sexta-feira, março 19, 2010

Expedição Cone Sul

No dia 31 de março estarei saindo em nova aventura de motocicleta pela América do Sul.

A idéia inicial era mandar a moto de balsa e ir de avião para Belém. Mas, os preços cobrados pelas transportadoras são proibitivos. Por isso, eu terei que ir de barco até Santarém, para lá continuar a viagem por água até a capital do estado, acompanhado de minha valente XTZ 125.

Como a partida de Santarém será na sexta, 1º de abril, não sei que horas chegarei a Belém e assim, não sei se seguirei viagem no mesmo dia, ou se terei que dormir lá.

Descerei pela costa brasileira até o Rio Grande do Sul, por onde entrarei no Uruguai, indo até o extremo Sul daquele país, que está entre os menores da América do Sul.

De Montevideo seguirei para Buenos Aires, subindo na direção Norte para cruzar a ponte sobre o Rio Uruguai, em Fray Bentos. De lá entrarei na Argentina, descendo rumo ao Sul, para Buenos Aires.

Depois de conhecer um pouco da capatital portenha seguirei para Córdoba e Mendoza, já rumando na direção do Chile, país no qual seguirei para o Sul, até Santiago e de lá até Concepción, onde aconteceu o terrível terremoto que abalou aquele país foi mais devastador.

Chegando a Concepción decidirei a rota do retorno.

Para concretizar mais essa aventura eu visitei diversos empresários de Itaituba, com o meu projeto debaixo do braço. A eles propus uma parceria, que constou da divulgação de anúncios deles nas páginas do Jornal do Comércio, por uma cota fixa. Quase todos disseram sim, por entenderem que isso não é um passeio, mas, uma busca de conhecimento que vai resultar na produção de um livro cuja primeira parte já está em andamento.

Além dessas parcerias, eu também conto com a colaboração de alguns amigos, que espontâneamente decidiram dar uma força.

Alguns acham que sou corajoso, outros dizem que sou destemido, muitos afirmam que sou louco. Há um pouco de cada. Mas, o que há de mais forte é o desejo de conhecer novas culturas, novos modos de vida, assim como já aconteceu na Expedição Itaituba/Amazônia, realizada por mim e pelo professor Jadir Fank, que durou 54 dias, partindo de Manaus e chegando a Itaituba, contornando a costa do Pacífico.

Meu querido amigo Jadir parece que não vai desta vez, em virtude de seus afazeres, o que eu lamento, porque em dois é sempre melhor.

Esta viagem vai servir de aprendizado para uma jornada muito maior que está sendo preparada com muita calma.

Caetano Magela
LG Materiais Elétricos (Luis Gomes)
CM Motos (Carlos)
Sercont (Antônio Santana)
Império das Modas (Jaime Sousa)
Armarinho Norte (Iraldo Aguiar)
J. R. Agrovariedades (Jozélio)
Comercial Alfa (Jozélio)
Prefeitura de Jacareacanga (Prefeito Raulien Queiroz)
Ouro Minas (Rildo Serrão)
Itacon (Hugo)
Valfredo
Produtos Shyane (Júnior do Colorau)
Posto Campo Verde (Gleison)
Pantual Modas (Antônio Paulino)
Drogaria Pag Menos (Creuza Parente)
Mercadão Auto Peças (João Francisco Vieira)
SM Alvorada (João Dias)
Secretaria Municipal de Educação (Professa Eliene Nunes)
Câmara Municipal de Itaituba (Vereador Hilton Aguiar)
Drogaria Pontual (Batista)
Seme Sefrian
Vereador Dico
Vereador Manuel Dentista
Cálculos Contábeis (Magno e Carlinhos)
Cimaq Yamaha Motos (Afábio Borges)
Maria Lúcia (Minha irmã)
Ótica Tapajós (Patrick Sousa)
Prefeitura Municipal de Itaituba (Prefeito Roselito Soares)
TV Eldorado (Pedro Filho)
TV Tapajoara (Ivan Araújo, Marlúcio Couto e Weliton Lima)


Esses são os parceiros que estão tornado esse desafio em realidade. Terei muitas outras oportunidade para agradecer, mas, desde já, muito obrigado a todos.



Jota Parente

Entrevista com o senador Flexa Ribeiro

Na edição passada do Jornal do Comércio, foi veiculada uma entrevista exclusiva, concedida pela senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a qual eu publico agora.
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A reportagem do Jornal do Comércio conseguiu uma entrevista exclusiva com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), na qual ele fez uma análise do quadro político no Pará, criticou com veemência o governo de Ana Júlia, falou sobre a criação de novos estados e disse que vai disputar a reeleição.

