Do Espaço Aberto: (Extraído do blog do jornal o Estdo do Tapajós)
Santarém perdeu nesta quarta-feira um de seus maiores empresários. Morreu vítima de uma parada cardiorespiratória, por volta das 4h da madrugada, no Hospital Porto Dias, em Belém, onde estava internado desde o dia 27 de dezembro passado, o empresário Joaquim da Costa Pereira (na foto, do site NoTapajós).Tinha 80 anos.
Notabilizou-se com um dos maiores comerciantes da região oeste do Pará, mas seus negócios se concentravam em Santarém.Era diretor-presidente da TV Tapajós, que retransmite a Globo em Santarém. O corpo chegou a Santarém na tarde desta quarta-feira e está sendo velado durante todo o dia e a noite. O sepultamento ocorrerrá na manhã de quinta-feira, no cemitério N. Sra. dos Mártires
Um pouco da história do empresário
Uma história de luta e vitóriasJoaquim da Costa Pereira nasceu em Santarém, no dia 30 de outubro de 1929. Ele era o filho mais novo de uma família de 8 filhos. Sua vida de trabalho começou cedo.
Aos 12 anos ele já ajudava ao pai ferreiro mecânico nos serviços leves da oficina. Aos 15 anos, percebeu sua vocação para o comércio e investiu em um pequeno negócio de couro. No ano de 1946 montou sua primeira empresa varejista, a Costa Pereira e Cia, que comercializava estivas em geral.
Suas relações comerciais evoluíram culminando com a criação das firmas J. Costa Pereira e Bar e Fábrica de Gelo São Joaquim, ambas as empresas visavam o abastecimento dos moradores das áreas ribeirinhas de Santarém.
A garra e o espírito empreendedor tornaram-se marcas registradas de Joaquim Pereira, que com o passar dos anos investiu nos mais diversos setores do comércio e no ramo das comunicações. Ele chegou a presidir um grupo de 15 empresas compostas de concessionárias de veículos, locadoras de carros, lojas de ferragens, material elétrico e construção, material de garimpo, gráfica, construtora, presentes finos, jornal, rádio e televisão.Boa parte da juventude de Joaquim Pereira foi dedicada ao trabalho.
Para o empresário os melhores anos e produção de um homem são quando existe entusiasmo e saúde. Em diversos momentos trocou o lazer pelo ofício. Aproveitou um dos ciclos mais importantes da economia da região, o do ouro, para formar um patrimônio que lhe permitisse tranqüilidade no futuro. “Aprendi desde cedo que a lei da prosperidade é ganhar muito e gastar apenas o necessário. Sempre pratiquei essa filosofia”, dizia.
O primeiro jornal impresso em Santarém ‘O Tapajós’ que funcionou de 1986 a 1994 também foi fundado por Joaquim Pereira.Dentre seus investimentos destaca-se o Sistema Tapajós de Comunicação, composto pela TV Tapajós, emissora geradora afiliada a Rede Globo, a Rádio Tapajós/ 94 FM e o Portal Notapajos.com, afiliado a Globo.com. Nos negócios contou com o apoio dos filhos e principalmente de sua esposa Dona Vera Pereira.
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Meu comentário: Tive a oportunidade de trabalhar em duas das empresas de Joaquim da Costa Pereira. A primeiro foi o jornal O Tapajós, citado na matéria veiculada pelo blog o Estado do Tapajós, acima, e a TV Tapajós. Em ambas, meu contato foi sempre muito mais direto com sua filha, Vânia, que comandava o jornal e continua no comando da TV Tapajós.
A todos os membros da família Pereira, o nosso mais profundo pesar por essa perda irreparável, em meu nome e em nome de minha família.
quarta-feira, janeiro 06, 2010
terça-feira, dezembro 22, 2009
Boas Festas!
Deu Jatene
A enquete que o blog fez, encerrada semana passada, apresentou o seguinte resultado:
1º Simão Jatene - 31%
2º Jader Barbalho - 25%
3º Almir Gabriel - 20%
4º Ana Júlia - 15%
5º Anivaldo Vale - 8%
Obs. Quando a enquete foi lançada o PSDB ainda não tinha definido o nome de seu pré-candidato. Almir Gabriel ainda estava no ninho tucano e Jatene ainda lutada pela indicação de seu nome.
Pouco depois que a enquete passou a ser veiculada, o blog recebeu algumas reclamações de simpatizantes da candidatura do empresário do ramo madeireiro, Luis Carlos Tremonte, cujo nome, por lapso, não foi incluído.
Como depois que é cravada a primeira intenção de voto não é mais possível editar a enquete, não houve como reparar essa falha, pela qual o blog pede desculpa. Como esta foi apenas a primeira enquete, o nome de Tremonte estará presente nas próximas.
1º Simão Jatene - 31%
2º Jader Barbalho - 25%
3º Almir Gabriel - 20%
4º Ana Júlia - 15%
5º Anivaldo Vale - 8%
Obs. Quando a enquete foi lançada o PSDB ainda não tinha definido o nome de seu pré-candidato. Almir Gabriel ainda estava no ninho tucano e Jatene ainda lutada pela indicação de seu nome.
