasto
para as campanhas e criou normas mais rígidas de controle de doações de
dinheiro para os candidatos.
Sem poder gastar como em outras campanhas, os
candidatos terão que priorizar os investimentos e, a escassez de recursos pode
ser avaliada pela baixa procura por material de propaganda. As gráficas que a
essa época, em eleições anteriores, estavam abarrotadas de encomendas,
principalmente do tradicional santinho, aquele impresso com a foto e o número
do candidato, este ano, o movimento caiu mais de 50% em relação à última
campanha.
Por enquanto as gráficas só estão recebendo
pedidos de orçamento. Até os candidatos mais endinheirados precisam ter cuidado
com seus gastos porque despesa não contabilizada pode cassar o registro da
candidatura.
Mas, essa "crise" que atingiu as
campanhas tem o seu lado positivo, pois com menos dinheiro disponíveis para
gastar, o número de carros de som contratados pelos candidatos será menor;
assim teremos menos poluição sonora, menos santinhos derramados nas ruas e até
as inconvenientes visitas de cabos eleitorais pedindo voto de porta em porta, também irão diminuir. E a população,
com certeza agradece.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando de quinta-feira, 18/08
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