quarta-feira, novembro 27, 2013

Portos graneleiros investirão R$ 12 milhões em obras no município de Itaituba

Valor Econômico - Com quase um mês e meio de atraso, a Associação dos Terminais Privados do Rio Tapajós (Atap), sediada em Belém, e a Prefeitura de Itaituba chegaram a um acordo para viabilizar a construção de terminais fluviais no rio Tapajós, um empreendimento bilionário considerado um dos mais importantes para o escoamento de grãos do Centro-Oeste para o mercado exterior.
De acordo com o termo de compromisso, seis empresas associadas à Atap – Bunge, Cargill, Hidrovias do Brasil, Unirios (joint venture da Fiagril e Agrosoja), Cianport e Chibatão Navegações – deverão desembolsar cerca de R$ 12 milhões em 15 parcelas iguais a partir da entrega da Licença de Instalação.
O valor é bem menor que os R$ 27 milhões discutidos inicialmente como compensações municipais e estaduais para as obras que colocarão Itaituba no mapa logístico do agronegócio brasileiro.
Mas não isentará a associação de uma longa lista de tarefas, que incluem desde a elaboração de um projeto de aterro sanitário e coleta seletiva até o desenvolvimento de um sistema de captação, tratamento e distribuição de água e o próprio plano diretor do município.
Caberá ainda às empresas a instalação de uma unidade de corpo de bombeiros e de um centro de referência em assistência social, a redução da energia elétrica à população, a reforma do ginásio municipal, a entrega de transformadores para as escolas, a compra de 10 semáforos digitais e uma ambulância.
“Para nós, seria muito mais fácil criar um fundo para execução desses projetos, mas teremos de tocar, nós mesmos, essas obras”, diz o presidente da Atap, Kleber Menezes, citando regras das matrizes das multinacionais, que impedem a transferência de dinheiro a órgãos públicos.
Segundo ele, uma gestora de obras será contratada para executar todos os itens acordados no termo de compromisso.
Apesar da pressa para finalizar os terminais – algumas empresas contam com eles já para o escoamento da safra 2013/14 de grãos -, a demora na assinatura de uma agenda mínima se deu devido à discordância entre a demanda das autoridades locais e o que as empresas queriam ofertar.
Parte das demandas, disse Menezes, eram de relevância questionável ou fora da área de atuação dos empreendimentos, como o asfaltamento de 5 Km de uma via urbana do outro lado do rio.
Com o fim do impasse, as licenças de instalação necessárias para o início das construção dos terminais de transbordo deverão “se tornar prioritárias” na Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará, diz Menezes. Hoje, apenas a Bunge detém esse documento.
A expectativa é que até o fim deste mês a obra se torne pré-operacional. As demais estão em fase de elaboração do Eia-Rima, o estudo de impacto ambiental, ou chamamento de audiência pública.
Os terminais atendem uma antiga reivindicação do setor de agronegócios de Mato Grosso: a criação de uma nova rota para o escoamento da produção agrícola da região. Com o prometido asfaltamento total da BR-163, no trecho Cuiabá-Santarém, e os terminais de transbordo no Tapajós, a safra de grãos poderia ser escoada pela hidrovia Tapajós-Amazonas até Santarém ou Santana (AP), em contraponto aos atuais deslocamentos longos e custosos por rodovias até os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR).
Combinados, os aportes iniciais devem somar R$ 1,3 bilhão, entre terminais e comboios, e será possível transportar pelo rio até 20 milhões de toneladas de grãos por ano do Centro-Oeste para exportação via Atlântico.
Na esteira desses empreendimentos, a Bunge e a Amaggi, empresas do Grupo André Maggi, criaram a Navegações Unidas Tapajós Ltda. (Unitapajós) para escoar grãos originados em Mato Grosso. A joint venture investirá inicialmente R$ 300 milhões para a construção de 90 barcaças e cinco empurradores.

Empresários não foram para a reunião na CDL

 Era para ser uma grande reunião. Entretanto, pouco mais de meia dúzia de pessoas foi até a sede da Câmara de Dirigentes Lojistas na noite de ontem para o que deveria ter sido um encontro importante.

