O SINDSAÚDE está em pé de guerra com a Secretaria Municipal de Saúde, por causa de uma decisão da secretária Orenice Cabral, que mudou o horário de trabalho dos servidores da referida secretaria.
O motivo da revolta, segundo o presidente do SINDSAÚDE, Cleidson Batista Colares, é que muitos profissionais foram prejudicados, pois tinham outro emprego no horário que não era ocupado pelo Município. Segundo ele, a secretária agiu com autoritarismo e não recebe a representação da categoria para conversar. Hoje houve uma manifestação pelas ruas da cidade, chegando ao prédio da Prefeitura. Não está totalmente descartada uma paralização de protesto.l
terça-feira, março 20, 2007
Sem teto

Dois grupos de sem teto estiveram na Câmara de Itituba, hoje, pedindo apoio dos vereadores para que consigam terrenos para fazerem suas casas. Um dos grupos é do km 5, o qual invadiu uma parte do terreno do aeroporto de Itaituba, semana da passada. Foram retirados porque colocavam em risco a operação de pousos e decolagens. Chegou a haver ameaça de suspensão das operações.
O outro grupo ocupou um terreno na bairro do Piracanã, sexta-feira passada, ao lado do novo prédio da Apae. Tal terreno pertence a um empresário conhecido por Silva, que vive fora de Itaituba. É o mesmo que construiu um conjunto residencial com algumas casas perto do local invadido e doou parte de sua área para que a Apae construisse sua sede.
Quase todos os vereadores se solidarizaram com os sem teto, aproveitando a oportunidade para fazer uma média com eles. Mas, foram corretos ao observar que em todas as invasões tem sido confirmada a presença de aproveitadores, pessoas que têm, às vezes, mais de uma casa, querendo terreno para especular. Foram aconselhados a expurgar esse tipo de gente do meio deles para evitar que seus pleitos sejam prejudicados
sábado, março 17, 2007
Para refletir no final de semana
"O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesse; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias"-- Winston Churchill
Um bom fim de semana a todos
Um bom fim de semana a todos
Inaugura
É hoje a inauguração do novo Carrocel do Manelão. Por sinal, hoje, Manelão está completando mais um ano de vida. Manoel Clóvis Rocha Costa, ou, simplestemente, Manelão, mudou radicalmente o local onde se realiza uma festa todo sábado. Nova cobertura, novo piso, novo formato, tudo novo. Hoje, a parti de 10 da noite, Jefferson Serique e sua banda Mistura Brasileira estarão fazendo a festa de quem gosta de música para dançar juntinho.
É preciso isso?
Acessei a página do jornal a Província do Tapajós, de Itaituba, do amigo jornalista Lúcio Freire. Fiquei chocado com a imagem do garoto que foi degolado em Novo Progresso. Será que é preciso publicar uma imagem como essa? O fato, por si só, já não é bastante estarrecedor, tendo deixado perplexos todos os que tiveram conhecimento dele, mesmo sem verem tal fotografia?
Nosso dever de jornalista é levar à opinião pública todas as informações relevantes que digam respeito ao coletivo. Mas, é imprescindível que saibamos observar certos limites, evitando entrar na raia do absurdo.
Como colega de profissão, amigo do jornalista Lúcio Freire e leitor de seu jornal, senti-me agredido com a cena que saltou aos meus olhos e não posso e não devo deixar de fazer este registro, em nome do que considero um jornalismo mais sóbrio, que dentro das minhas limitações procuro praticar, avesso a qualquer tipo de apelação.
Sugestão: se você, que lê as notas publicadas neste blog tem filho pequenos, sob hipótese alguma permita que ele veja tal foto.
Nosso dever de jornalista é levar à opinião pública todas as informações relevantes que digam respeito ao coletivo. Mas, é imprescindível que saibamos observar certos limites, evitando entrar na raia do absurdo.
Como colega de profissão, amigo do jornalista Lúcio Freire e leitor de seu jornal, senti-me agredido com a cena que saltou aos meus olhos e não posso e não devo deixar de fazer este registro, em nome do que considero um jornalismo mais sóbrio, que dentro das minhas limitações procuro praticar, avesso a qualquer tipo de apelação.
Sugestão: se você, que lê as notas publicadas neste blog tem filho pequenos, sob hipótese alguma permita que ele veja tal foto.
Pensata
Quando a rima é solução
Samuel Lima
Fonte: Blog do Jeso
Há muito se discute, em diferentes espaços públicos, a necessidade de a mídia adotar mecanismos que garantam democracia e pluralismo aos múltiplos atores sociais. A sociedade reconhece e legitima os fatos editados pelos meios de comunicação, conferindo-lhes importante papel na vida contemporânea.