Pouco depois que a enquete passou a ser veiculada, o blog recebeu algumas reclamações de simpatizantes da candidatura do empresário do ramo madeireiro, Luis Carlos Tremonte, cujo nome, por lapso, não foi incluído.
Como depois que é cravada a primeira intenção de voto não é mais possível editar a enquete, não houve como reparar essa falha, pela qual o blog pede desculpa. Como esta foi apenas a primeira enquete, o nome de Tremonte estará presente nas próximas.
Salar
A volta da América do Sul, de moto - A Expedição, tintim por tintim - Capítulo 19
Hotéis caros, hoteis mais em conta e pousadas da pequena San Pedro de Atacama (Chile) estavam quase todos lotados naquele 11 de novembro de 2008. Chegamos a um hotel com uma entrada simples, mas, por dentro percebia-se que o preço não devia ser dos menores. dito e feito! O recepcionista nos informou que um apartamento duplo custava 80 euros, totalmente fora do nosso orçamento.
Depois de percorrer a cidade quase toda - e não deu muito trabalho, porque San Pedro é bem pequena - encontramos um lugar que tinha dois quartos individuais desocupados, ao preço para lá de convidativo: U$ 7,00 (sete dólares americanos) por pessoa. Aquilo foi um verdadeiro achado, um milagre, pois até lá estava repleto de gringos. Ficamos muito contentes, pois já estava começando a cair a temperatura.
San Pedro (2.440 metros acima do nível do mar), por ficar no meio do deserto de Atacama, o mais alto e mais árido do mundo, tem a conhecida, brusca e perigosa mudança de temperatura, ou amplitude têrmica. De dia faz calor, enquanto à noite o termômetros despenca. A amplitude térmica pode de ir de 0º pela parte da noite a 40º durante o dia. Nós já tínhamos vivido essa experiência, sentindo na pele os rigores de tão grandes variações de temperatura. Àquela altura, eu e o Jadir já tínhamos aprendido a lição. Jamais voltaríamos a anoitecer pliotando nossas motos no deserto.
Mesmo sendo muito pequena, São Pedro de Atacama tem em seu passado uma rica e vasta história. Os primeiros habitantes se instalaram num oásis há cerca de 11 mil anos. Deixaram de ser nômades, desenvolveram a agricultura e a irrigação artificial. No século passado foram cavados alguns poços profundos para abastecer de água a população e os visitantes. Existe um pouco de verde, de algumas centenas de árvores. Os moradores de lá sabem que precisam fazer uso racional da água e passam isso para os visitantes. Nos banheiros a gente encontra uma advertência em placas bem legíveis com os dizeres: economize água. Lembre-se que estamos no deserto.
Pessoas conscientes que somos a respeito da importância do uso racional de qualquer bem da natureza, tomamos um bom banho, cuidando para não demorar mais do que o estritamente necessário. Água quente, pois já fazia um frio que incomodava. Saímos para jantar por volta da sete horas da noite, tentando encontrar um lugar onde fosse servida uma boa comida, se possível, com preço razoável. E foi nesse particular que nos demos muito mal.
Paramos num restaurante que funcionava numa construção rústica, atendendo às exigências do gosto de quem vai lá para gastar muito. Até hoje nos perguntamos por que não fomos procurar um lugar mais em conta. Antes de olhar o cardápio o Jadir começou perguntando o que havia para beber. Como a atendente já tinha sido informada por nós, que éramos brasileiros, foi logo dizendo que havia caipirinha. O Jadir pediu uma, e depois outra. Eu, que não bebo nada que contenha alcoól, contentei-me com uma coca em lata.
Pedimos a comida, que estava bem deliciosa, a qual devoramos sem demora, pois a gente estava com o café da manhã, naquele dia. O susto veio na hora que pedimos a conta. Eu quase caí para trás, pois, convertando para o nosso Real, pagamos o equivalente a R$ 62,00. Só o preço da caipirinha, que a gente só ficou sabendo na hora de pagar, pois imaginávamos que fosse parecido com o Brasil, custou R$ 14,00.
A moça que nos atendeu ainda informou que se a gente quisesse poderia dar a ela uma gorjeta de dez por cento do valor da conta. Eu, que já estava para lá de zangado com aqueles valores, disse que não queria dar gorjeta. Ela não achou a menor graça na minha atitude, acostumada que estava de receber gordas recompensas dos gringos, os outros gringos.
Depois de uma boa noite de sono levantamos pouco depois das seis e meia da manhã. No hotel tomamos um café reforçado, que daria para garantir até bem mais adiante. Sabíamos que não encontráriamos nenhuma casa por muitos quilômetros. Às oito horas já estávamos na fila da aduana chilena, não demorando muito para sermos liberados. Dali percorreríamos 160 quilômetros até a fronteira com a Argentina, em Paso de Jama.
Cinquenta e cinco quilômetros ao sul de San Pedro encontramos o primeira grande salina, o Salar Atacama, onde tiramos muitas fotos e fizemos algumas filmagens. É um enorme deserto de sal, até onde a vista alcança. Achamos que encontraríamos água em estado líquido, pois foi isso que vimos. Porém, quando chegamos ao local e tocamos, vomos que se tratava de água salgada congelada, sobre a qual andamos.