JC - Como o senhor analisa a atual conjuntura política do Pará?

Senador - A população clama urgentemente por socorro, por conta da desassistência deste desgoverno que está aí instalado em nosso Estado. Estamos verificando em nossas viagens pelo interior, que a população foi enganada por um projeto que se mostrou fantasioso: prometeu mudança para melhor e hoje vemos que houve sim mudança, mas para bem pior. Tanto que a relação do PT com os partidos de base que ajudaram a eleger a governadora é extremamente conturbada e todos estão insatisfeitos.

Dia desses ouvi de uma grande liderança, que não teria condições de apoiar a governadora na campanha, por conta da gestão desastrosa que tem feito. Para piorar, estamos vendo uma campanha do medo, pressionando os deputados estaduais para que aprovem um novo empréstimo de R$366 milhões do BNDES. Mas, o Governo já tomou emprestado mais de 2 bilhões de reais e nada fez. O atual governo está endividando o Pará e não realizou nada. Nem prestou contas de onde esse dinheiro está sendo colocado. Isso cria uma instabilidade política forte. E vejo que muita coisa ainda pode mudar até o final deste semestre em relação a alianças.

JC - O que o senhor acha do atual governo do Estado, em relação ao anterior?

Senador - A população deve comparar. O Pará está num atoleiro. Para tirar, é preciso uma tração 4x4. Então vamos comparar os quatro anos de Simão Jatene e os quatro anos de Ana Júlia. No Governo de Jatene, houve gestão. Todos os municípios do Pará foram atendidos, independentemente de coloração partidária. O Pará era avaliado como um dos cinco melhores Estados administrados do Brasil.

Em todas as áreas, o Pará figurava entre os melhores e em crescimento. Hoje, nos quatro anos do atual governo, temos visto exatamente o contrário. Quais foram as obras feitas? Apesar de receber abundantes recursos federais, o Pará é considerado hoje como o de pior administração entre os Estados brasileiros. Em qualquer setor, não há gestão. Seja na saúde, na educação, na segurança, na infra-estrutura. Em todos os setores, o caos impera. E quem sofre com essa falta de cuidado, são as pessoas. A população foi enganada e paga um preço caro. Mas estou contando os dias para 1º de janeiro de 2011, quando o Pará sairá do vermelho.

JC - O senhor acredita, que mesmo no ocaso de seu governo, dada sua grande popularidade, o presidente Lula vai conseguir ser fator determinante na eleição de alguns governadores e isso inclui o Pará?

Senador - Não. O Pará possui peculiaridades que não estão sendo observadas pelo Governo Federal. Houve repasses de recursos, mas a Governadora simplesmente não sabe administrar. Esta semana mesmo eu discursava na tribuna sobre os desmandos da Governadora e o senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, resumiu bem em seu aparte, dizendo: “A governadora Ana Júlia pode ter várias aptidões, mas esta, de governar, infelizmente ela não tem. Pior para o Pará”.

E é exatamente isso. Ela e sua equipe não sabem gerenciar um Estado. Cito como exemplo apenas um dado, que inclusive foi denunciado na tribuna do Senado pelo amigo e companheiro Mário Couto. O Pronasci, que é o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, destinou R$21 milhões para a segurança pública no Pará. O Governo usou apenas R$1,9 milhão e devolveu o restante. Devolveu! Isso mostra a ineficiência, o descaso com o paraense, que sofre com a insegurança. Então, não será uma figura, por mais carismática que seja, que poderá iludir a população novamente.

JC - Como uma grande liderança empresarial e política do Estado, como o senhor vê a tentativa de criar dois novos estados a partir da área do Pará?

Senador - Acho que a reivindicação é justa em relação a se debater mais este tema. Cabe à população decidir. Por isso, fui a favor do plebiscito tanto de Carajás, onde acelerei a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, como apóio também o referendo para a criação do Estado do Tapajós. Acredito que essa é uma questão importante e que deve ser debatida a fundo, até mesmo para servir de alerta aos governos. Não é um assunto para ser decidido nos gabinetes refrigerados de Brasília e sim pela população. Muita gente busca tirar proveito político dessa questão. O primeiro passo é aprovarmos o referendo.