Provavelmente, os convidados estava ocupados demais para dedicar alguns minutos para tratar de assuntos de seus interesses. 
 A CDL convidou todos os que tem comércio ao longo do perímetro urbano da Transamazônica, para tratar do problema dessa via, que pelas péssimas condições, vem causando prejuízos para o comércio ali situado.

Esse tem sido um problema recorrente, em Itaituba. A maioria dos empresários só comparece em reuniões quando tem alguém da SEFA, pois trata de assuntos como multas, e outros diretamente ligados à atividade comercial, como foi lembrado ontem.

O problema é que por causa da falta de interesse da classe empresarial por discutir questões da comunidade, as entidades que os representam deixam de ser mais fortes, diferente do que ocorre em outros municípios, onde essas entidades são ouvidas em tudo que diz respeito ao interesse público.

Quem perde com isso é Itaituba.


P.S. As pessoas das fotos estiverem presente na reunião.





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Dito, mas não feito

 O governo do Estado gosta de colocar em algumas placas, como na obra do hospital regional de Itaituba, a frase DITO E FEITO.

Ainda bem que não colocou na obra do terminal hidroviário. Mas, consta a data da entrega da obra.

Olhando as fotos, o leitor, mesmo o mais otimista, acredita que esse prazo será cumprido?

Claro que não será!

É mais uma promessa de Jatene, cuja imagem não anda nada boa por aqui.

De quebra, sobra para o deputado estadual Hilton Aguiar, que lutou pela obra, e que fez dela um grande motivo de propaganda.

Vai ser entregue antes da eleição, para a qual falta pouco menos de um ano. Mas, com grande atraso. 

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Mídia e mesmice: o Círio é de 2013 ou 2013

Blog do Manuel Dutra
Observação do blog do Jota Parente: Sugiro a leitura integral do texto, principalmente para os colegas repórteres e jornalistas

Quando o “seu” telejornal entra no ar, você já pode antever o que vai assistir como matérias principais. Quando pega um impresso, também: o trânsito que não anda, o assalto à farmácia da esquina e a entrevista como o sargento Salomão, o mensalão, a estrada que o governador vai inaugurar, a milésima denúncia sobre corrupção, a inocência dos tucanos, o buraco na rua do seu bairro e a festa do Círio ou do padroeiro da sua cidade. Sim a festa do Círio, especialmente aqui no Pará, é assunto quase permanente. Tudo ou quase tudo como ontem. Repetição de fatos semelhantes sem novos ângulos, sem análises, o velho dado como novo.

Ontem no FB, assim o amigo Ormano Sousa observou a cobertura do Círio de N. S. da Conceição, em Santarém: “Pelamordedeus!!! Um círio com 160 mil pessoas e os telejornais mostram quase que literalmente as mesmas matérias, com as mesmas entrevistas (sonoras), com as mesmas pessoas. E para quem ainda quiser ver novamente ainda tem na internet. Valha-me Deus!”

Em seguida, eu comentei: “Ormano, o jornalismo precisa urgentemente ser renovado, para dar um fim à mesmice. Uns copiando os outros, e a TV seguindo o modelo global. Uma pena! Tanta coisa a reportar e o que se vê é isso que tu dizes, as mesmas coisas, imagens, sonoras de sempre. Cadê a criatividade e a perspicácia dos repórteres? Cadê a novidade, que é a alma do bom jornalismo? Dessa forma, as reportagens deste ano poderão servir para o ano que vem”. 

Ormano respondeu: “Pelas limitações de digitação não deixei bem claro qdo falei de telejornais. O comentário valeria para os telejornais de uma só emissora que limita suas matérias num "repeteco" constante, com mudanças insignificantes, imperceptíveis. Mas também é válida essa leitura de que todas fazem a mesma coisa, sem criatividade”.

O que o jornalista e professor Ormano Sousa escreveu referente à cobertura do Círio de Santarém, pode ser dito a respeito do mega-Círio de Belém, onde a imprensa afirma haver mais fiéis na romaria do que habitantes na cidade. Ou quase. Todos os anos a mesmíssima coisa. Se você pegar a gravação do Círio de 2012 e disser a alguém que é o de 2013, não fará muita diferença, a não ser a cor do manto da imagem da padroeira, que muda a cada ano, mas só os mais fiéis prestam atenção nesse detalhe.