No trecho de San Pedro de Atacama até a fronteira com a Argentina passamos muito frio. Não dispúnhamos de termômetros, mas, com a água salgada estando congelada dá para fazer uma idéia. Além desse, outro incoveniente que nos atrapalhou muito foi o vento forte lateral que soprava. Houve momentos em que, tanto eu quanto o Jadir pensamos que seríamos jogado para fora da estrada, tal a violência.
Quando estávamos saindo da Salar de Ataca-ma passou uma carreta com placa de Chapecó, Santa Catarina. O Jadir conhecia a empresa e disse que talvez conhecesse o motorista. E não é que conhecia mesmo!
Encontramos o carreteiro em Paso de Jama e, para maior surpresa o cara era da Itapiranga, terra do Jadir. Aí, rolou uns bons minutos de conversa até a gente ser liberado para seguir em frente.
Nosso destino era San Salvador de Jujuy, no norte da Argentina. Seguimos adiante, ganhando o máximo de terreno, percorrendo ainda muitos quilômetros do deserto de Atacama, encontrando algumas criações de lhamas.
No caminho encontramos diversas outros salares, sendo que em um deles havia até máquinas trabalhando e nós não enxergávamos o final. Também encontramos diversas manadas de jumentos selvagens vivendo numa vegetação rasteira que antecede os pampas.
Almoçamos em Rio Chico, depois de uma e meia da tarde. No posto de combustível, onde fomos abastecer, o frentista com cara e modos de poucos amigos, enquanto eu me esforçava para mandar para brasa no melhor do meu portunhol, disse que eu falava como boliviano. Até hoje não sei se aquilo foi um elogio ou uma crítica azeda, parecendo-me muito mais provável a segunda hipótese.
Dentro de três horas e meia nós estaríamos entrando na bonita e muito bem cuidada cidade de San Salvador de Jujuy, capital da província do mesmo nome, onde a moto do Jadir viria a passar por mais uma manutenção.
Publicado na edição 95 de Jornal do Comércio, que está circulando hoje
Depois de percorrer a cidade quase toda - e não deu muito trabalho, porque San Pedro é bem pequena - encontramos um lugar que tinha dois quartos individuais desocupados, ao preço para lá de convidativo: U$ 7,00 (sete dólares americanos) por pessoa. Aquilo foi um verdadeiro achado, um milagre, pois até lá estava repleto de gringos. Ficamos muito contentes, pois já estava começando a cair a temperatura.
San Pedro (2.440 metros acima do nível do mar), por ficar no meio do deserto de Atacama, o mais alto e mais árido do mundo, tem a conhecida, brusca e perigosa mudança de temperatura, ou amplitude têrmica. De dia faz calor, enquanto à noite o termômetros despenca. A amplitude térmica pode de ir de 0º pela parte da noite a 40º durante o dia. Nós já tínhamos vivido essa experiência, sentindo na pele os rigores de tão grandes variações de temperatura. Àquela altura, eu e o Jadir já tínhamos aprendido a lição. Jamais voltaríamos a anoitecer pliotando nossas motos no deserto.
Mesmo sendo muito pequena, São Pedro de Atacama tem em seu passado uma rica e vasta história. Os primeiros habitantes se instalaram num oásis há cerca de 11 mil anos. Deixaram de ser nômades, desenvolveram a agricultura e a irrigação artificial. No século passado foram cavados alguns poços profundos para abastecer de água a população e os visitantes. Existe um pouco de verde, de algumas centenas de árvores. Os moradores de lá sabem que precisam fazer uso racional da água e passam isso para os visitantes. Nos banheiros a gente encontra uma advertência em placas bem legíveis com os dizeres: economize água. Lembre-se que estamos no deserto.
Pessoas conscientes que somos a respeito da importância do uso racional de qualquer bem da natureza, tomamos um bom banho, cuidando para não demorar mais do que o estritamente necessário. Água quente, pois já fazia um frio que incomodava. Saímos para jantar por volta da sete horas da noite, tentando encontrar um lugar onde fosse servida uma boa comida, se possível, com preço razoável. E foi nesse particular que nos demos muito mal.
Paramos num restaurante que funcionava numa construção rústica, atendendo às exigências do gosto de quem vai lá para gastar muito. Até hoje nos perguntamos por que não fomos procurar um lugar mais em conta. Antes de olhar o cardápio o Jadir começou perguntando o que havia para beber. Como a atendente já tinha sido informada por nós, que éramos brasileiros, foi logo dizendo que havia caipirinha. O Jadir pediu uma, e depois outra. Eu, que não bebo nada que contenha alcoól, contentei-me com uma coca em lata.
Pedimos a comida, que estava bem deliciosa, a qual devoramos sem demora, pois a gente estava com o café da manhã, naquele dia. O susto veio na hora que pedimos a conta. Eu quase caí para trás, pois, convertando para o nosso Real, pagamos o equivalente a R$ 62,00. Só o preço da caipirinha, que a gente só ficou sabendo na hora de pagar, pois imaginávamos que fosse parecido com o Brasil, custou R$ 14,00.