JC - O fato do Pará ser muito grande para ser administrado por um governo que fica quase num dos extremos do seu território, e levando-se em conta que todos os novos estados criados prosperaram, não são motivos para se analisar esse assunto da criação de novas unidades federativas com isenção?

Senador - Em relação ao tamanho do Estado, acho que não é um argumento muito convincente. Não adiantaria repartir as áreas se os recursos não forem aplicados e se os benefícios não chegarem à população. E se, de fato, o que mudar for apenas a bandeira. Não queremos isso e acho que ninguém quer. Precisa existir um projeto concreto de desenvolvimento, força política e cooperação. E isso deverá ser debatido na hora de um referendo. Assim, teremos um debate profundo pela própria população. Devemos agora juntar forças para aprovar o referendo, que é o primeiro passo a ser dado.

JC - Em nível de Congresso Nacional, de que forma o senhor sente a disposição do parlamento de criar novas unidades na federação?

Senador - Existem hoje cerca de quinze projetos para criação de novos Estados tramitando no Congresso Nacional. Este não é um assunto e discussão levantada apenas no Pará, mas sim em todo o Brasil. Por isso, existem parlamentares de diferentes regiões do país engajados nessa questão.JC - Pelo que se sabe, políticos do sul e do sudeste, liderados por São Paulo, são totalmente contra a criação de novos estados, tendo como justificativa a desproporcionalidade na representação. Como o senhor vê essa questão?Senador - O problema não é em relação aos parlamentares do sul e sudeste. Afinal, não haverá desproporção, pois número de congressistas na Câmara é proporcional à população. E no Senado são três representantes por Unidade da Federação. A grande dificuldade que estamos encontrando parte do Governo Federal, ao não permitir que se discuta a criação de novos Estados. E a posição do atual Governo Federal também é longe de ser em apoio à regulamentação que transfere aos Estados a retomada da criação de novos municípios.

JC - O senhor vai tentar renovar seu mandato de senador ou vai ser candidato a deputado federal?

Senador - Tenho a tranqüilidade e consciência que me esforcei ao máximo para cumprir com honra o mandato nesses anos que estive no Senado Federal. E que temos muito trabalho a mostrar e existe um clima político propício para que tenhamos o reconhecimento da população ao decidir pela recondução ao cargo. Qualquer pessoa pode procurar, por exemplo no site Congresso em Foco http://www.congressoemfoco.com.br/) que sou um dos parlamentares com maior presença no Congresso. Ali temos travado uma luta diária e constante em defesa dos interesses do Pará. Apresentei durante o mandato 44 projetos de lei. O projeto é o meio que temos como parlamentares de levar benefícios à população. Foi através de projeto que conseguimos e batalhamos muito pela criação da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), que inclusive foi implantada.

Também apresentei projeto para criação de uma universidade federal para o sul e sudeste do Estado, que chegamos a aprovar no Senado, mas acabou rejeitada na Câmara. Quero continuar essa luta. Também é projeto de minha autoria a criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para Marabá e Santarém. São áreas com incentivos fiscais que vão atrair empresas e gerar milhares de empregos nessas duas regiões. Também apresentei projeto que prevê a oferta de cursinhos pré-vestibular gratuitos para alunos da rede pública de ensino. Outra boa notícia que tivemos ontem mesmo (10/03/2010): o Senado aprovou outro projeto de minha autoria que aumenta de quatro para sete meses o pagamento do seguro-desemprego para trabalhadores que foram demitidos pelo fechamento de empresas do setor florestal, fechadas por ações de combate ao desmatamento.

Todos estes projetos que citei já foram aprovados no Senado e agora falta apenas a Câmara dos Deputados aprovar a proposta para que vire lei. Está na Câmara também um projeto meu que revisa o Código Florestal, permitindo que as áreas já desmatadas possam ser recuperadas com espécies exóticas. Isso daria um ganho de produtividade e geraria milhões de empregos na Amazônia. São algumas lutas que temos travado aqui no Senado e acredito que temos muita coisa a mostrar. Além dos projetos, tenho tido uma atuação forte em defesa da melhoria da infra-estrutura para nosso Estado.

Uma estrada boa é escoamento de produção, é educação, é saúde também. E temos ficado de olho cobrando pela BR-163 e Transamazônica. Aliás, consegui aprovar emenda que incluiu no Plano Nacional de Viação, duas novas ferrovias para o Pará: uma ligando Santarém a Cuiabá, interligando a BR-163 e outra na região de Barcarena e Belém. Estas são algumas das frentes que temos trabalhado. Temos muito que mostrar e estou certo de que o reconhecimento que vejo e ouço nas ruas indica nosso caminho.