Percebemos que a mídia tradicional está dizendo a mesma coisa todos os dias, sem acrescentar quase nada ao que já sabemos. Problemas só dos repórteres? Creio que não. Editores, chefes de reportagem e donos de emissoras e jornais parece que estão investindo pesado na mediocridade, fazendo, inclusive, com que jornalistas talentosos caiam na mesmice e na acriticidade, pois esta é bem mais barata do que a boa reportagem. Por isso a mídia tradicional perde espectadores e leitores de modo acelerado.

Bem a propósito, a jornalista santarena, professora na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Alessandra Carvalho, chama a atenção para o artigo que segue, escrito por Carlos Castilho no Observatório da Imprensa, no último dia 25. O título já diz de si: “Não aguento mais a agenda da imprensa”. O artigo começa assim:

“Você leitor(a) vai me desculpar o desabafo e o uso da primeira pessoa no texto, mas não aguento mais a agenda de notícias da imprensa brasileira. É impressionante a mesmice, o viés e a alienação da pauta diária de jornais, emissoras de rádio, telejornais e até as páginas noticiosas na Web. Todos giram em torno dos mesmos temas, os telejornais se repetem em horários diferentes e nas principais notícias fica estampado o viés político-partidário que orienta toda a produção de textos e imagens”.

Prossegue: “Somos obrigados a conhecer detalhes mínimos da situação coronária do deputado José Genoino, somos informados da troca do juiz responsável pelo cumprimento das penas impostas aos mensaleiros, mas não se esclarece o porquê da relevância atribuída a esses temas. Se a notícia é tão importante assim para merecer manchetes e preciosos minutos na TV, o elementar seria explicar a causa da troca de magistrados e da preocupação com o estado de saúde do ex-presidente do PT. Na falta de esclarecimentos, sobram suspeitas sobre o viés da notícia".

"O caso do mensalão é exemplar. Uma cobertura avassaladora digna de um grande desastre natural mostrando que a vingança política superou a lógica do marketing político. O lógico, segundo os manuais, seria minimizar o episódio após a condenação para evitar que a população acabe tendo pena dos detidos. Mas a imprensa, movida pelo desejo cego de tirar o PT do poder, esqueceu de tudo o que é obvio em matéria de cobertura política voltada para o interesse publico”.