A moça que nos atendeu ainda informou que se a gente quisesse poderia dar a ela uma gorjeta de dez por cento do valor da conta. Eu, que já estava para lá de zangado com aqueles valores, disse que não queria dar gorjeta. Ela não achou a menor graça na minha atitude, acostumada que estava de receber gordas recompensas dos gringos, os outros gringos.
Depois de uma boa noite de sono levantamos pouco depois das seis e meia da manhã. No hotel tomamos um café reforçado, que daria para garantir até bem mais adiante. Sabíamos que não encontráriamos nenhuma casa por muitos quilômetros. Às oito horas já estávamos na fila da aduana chilena, não demorando muito para sermos liberados. Dali percorreríamos 160 quilômetros até a fronteira com a Argentina, em Paso de Jama.
Cinquenta e cinco quilômetros ao sul de San Pedro encontramos o primeira grande salina, o Salar Atacama, onde tiramos muitas fotos e fizemos algumas filmagens. É um enorme deserto de sal, até onde a vista alcança. Achamos que encontraríamos água em estado líquido, pois foi isso que vimos. Porém, quando chegamos ao local e tocamos, vomos que se tratava de água salgada congelada, sobre a qual andamos.
No trecho de San Pedro de Atacama até a fronteira com a Argentina passamos muito frio. Não dispúnhamos de termômetros, mas, com a água salgada estando congelada dá para fazer uma idéia. Além desse, outro incoveniente que nos atrapalhou muito foi o vento forte lateral que soprava. Houve momentos em que, tanto eu quanto o Jadir pensamos que seríamos jogado para fora da estrada, tal a violência.
Quando estávamos saindo da Salar de Ataca-ma passou uma carreta com placa de Chapecó, Santa Catarina. O Jadir conhecia a empresa e disse que talvez conhecesse o motorista. E não é que conhecia mesmo!
Encontramos o carreteiro em Paso de Jama e, para maior surpresa o cara era da Itapiranga, terra do Jadir. Aí, rolou uns bons minutos de conversa até a gente ser liberado para seguir em frente.
Nosso destino era San Salvador de Jujuy, no norte da Argentina. Seguimos adiante, ganhando o máximo de terreno, percorrendo ainda muitos quilômetros do deserto de Atacama, encontrando algumas criações de lhamas.
No caminho encontramos diversas outros salares, sendo que em um deles havia até máquinas trabalhando e nós não enxergávamos o final. Também encontramos diversas manadas de jumentos selvagens vivendo numa vegetação rasteira que antecede os pampas.
Almoçamos em Rio Chico, depois de uma e meia da tarde. No posto de combustível, onde fomos abastecer, o frentista com cara e modos de poucos amigos, enquanto eu me esforçava para mandar para brasa no melhor do meu portunhol, disse que eu falava como boliviano. Até hoje não sei se aquilo foi um elogio ou uma crítica azeda, parecendo-me muito mais provável a segunda hipótese.
Dentro de três horas e meia nós estaríamos entrando na bonita e muito bem cuidada cidade de San Salvador de Jujuy, capital da província do mesmo nome, onde a moto do Jadir viria a passar por mais uma manutenção.
Publicado na edição 95 de Jornal do Comércio, que está circulando hoje
Valmir diz que não pedirá votos para Ana Júlia, mesmo que o PMDB coligue com o PT, de novo
Na primeira parte da entrevista que concedeu ao Jornal do Comércio, na edição passada, o empresário Valmir Climaco ateve-se, basicamente, às questões relativas ao setor madeireiro, dando ênfase especial à necessidade de se parar com o desmatamento. Nesta edição, na segunda parte ele aborda o atual momento vivido pelo setor mineral e no final não poderia deixar de falar de política, referindo-se de modo especial sobre a sucessão para o governo do Estado. Ele afirma com todas as letras, que não acompanhará seu partido, o PMDB, caso o mesmo volte a coligar com a governadora Ana Júlia na próxima eleição.
JC - Qual é a situação atual do setor mineral desta região?
Valmir - Na década de 80 o município de Itaituba chegou a produzir duas toneladas de ouro por mês. Já nos anos de 2007 e alguns meses de 2008 eu creio que a produção mensal não chegou a 200 quilos. Entretanto, pelas informações que a gente tem, nestes últimos meses do ano que está terminando, essa produção deverá ficar entre 500 e 600 quilos por mês, num aumento grande no movimento. Isso é resultado de investimentos que estão sendo feitos. Por exemplo: No Crepurizinho, o empresário Ney, de Poconé, Mato Grosso, implantou uma micro mineradora na qual investiu mais de R$ 3 milhões.
Atualmente ele está extraindo uma média de 35 quilos de ouro por mês, tudo dentro dos modernos padrões, tudo legalizado, sem comprometer em nada o meio ambiente. O Joaquim Carlos Lima está instalando uma planta igual à do Ney, no garimpo Bom Jardim; até o final deste ano deverá funcionar uma planta de minha propriedade e outra, também minha, deverá estar funcionando até o meio do ano de 2010.
Conversando com o Seme Sefrian, secretário municipal de meio ambiente, a gente chegou à conclusão de que ate´o final do ano de 2010 a região estará produzindo cerca de 200 quilos de ouro, somente com essas micro mineradoras. Quem sair para fazer um vôo sobre a região de garimpos vai ver que de cada 100 pistas, 60 já estão roçadas, tem gente colocando maquinário.
