quarta-feira, dezembro 18, 2013

Entidades foram à Câmara, falaram na tribuna e ouviram


Entidades que compõem o fórum da sociedade civil organizada que está se reunindo com frequência para discutir os graves problemas do município de Itaituba estiveram na Câmara Municipal na manhã, participando da sessão ordinária.

Foi liberado pela Mesa Diretora o tempo de dez minutos para uso da tribuna, tempo que foi dividido entre o presidente da CDL, empresário Davi Menezes e o contador Antônio Santana.

Davi evocou a Constituição Federal para justificar o uso da palavra convocação utilizada no ofício que gerou toda essa polêmica entre os vereadores, citando que o poder emana do povo, e por isso não entende haver nada de mais do termo usado, nem o motivo de todo o barulho feito em torno do assunto.


Depois dele, Antônio Santana falou que a palavra convocação foi mal compreendida, uma vez que não houve intenção de constranger ninguém, dizendo que os vereadores deveriam sentir-se orgulhosos por terem sido chamados pela sociedade civil organizada para conversar. Antônio citou alguns sinônimos que constam no dicionário Aurélio para o verbo convocar.

Vereadores responderam em tom forte

O discurso mais incisivo foi do vereador Isaac Dias, que afirmou que não concordou em ir para o encontro com as entidades, por causa do teor do ofício das entidades, que convocaram a Câmara, quando deveriam ter convidado.

No entendimento do vereador do PSB, cada entidade tem o poder de convocar apenas aqueles que fazem parte de cada uma delas, não poder interver no terreno da outra.

Outros vereadores também se reportaram ao assunto, de forma mais amena.


Nicodemos Aguiar, do Solidariedade, agradeceu as entidades pela presença, colocando-se à disposição delas e enaltecendo a importância deste momento em que a sociedade se movimenta para cobrar dos poderes constituídos uma atuação mais efetiva em favor do desenvolvimento de Itaituba.

Hora de virar o disco e mudar o discurso

Agora, que todo mundo já disse o que queria, com ambos os lados ouvindo o que não gostaria, está na hora de mudar o tom desses discursos.
Esse entrevero não tem qualquer utilidade para a comunidade, que aguarda por soluções dos problemas.

Com a independência que caracteriza o nosso trabalho, afirmo que o blog e o Jornal do Comércio prestam irrestrito apoio a esse movimento das entidades, que representa uma parcela significativa da sociedade itaitubense. Entretanto, desestimula esse embate verborrágico que a nada conduz de positivo.

Passado o temporal discursório, que a Câmara e as entidades possam se encontrar com o único objetivo de discutir apenas os assuntos que clamam por soluções.

Isso pode ser feito sem que a seara do Poder Legislativo seja invadida, e sem que se tente diminuir a importância das cobranças da sociedade civil organizada por meio dessas entidades, pois ela tem respaldo da comunidade para reivindicar por ela. Sobretudo quando os poderes constituídos deixam de cumprir seus compromissos para com essa sociedade.

Que fique bem claro que a sociedade sabe que as entidades tem limites que devem ser respeitados, e que os vereadores da Câmara de Itaituba não são figuras intocáveis contra quem não se pode dizer nada, mesmo que isso seja feito com urbanidade.


Nada que uma boa conversa não resolva.

Audiência pública com a Celpa será daqui a pouco

Está marcada para as 19:30 a audiência pública com a Celpa, para discutir os problemas de energia elétrica de Itaituba.

Deverá ser uma longa audiência, porque são muitas as reclamações contra o serviço de qualidade ruim que a empresa presta neste município.

O vereador Iamax Prado, autor do requerimento que convocou a audiência pública é quem vai conduzir os trabalhos.

Rasgaram o Regimento Interno e a LOM

A decisão do presidente da Câmara, vereador Isaac Dias, de colocar para o plenário decidir se a votação sobre a análise do veto da prefeita Eliene Nunes sobre um projeto de lei de autoria do vereador Dirceu Biolchi foi uma fronta ao Regimento Interno e à Lei Orgânica do Município.

O presidente, que teve o apoio explícito do vereador Isaac dias, e implícito dos demais, evocou uma soberania que o plenário não tem, pois não é possível deliberar sobre algo que faz parte do Regimento Interno e sobre a Lei Orgânica do Município, que foram aprovados pela própria Câmara em legislaturas passadas.

Ambos precisam ser revistos, para serem atualizados. Entretanto, o que foi feito na sessão de ontem correspondeu a um desrespeito total a esses instrumentos legais.

A Câmara rasgou o Regimento Interno e a Lei Orgânica, ao apagar das luzes do presente ano legislativo.

terça-feira, dezembro 17, 2013

Isaac respondeu sem perder a compostura

Quem estava na Câmara na manhã de hoje ficou aguardando que o vereador Isaac Dias perdesse totalmente o controle quando fosse falar. Mas, ele manteve a tranquilidade para responder para o presidente dos Sem Teto e para a professora Raimundo Bentes.

Além de apresentar documentos a respeito de fatos que envolvem o presidente, Isaac enfatizou que Jorge está agindo por pura motivação política, citando o nome de um vereador de Belém, totalmente desconhecido em Itaituba, o qual nunca pisou nesta terra.

O senhor Ivo Norman, que é pretenso candidato a deputado federal, do qual Jorge já é cabo eleitoral, seria o motivo de todo esse barulho, disse o vereador.

O importante foi que o vereador Isaac respondeu à altura, sem perder a compostura.

Wescley saiu em defesa do colega

Como presidente do Legislativo, o vereador Wescley Tomaz falou para Jorge Franco, que a tribuna da Câmara tem sido cedida, porque ali é o espaço do povo. Entretanto, criticou o presidente dos Sem Teto pelo fato dele ter usado o espaço de maneira contrário ao que tinha proposto no ofício no qual pediu autorização para falar.

Wescley deixou bem claro, que diante do comportamento de Jorge, a Mesa Diretora poderá negar outros pedidos dele, porque diz uma coisa no documento, e faz outra quando sobe à tribuna.