Enquanto isso a velha bomba relógio do sistema prisional continua no limbo informativo. Ocaso mensalão teria sido uma oportunidade ótima para que a imprensa resolvesse investigar e mobilizar a opinião pública para a busca de soluções para um problema que é de todos. Mas o que os jornais, revistas e telejornais mais fazem é buscar o escandaloso, distribuir culpas e quase sempre deslocar a questão para envolvimentos político-partidários. Trata-se de um desprezo olímpico pelo que a população sente e deseja.
O caso da saúde pública é outro item que mostra o distanciamento entre o mundo das redações e a realidade das ruas, bairros e favelas. O internamento de uma personalidade recebe tratamento VIP, mas as filas, corredores empilhados de doentes e instalações precárias viraram pé de página.
O caso dos médicos estrangeiros é emblemático. Foi dado mais destaque na imprensa ao corporativismo das associações de classe do que à busca de soluções para o problema das comunidades sem médicos. Agora que as previsões apocalípticas não se concretizaram, o assunto sumiu da pauta quando seria urgente e essencial saber se está funcionando e, em caso positivo, como a torná-lo permanente. Se a medida não funcionou, precisamos saber por quê.
Todo mundo acabou suspeitando que no problema dos médicos estivessem embutidos interesses eleitorais de ambos os lados, mas a imprensa nunca tratou o tema abertamente. Ela poderia ter assumido a posição do público para buscar soluções duradouras e efetivas, por meio de um esforço sistemático e prolongado de produção de informações sem viés partidário ou empresarial.
O trânsito nas grandes capitais é outra questão onde a espetacularização dos congestionamentos já se tornou maçante, por conta da repetição. É um problema nacional, mas só saem reportagens sobre São Paulo, onde o caso é mais grave, mas nem de longe o único. A imprensa está cansada de saber que não adianta só cobrar das autoridades e já deveria ter verificado que ela tem que “meter a mão na massa”, ou seja, partir para a busca de soluções junto com a população, em vez de promover desfiles de especialistas nas páginas e no vídeo.
A sensação de cansaço em relação à agenda da imprensa é causada tanto pela escolha de temas como pela forma de abordá-los por meio da batida técnica do “fulano disse, sicrano disse” (ver “A praga do jornalismo declaratório”). As notícias acabam se transformando numa inócua sucessão de declarações pouco esclarecedoras, algumas flagrantemente falsas mas não contestadas pelo repórter e no geral seguindo um roteiro onde a famosa regra de ouvir os dois lados serve apenas para tentar conferir credibilidade à reportagem , texto ou sonora.
Já deixei de assinar jornais, passo os olhos sobre as páginas noticiosas na Web e assisto aos telejornais mais por rotina do que por interesse. Tento não me irritar com o tipo de noticiário que nos é oferecido, mas nem sempre consigo me conter. Casos como, por exemplo, a repetição de notícias em telejornais, nas edições matutinas, ao meio-dia, no fim da tarde e no início da madrugada. O ritmo industrial de produção de notícias nas principais redes de televisão atropela a necessidade de buscar enfoques diferenciados – e aí caímos na mesmice rotineira.
Poderia continuar desfiando aqui as mazelas do noticiário quotidiano, mas acabaria também me tornando repetitivo e monocórdio. Há dezenas de outros problemas sociais implorando uma ação mais comprometida da imprensa. O mesmo empenho dedicado ao projeto Criança Esperança poderia ser aplicado em questões bem mais complexas como saúde, segurança pública, aposentadorias e mobilidade urbana. É só a imprensa trocar o pedestal político pela sola de sapato, tão decantada nos manuais de redação.

Morre a enciclopédia do futebol

Aos 88 anos, morre ex-jogador Nilton Santos (Foto: Divulgação)
A menos de um ano da Copa do Mundo no Brasil, o futebol cinco vezes campeão do mundo perdeu a sua enciclopédia. Morreu na tarde desta quarta-feira (27), o ex-lateral da seleção brasileira Nilton Santos, aos 88 anos de idade, depois de uma longa luta contra o mal de Alzheimer.
O ex-jogador, carinhosamente chamado de "a enciclopédia do futebol brasileiro", teve complicações respiratórias e acabou perdendo a luta contra a doença, que acompanhou por boa parte de sua vida.
Bicampeão do mundo pelo Brasil em 1958 e 1962, Nilton também atuou pela equipe do Botafogo, seu clube de coração no qual jogou do início ao fim de sua carreira, conquistando títulos como o Campeonato Carioca e o Torneio Rio-São Paulo.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deverá prestar homenagem ao ex-jogador antes da final da Copa do Brasil no jogo entre Flamengo e Atlético-PR, hoje a noite, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. (Band)
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Um dos causos do grande Nilton Santos: Argentina e Brasil jogavam em Buenos Aires,. no começo dos anos 60. Chovia muito. O lateral esquerdo da Argentina sai de campo sujo como um porco, depois de levar um baile de Mané Garrincha.
O treinador da Argentina, bravo porque seu lateral não dava conta de marcar Garrincha, chama-o e mostra Nilton Santos para ele.
O genial lateral brasileiro ia saindo de campo limpo como tinha entrado.
Vai lá, pega na perna daquele jogador, e vê se tu aprendes alguma coisa com ele, disse o técnico argentino para seu atleta.
O Brasil perde na tarde hoje, aquele que foi o precursor do lateral moderno, que ousou avançar e atacar, contrariando determinação dos treinadores de sua época.
Um belo dia da metade do década de 1950, chegou ao Botafogo um ponteiro das pernas tortas, que foi colocado em campo para treinar, no segundo tempo do treino.
O tal ponteiro deu tanto dribla em Nilton Santos, que não era de bater, que ao final do treino chamou o presidente do time alvinegro dizendo: Pelo amor de Deus, contrate esse homem, que eu não quero mais nem treinar contra ele. 
Foi a única  vez que Nilton Santos teve Mané Garrincha como adversário. Dali para frente eles passaram a ser companheiros de equipe, ambos titulares absoluto do Fogão, e pouco mais tarde da seleção brasileira. Os dois viraram compadres e foram grandes amigos.
Nós, os botafoguenses da velha guarda, vamos sentir muito sua falta, grande e eterno craque. Nunca se viu, e parece difícil ver outro lateral esquerdo com sua qualidade. Já não se fazem mais craques como antigamente, e nessa posição, o que mais se vê são jogadores medíocres.
Nilton Santos, além de tudo que foi como craque de bola, foi também, um grande torcedor do Botafogo de Futebol e Regatas.
Saudades, enciclopédia do futebol brasileiro.