Eu acredito que quando tudo isso estiver em fase de produção, Itaituba vai produzir de 600 a 700 quilos de ouro por mês, já em 2010. Dá para chegar a 900 ou 1.000 quilos mensais.
Neste momento, um ponto fundamental é a regularização dessa atividade por parte do governo, o qual precisa reconhecer que o setor de garimpagem e de mineração não é responsável pela destruição da Amazônia. Trata-se de uma atividade que dá lucro para a região, gera empregos, gera divisas para o país.
Nesse particular da geração de empregos, cito o exemplo do garimpo Bom Jesus, que chegou a ter 800 homens trabalhando lá dentro este ano, numa área na qual o desmatamento total foi de no máximo cinco hectares. No momento ainda há mais de 400 pessoas. Esse pessoal todo tem família em Itaituba, para onde manda o dinheiro que ganha. Não é todo município do sul ou do sudeste que tem injetados em sua economia, montante relativo a 200 ou 300 quilos de ouro todo mês. Voltaram a produzir os garimpos do Surubim, do Rosa de Maio, do seu Tomás Aquino e vário outros. O ouro bateu a casa dos R$ 60,00.
JC - O preço atual do ouro compensa...
Valmir - Compensa, sim. Hoje a gente tem a vantagem de pesquisar. De primeiro a gente metia a cara para explorar um barranco, sem saber se iria encontrar ouro, ou não. Hoje a gente bota três homens na frente, vai com o malquinário atrás e descobre onde tem ouro. E com essa crise internacional que ainda está deixando a economia de diversos países ricos desacelerada, o ouro voltou a ser o ativo mais atraente. Eu acredito que nós temos de 20 a 30 empresas estrangeiras pesquisando na região do Tapajós. Na região do Tocantinzinho foi descoberta uma grande jazida de ouro, que eu não sei dizer de quantas toneladas é, mas, sei que é grande. É a maior do Tapajós, descoberta até agora.
JC - No seu garimpo, no Bom Jesus, continua a parceria com a Dourave?
Valmir - Continua, sim, nossa parceria com a Dourave, do Sérgio Aquino. Já foram feitas muitas pesquisas, os resultados tem sido muito animaadores e com certeza, lá vai funcionar uma grande mina. A crise da economia mundial atrasou um pouco, porque a maioria dos investimentos em pesquisa foi suspensa. Isso vai retardar um pouco a implantação de uma planta no Bom Jesus, que estava prevista, mais ou menos para meados de 2010, antes da crise. Entetanto, os trabalhos de pesquisa continuam sendo realizados e eu tenho certeza que o resultado vai ser dos melhores. É possível que demore de um ano a um ano e meio para que uma mineração industrial seja implantada lá.
JC - Tudo isso é muito bom, Valmir, mas, uma hora dessas o ouro vai acabar e o município precisa estar preparado...
Valmir - Sim. Uma hora dessas deverá acabar, mas, isso ainda vai demorar um bocado. O que vai ficando cada vez mais difícil é a garimpagem manual. Aí entra a mineração mecanizada, que é o que está acontecendo no Tapajós. Em Minas Gerais há o exemplo da empresa Morro Velho, que vem explorando ouro a uma profundidade de 1.200 a 1.500 metros de profundidade, com possibilidade de trabalhar por mais 600 anos, ou mais. Aqui, o trabalhos das mineradoras mal começou.
Na primeira parte da entrevista que concedeu ao Jornal do Comércio, na edição passada, o empresário Valmir Climaco ateve-se, basicamente, às questões relativas ao setor madeireiro, dando ênfase especial à necessidade de se parar com o desmatamento. Nesta edição, na segunda parte ele aborda o atual momento vivido pelo setor mineral e no final não poderia deixar de falar de política, referindo-se de modo especial sobre a sucessão para o governo do Estado. Ele afirma com todas as letras, que não acompanhará seu partido, o PMDB, caso o mesmo volte a coligar com a governadora Ana Júlia na próxima eleição.
POLÍTICA
JC - Como vai sua atividade política?
Valmir - A política é uma coisa que está no sangue. Eu estou observando como fica o jogo para o ano de 2010, quando teremos eleição para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. Com certeza o PMDB deverá vir com nosso líder maior, o deputado Jader Barbalho, que eu espero que seja o nosso candidato a governador.
O PMDB nesta região se fortaleceu muito nos últimos dois anos e hoje temos um partido muito forte aqui.
O momento é muito bom para o PMDB, tanto em nível de Brasil, quanto no Estado do Pará, onde o deputado Jader Barbalho aparece muito bem nas pesquisas, o que nos deixa otimistas quanto à sua participação na próxima eleição para o governo. Assim acontecendo, não tenho dúvidas de que a gente vai lançar um candidato a deputado estadual e outro a deputado federal aqui da região, podendo isso passar por negociação com os partidos que deverão fazer parte da coligação do PMDB na próxima eleição.
JC - Você entende que este é o momento; que não existe razão para o seu partido não ter candidato ao governo do Estado.