Eles comentaram a entrevista com Emílio Piccardo, no JC

Gostei Parente, um abraço ao amigo Emílio e a você também.

Lúcio Freire
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Meio atrasado, mas só hoje li a entrevista do amigo Emílio Piccardo.Todas as histórias contadas por ele lembram uma Itaituba que vivenciava momentos fora da realidade das cidades consideradas normais. Itaituba não foi diferente das cidades onde tinham como economia a produção aurífera.

As cidades produziam muito ouro, quando a sua maior parte era contrabandeado. Naquela época ainda não havia a reforma tributária, Itaituba vivia de pires na mão, se mantendo com os escassos recursos estaduais e federais. Daí não oferecer uma infra-estrutura como energia elétrica, escolas para os filhos das pessoas que vinham de fora ou da própria cidade que visualizavam um futuro melhor.

A saída era investir o dinheiro ganho nos garimpos em outras cidades, como Santarém que chegou a produzir mais ouro que Itaituba sem ter um garimpo se quer.Enfim, Emílio é um comunicador que sempre esteve presente na defesa dos direitos das pessoas. Não vou me alongar, mas quero parabenizá-los pelos bons serviços prestados à nossa Itaituba.

Armando Mendonça

Norton comenta o caso do nome do ginásio

Parente,

É lamentável com o vereador César Aguiar, como advogado, não conheça os trâmites regimentais da Câmara e, pior, constranger o nome da família Couto. Vejamos: caso coloquem ilegalmente o nome de Intimahã Couto, haverá uma celeuma muito grande, com atropelos de competência e aí, vem o pior, a retirada do nome de Intimahã Couto que, e nem o Nelson Furtado, merecem esse tratamento derespeitoso por parte do Vereador César Aguiar. Essa confusão é somente pelo fato DA oposição TER sugerido o nome.

Norton Sussuarana

Pessoal da CGU continua em Itaituba

Os onze servidores da Controladoria Geral da União continuam trabalhando duro na cidade de Itaituba. Eles chegaram quarta-feira da semana passada e não têm data para ir embora.

Até o momento a fiscalização está concentrada na Secretaria Municipal de Educação. A professora Eliene Nunes está à disposição deles, desde que chegaram aqui.

Além da papelada que tem sido olhada, os integrante da CGU têm visitado alguns colégios construídos com verba do FUNDEB. A Escola Gonzaga Barros foi uma das escolhidas para uma visita minuciosa.

Embora não esteja confirmado, o blog levantou hoje, que a fiscalização pode demorar ainda mais duas semanas.

Será?

Blog do Piteira - Confirmado para o próximo dia 25 de março, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA), o julgamento do Recurso Eleitoral (RE) Nº 4.505, que propõe a cassação dos diplomas do prefeito e vice de Itaituba, Roselito Soares e Silvio Macedo, respectivamente, constantes do processo nº 566/2008/34ªZE.

Depois de longa espera, finalmente o processo vai a julgamento. Nele, Roselito e Sílvio são acusados de abuso de poder político e de poder econômico por causa de distribuição de cestas básicas às vésperas do pleito municipal de outubro de 2008.

O parecer do Ministério Público Eleitoral é explicitamente favorável a Valmir Climaco, autor da ação e candidato do PMDB derrotado naquela eleição. Qual será a decisão dos juízes?Todos os principais interessados estarão em Belém nesse dia, com certeza, e o plenário do TRE/PA, idem.

Morreu Miguel do Jaraqui

Blog do Jeso - Uma das mais tradicionais pontos de encontro de amantes e apreciadores de serestas e boleros de Santarém – Miguel do Jaraqui, na travessa Raimundo Fona, no bairro do Mapiri – não abrirá amanhã, sábado, como ocorre há décadas.

É que o Miguel Pereira Vieira, o Miguel do Jaraqui, morreu ontem, no Rio de Janeiro, onde lutava há mais de 30 dias contra um câncer na bexiga.
Estava com 79 anos.

O corpo dele chega amanhã em Santarém, onde será sepultado.

Deixa viúva a senhora Dilma Vieira, com quem teve 10 filhos – 8 mulheres e 2 homens. Cinco deles moram no Rio de Janeiro.