Deputado Nélio Aguiar critica gestão PRO SAÚDE no HRBA em Santarém

Após pedido de aprovação para moção de aplausos à atuação do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém feito pela deputada estadual Tetê Santos (PSDB), o deputado Nélio Aguiar (DEM) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) nesta quarta-feira, 27, para dizer que, muito pelo contrário, que PRO SAÚDE, gestora do hospital  não é digna de elogios.

Ele disse que hoje a Pro Saúde, Organização Social (OS), que gerencia o HRBA está mais preocupada em investir em marketing do que nas ações em saúde pública.

 Segundo o parlamentar, o HRBA que recebe do Governo do Estado cerca de R$ 7,5 milhões por mês para fazer saúde pública de qualidade deixa muito a desejar na atenção à saúde da população da região. “Tem uma paciente diagnosticada com câncer de mama que aguarda há quase um mês para iniciar tratamento no HRBA, mas não consegue internar para realizar sua cirurgia, inclusive a família, que vive com muita dificuldade,  já começou a se mobilizar para conseguir recursos entre parentes e amigos para ir em busca de atendimento na rede particular. 

Isso é um absurdo, pois ela é moradora do Oeste do Pará e tem todo o direito constitucional de ter acesso a atendimento de qualidade em sua terra. Este é só um caso entre  tantas outras denúncias que recebemos dos usuários em relação ao atendimento no Hospital Regional do Baixxo Amazonas”, protestou Nélio Aguiar.

O parlamentar disse que no mesmo momento em que as mulheres amargam falta de atenção na saúde pública no HRBA, seus diretores vão às ruas em campanhas de puro marketing.

“Na campanha do Outubro Rosa, o hospital foi pintado de rosa, os diretores foram vestidos de rosa, foram distribuídos panfletos, realizadas caminhadas, corridas, enfim uma grande mobilização de marketing. Mas não existe facilidade no acesso para as mulheres realizarem mamografia, agilidade na realização da biópsia e resultado do histopatológico, nem celeridade na realização da cirurgia das pacientes já diagnosticadas por câncer de mama. 

Pergunto como fica a cabeça dessas mulheres vendo tudo isso, sabendo que se procurarem o hospital em busca do que as campanhas publicitárias informam, não vão encontrar nem médicos para atendê-las, muito menos  agilidade no diagnóstico e tratamento, em caso de doença”, disse Nélio. 

A deputada Ana Cunha (PSDB) reforçou a posição do Dep Nélio Aguiar, enfatizando que é de vital importância que não somente a mulher, mas todo e qualquer cidadão deve ter acesso rápido e de qualidade às ações de saúde.

Não foi porque não quis

Alguns vereadores da base aliada da prefeita Eliene Nunes falaram de uma reunião que tiveram com ela, segunda-feira passada, por ocasião de um café da manhã.

Cinco vereadores não atenderam ao convite da prefeita. Dentre eles, Isaac Dias.

Quando isaac usou a tribuna dirigiu-se à sua colega Célia Martins, afirmando que não foi ao café da manhã por que não quis, e por qualquer outro motivo. Falou que no seu entendimento, esse encontro teve como único objetivo passar a mão na cabeça dos vereadores, e ele não estava disposto a isso.