Valmir - Até porque, se o PMDB não lançar candidato a governador o partido vai ficar desmoralizado. Se nós temos um candidato com a maioria das intenções de voto, bem à frente, se temos a presidência da Assembléia Legislativa, se temos diversos deputados estaduais, qual seria a razão para não termos um candidato cabeça de chapa?
Uma coisa que eu afirmo é que este Estado não aguenta mais quatro anos com essa governadora, que não tem feito uma boa administração e que não tem olhado para o nosso município. Qual a grande obra do governo de Ana Júlia em Itaituba? Será que ela vai transformar o Estado, incluindo Itaituba, num canteiro de obras? A gente tem que tirar o chapéu par o governo do presidente Lula. Se você for para a divisa com o Amazonas vai encontrar um grande número de equipamentos trabalhando na estrada. A mesma coisa acontece na estrada para o Mato Grosso e para Santarém.
JC - E se por ventura o PMDB acompanhar Ana Júlia na eleição para o governo do Estado, de novo?
Valmir - Eu faço política com o meu dinheiro, gastando o meu tempo. Não é dinheiro do PMDB, nem do deputado Jader Barbalho, para o qual espero pedir votos na próxima eleição para o governo do Pará. Sou partidário e sou leal. Mas, nesse barco eu não entro. Nâo sento à mesa para conversar com o PT, mesmo porque eu atribuo grande parte da culpa por eu não ser prefeito de Itaituba, atualmente, ao Partido dos Trabalhadores.
Eu fiz um acordo em 2006 com o PT, via Afábio Borges, que não cumpriu o que tínhamos acertado. Em 2008 ele lançou-se candidato a prefeito, tirou uma mixaria de votos, o que com certeza nos atrapalhou. A gente precisa ter aliados com os quais se possa conversar com franqueza, cedendo de um lado e de outro; não, aliados que não cedem.
Não podemos apenas fazer escada para os outros subirem. É preciso que haja parceria, de fato. Parceria tem que ser uma via de mão dupla, onde um ajuda o outro, um cede aqui, o outro cede ali. Parceria que só benefecia um lado não serve. É o exemplo do que está acontecendo no governo do Estado. O PMDB ajudou a eleger a governadora, mas foi colocado de lado.
Publicado na edição do Jornal do Comércio que está circulando hoje
JC - Qual é a situação atual do setor mineral desta região?
Valmir - Na década de 80 o município de Itaituba chegou a produzir duas toneladas de ouro por mês. Já nos anos de 2007 e alguns meses de 2008 eu creio que a produção mensal não chegou a 200 quilos. Entretanto, pelas informações que a gente tem, nestes últimos meses do ano que está terminando, essa produção deverá ficar entre 500 e 600 quilos por mês, num aumento grande no movimento. Isso é resultado de investimentos que estão sendo feitos. Por exemplo: No Crepurizinho, o empresário Ney, de Poconé, Mato Grosso, implantou uma micro mineradora na qual investiu mais de R$ 3 milhões.
Atualmente ele está extraindo uma média de 35 quilos de ouro por mês, tudo dentro dos modernos padrões, tudo legalizado, sem comprometer em nada o meio ambiente. O Joaquim Carlos Lima está instalando uma planta igual à do Ney, no garimpo Bom Jardim; até o final deste ano deverá funcionar uma planta de minha propriedade e outra, também minha, deverá estar funcionando até o meio do ano de 2010.
Conversando com o Seme Sefrian, secretário municipal de meio ambiente, a gente chegou à conclusão de que ate´o final do ano de 2010 a região estará produzindo cerca de 200 quilos de ouro, somente com essas micro mineradoras. Quem sair para fazer um vôo sobre a região de garimpos vai ver que de cada 100 pistas, 60 já estão roçadas, tem gente colocando maquinário.
Eu acredito que quando tudo isso estiver em fase de produção, Itaituba vai produzir de 600 a 700 quilos de ouro por mês, já em 2010. Dá para chegar a 900 ou 1.000 quilos mensais.
Neste momento, um ponto fundamental é a regularização dessa atividade por parte do governo, o qual precisa reconhecer que o setor de garimpagem e de mineração não é responsável pela destruição da Amazônia. Trata-se de uma atividade que dá lucro para a região, gera empregos, gera divisas para o país.
Nesse particular da geração de empregos, cito o exemplo do garimpo Bom Jesus, que chegou a ter 800 homens trabalhando lá dentro este ano, numa área na qual o desmatamento total foi de no máximo cinco hectares. No momento ainda há mais de 400 pessoas. Esse pessoal todo tem família em Itaituba, para onde manda o dinheiro que ganha. Não é todo município do sul ou do sudeste que tem injetados em sua economia, montante relativo a 200 ou 300 quilos de ouro todo mês. Voltaram a produzir os garimpos do Surubim, do Rosa de Maio, do seu Tomás Aquino e vário outros. O ouro bateu a casa dos R$ 60,00.
JC - O preço atual do ouro compensa...
Valmir - Compensa, sim. Hoje a gente tem a vantagem de pesquisar. De primeiro a gente metia a cara para explorar um barranco, sem saber se iria encontrar ouro, ou não. Hoje a gente bota três homens na frente, vai com o malquinário atrás e descobre onde tem ouro. E com essa crise internacional que ainda está deixando a economia de diversos países ricos desacelerada, o ouro voltou a ser o ativo mais atraente. Eu acredito que nós temos de 20 a 30 empresas estrangeiras pesquisando na região do Tapajós. Na região do Tocantinzinho foi descoberta uma grande jazida de ouro, que eu não sei dizer de quantas toneladas é, mas, sei que é grande. É a maior do Tapajós, descoberta até agora.
JC - No seu garimpo, no Bom Jesus, continua a parceria com a Dourave?
Valmir - Continua, sim, nossa parceria com a Dourave, do Sérgio Aquino. Já foram feitas muitas pesquisas, os resultados tem sido muito animaadores e com certeza, lá vai funcionar uma grande mina. A crise da economia mundial atrasou um pouco, porque a maioria dos investimentos em pesquisa foi suspensa. Isso vai retardar um pouco a implantação de uma planta no Bom Jesus, que estava prevista, mais ou menos para meados de 2010, antes da crise. Entetanto, os trabalhos de pesquisa continuam sendo realizados e eu tenho certeza que o resultado vai ser dos melhores. É possível que demore de um ano a um ano e meio para que uma mineração industrial seja implantada lá.
JC - Tudo isso é muito bom, Valmir, mas, uma hora dessas o ouro vai acabar e o município precisa estar preparado...
Valmir - Sim. Uma hora dessas deverá acabar, mas, isso ainda vai demorar um bocado. O que vai ficando cada vez mais difícil é a garimpagem manual. Aí entra a mineração mecanizada, que é o que está acontecendo no Tapajós. Em Minas Gerais há o exemplo da empresa Morro Velho, que vem explorando ouro a uma profundidade de 1.200 a 1.500 metros de profundidade, com possibilidade de trabalhar por mais 600 anos, ou mais. Aqui, o trabalhos das mineradoras mal começou.
Na primeira parte da entrevista que concedeu ao Jornal do Comércio, na edição passada, o empresário Valmir Climaco ateve-se, basicamente, às questões relativas ao setor madeireiro, dando ênfase especial à necessidade de se parar com o desmatamento. Nesta edição, na segunda parte ele aborda o atual momento vivido pelo setor mineral e no final não poderia deixar de falar de política, referindo-se de modo especial sobre a sucessão para o governo do Estado. Ele afirma com todas as letras, que não acompanhará seu partido, o PMDB, caso o mesmo volte a coligar com a governadora Ana Júlia na próxima eleição.
POLÍTICA
JC - Como vai sua atividade política?
Valmir - A política é uma coisa que está no sangue. Eu estou observando como fica o jogo para o ano de 2010, quando teremos eleição para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. Com certeza o PMDB deverá vir com nosso líder maior, o deputado Jader Barbalho, que eu espero que seja o nosso candidato a governador.
O PMDB nesta região se fortaleceu muito nos últimos dois anos e hoje temos um partido muito forte aqui.
O momento é muito bom para o PMDB, tanto em nível de Brasil, quanto no Estado do Pará, onde o deputado Jader Barbalho aparece muito bem nas pesquisas, o que nos deixa otimistas quanto à sua participação na próxima eleição para o governo. Assim acontecendo, não tenho dúvidas de que a gente vai lançar um candidato a deputado estadual e outro a deputado federal aqui da região, podendo isso passar por negociação com os partidos que deverão fazer parte da coligação do PMDB na próxima eleição.
JC - Você entende que este é o momento; que não existe razão para o seu partido não ter candidato ao governo do Estado.
Valmir - Até porque, se o PMDB não lançar candidato a governador o partido vai ficar desmoralizado. Se nós temos um candidato com a maioria das intenções de voto, bem à frente, se temos a presidência da Assembléia Legislativa, se temos diversos deputados estaduais, qual seria a razão para não termos um candidato cabeça de chapa?
Uma coisa que eu afirmo é que este Estado não aguenta mais quatro anos com essa governadora, que não tem feito uma boa administração e que não tem olhado para o nosso município. Qual a grande obra do governo de Ana Júlia em Itaituba? Será que ela vai transformar o Estado, incluindo Itaituba, num canteiro de obras? A gente tem que tirar o chapéu par o governo do presidente Lula. Se você for para a divisa com o Amazonas vai encontrar um grande número de equipamentos trabalhando na estrada. A mesma coisa acontece na estrada para o Mato Grosso e para Santarém.
JC - E se por ventura o PMDB acompanhar Ana Júlia na eleição para o governo do Estado, de novo?
Valmir - Eu faço política com o meu dinheiro, gastando o meu tempo. Não é dinheiro do PMDB, nem do deputado Jader Barbalho, para o qual espero pedir votos na próxima eleição para o governo do Pará. Sou partidário e sou leal. Mas, nesse barco eu não entro. Nâo sento à mesa para conversar com o PT, mesmo porque eu atribuo grande parte da culpa por eu não ser prefeito de Itaituba, atualmente, ao Partido dos Trabalhadores.
Eu fiz um acordo em 2006 com o PT, via Afábio Borges, que não cumpriu o que tínhamos acertado. Em 2008 ele lançou-se candidato a prefeito, tirou uma mixaria de votos, o que com certeza nos atrapalhou. A gente precisa ter aliados com os quais se possa conversar com franqueza, cedendo de um lado e de outro; não, aliados que não cedem.
Não podemos apenas fazer escada para os outros subirem. É preciso que haja parceria, de fato. Parceria tem que ser uma via de mão dupla, onde um ajuda o outro, um cede aqui, o outro cede ali. Parceria que só benefecia um lado não serve. É o exemplo do que está acontecendo no governo do Estado. O PMDB ajudou a eleger a governadora, mas foi colocado de lado.
Publicado na edição do Jornal do Comércio que está circulando hoje
Tremonte quer Almir em seu palanquer
Depois que o PSDB definiu o nome do ex-governador Simão Jatene como o pré-candidato do partido ao governo do Estado, na eleição do ano que vem, o também ex-governador Almir Gabrial deixou o ninho tucano. Então, passou a ser um cabo eleitoral da maior importância para qualquer candidato que almeja vencer o pleito.
Sabe-se que com Jader Barbalho ele não conversa, com Ana Júlia não tem acordo e com Jatene, nem pensar, pois ele foi o pivô de sua saída do PSDB. Em função desse quadro atual da política paraense, o empresário Luis Carlos Tremonte, que é pre-candidato a governador pelo PSL, não perdeu tempo. Correu para conversar com Almir Gabriel para tentar conseguir seu apoio.
Quarta-feira, 16 de dezembro, Luis Carlos Tremonte esteve na residência de Almir, em São Paulo, ocasião em que os dois conversaram longamente a respeito da sucessão para o governo do Pará, quando Tremonte pediu, formalmente, o apoio do ex-governador para sua campanha. Como foi a primeira conversa entre os dois, o ex-governador pediu um pouco de tempo para pensar no assunto, prometendo dar uma resposta em breve para Tremonte, que aguarda com muita expectativa pela mesma.
Vice: Maia foi convidado - Onde sua candidatura vai chegar, só mesmo esperando para ver, mas, Tremonte já deu provas de que não está querendo brincar de ser candidato. Há poucos dias formalizou convite para o deputado federal Lira Maia (DEM), para que o mesmo aceitasse ser o vice em sua chapa. O deputado não aceitou, mas, agradeceu a lembrança. Ele será candidato à releição, estando trabalhando duro desde já para tentar continuar com sua cadeira na Câmara dos deputados.
Tremonte tem andado muito em busca de apoio, tanto político, quanto financeiro. O Jornal do Comércio recebeu uma informação dando conta de que o empresário terá bastante dinheiro para fazer sua campanha.
Ana Júlia é o alvo - O objetivo inicial de Tremonte é, principalmente, usar o palanque e o curto espaço que terá no horário político para criticar com veemência a governadora Ana Júlia, que segundo ele, decepcionou muito o setor produtivo, sobretudo o madeireiro, ao qual está diretamente ligado. Por enquanto, o crescimento da candidatura dele não passa de conjeturas. Porém, se suas investidas derem os resultados que ele espera, poderá sair da eleição com uma densidade política muito maior do que tem hoje.
Publicado na edição do Jornal do Comércio que está circulando hoje
Sabe-se que com Jader Barbalho ele não conversa, com Ana Júlia não tem acordo e com Jatene, nem pensar, pois ele foi o pivô de sua saída do PSDB. Em função desse quadro atual da política paraense, o empresário Luis Carlos Tremonte, que é pre-candidato a governador pelo PSL, não perdeu tempo. Correu para conversar com Almir Gabriel para tentar conseguir seu apoio.
Quarta-feira, 16 de dezembro, Luis Carlos Tremonte esteve na residência de Almir, em São Paulo, ocasião em que os dois conversaram longamente a respeito da sucessão para o governo do Pará, quando Tremonte pediu, formalmente, o apoio do ex-governador para sua campanha. Como foi a primeira conversa entre os dois, o ex-governador pediu um pouco de tempo para pensar no assunto, prometendo dar uma resposta em breve para Tremonte, que aguarda com muita expectativa pela mesma.
Vice: Maia foi convidado - Onde sua candidatura vai chegar, só mesmo esperando para ver, mas, Tremonte já deu provas de que não está querendo brincar de ser candidato. Há poucos dias formalizou convite para o deputado federal Lira Maia (DEM), para que o mesmo aceitasse ser o vice em sua chapa. O deputado não aceitou, mas, agradeceu a lembrança. Ele será candidato à releição, estando trabalhando duro desde já para tentar continuar com sua cadeira na Câmara dos deputados.
Tremonte tem andado muito em busca de apoio, tanto político, quanto financeiro. O Jornal do Comércio recebeu uma informação dando conta de que o empresário terá bastante dinheiro para fazer sua campanha.
Ana Júlia é o alvo - O objetivo inicial de Tremonte é, principalmente, usar o palanque e o curto espaço que terá no horário político para criticar com veemência a governadora Ana Júlia, que segundo ele, decepcionou muito o setor produtivo, sobretudo o madeireiro, ao qual está diretamente ligado. Por enquanto, o crescimento da candidatura dele não passa de conjeturas. Porém, se suas investidas derem os resultados que ele espera, poderá sair da eleição com uma densidade política muito maior do que tem hoje.
Publicado na edição do Jornal do Comércio que está circulando hoje
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