O jornal "Folha de S. Paulo" (edição 11/3) parece finalmente ter encontrado a "pedra filosofal" da questão. A informação foi publicada na coluna do jornalista Marcelo Beraba, ombudsman: "De acordo com o comunicado, assinado pelo secretário de Redação de Produção, Vaguinaldo Marinheiro, um levantamento interno demonstrou que o jornal consulta poucas fontes para a realização de reportagens.
Mostrou também que ouvimos sempre as mesmas pessoas. A intenção é enriquecer ao máximo essas relações [de fontes] para que possamos diversificar as vozes no jornal". Para ele "é visível a pobreza de fontes e a ausência do contraditório".
Se há algo que a cultura jurídica pode oferecer, como vetor de qualificação ao jornalismo, é o conceito de "contraditório". Não um amontoado de frases soltas, mas o zeloso e exaustivo exercício de ouvir as fontes que têm informação e/ou opinião sobre determinado assunto – e publicar.
O diário paulista tem como princípio o pluralismo, assim explicado: "Numa sociedade complexa todo fato se presta a interpretações múltiplas, quando não antagônicas. O leitor deve ter assegurado seu direito de acesso a todas elas. Todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal". No limite, isto é um sonho a ser realizado em cada jornal diário deste país.
Algumas pesquisas fundamentam essa percepção que temos da falta de democracia e pluralismo na mídia. O estudo realizado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania – Cesec, da Universidade Candido Mendes, analisou a cobertura de crime e violência em nove jornais do Rio, Minas e São Paulo, durante cinco meses de 2004.
Os dados compilados por Beraba indicam: (a) somente 36,4% dos textos registravam mais de uma fonte; (b) 10,5% continham opiniões divergentes e 32,5% tinham como base apenas a polícia.
Outra pesquisa do mesmo Cesec, com oito jornais do Rio, em 2006, chegou a resultado parecido: (a) 36,5% das matérias tinham mais de uma fonte; (b) apenas 8,4% continham opiniões divergentes. Destaque negativo para o jornal "O Globo": 47% dos textos tinham só uma fonte e apenas 13,1% traziam opiniões variadas.
Um terceiro estudo realizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), analisando jornais desde 2000 para avaliar coberturas de temas sociais (drogas, direitos humanos, cidadania, saúde, deficiências físicas, educação etc.) chegou ao seguinte resultado ponderado: (a) 10,12% dos textos abrigavam opiniões divergentes; (b) 89,88% eram de fonte única.
Trata-se de uma singela fotografia do que sai todos os dias na mídia. Quando um dos principais jornais diários do país (O Globo) tem quase metade de seus textos com fonte única, a pobreza de conteúdo transparece com toda força, profundamente sintonizada com a ausência do contraditório e repetição dos "especialistas" de sempre.
Nesses jogos de disputa do simbólico e da formação de opinião pública (e do público) jornalismo rima com pluralismo. Mais que simples rima é uma solução para que "instituições, organizações e vozes que hoje não encontram espaço para opinião ou para a difusão de informações possam se apresentar", como crê Beraba.
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(*) Jornalista, doutor em mídia e teoria do conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador do Curso de Jornalismo do Bom Jesus/IELUSC.
Samuel Lima
Fonte: Blog do Jeso
Há muito se discute, em diferentes espaços públicos, a necessidade de a mídia adotar mecanismos que garantam democracia e pluralismo aos múltiplos atores sociais. A sociedade reconhece e legitima os fatos editados pelos meios de comunicação, conferindo-lhes importante papel na vida contemporânea.
O jornal "Folha de S. Paulo" (edição 11/3) parece finalmente ter encontrado a "pedra filosofal" da questão. A informação foi publicada na coluna do jornalista Marcelo Beraba, ombudsman: "De acordo com o comunicado, assinado pelo secretário de Redação de Produção, Vaguinaldo Marinheiro, um levantamento interno demonstrou que o jornal consulta poucas fontes para a realização de reportagens.
Mostrou também que ouvimos sempre as mesmas pessoas. A intenção é enriquecer ao máximo essas relações [de fontes] para que possamos diversificar as vozes no jornal". Para ele "é visível a pobreza de fontes e a ausência do contraditório".
Se há algo que a cultura jurídica pode oferecer, como vetor de qualificação ao jornalismo, é o conceito de "contraditório". Não um amontoado de frases soltas, mas o zeloso e exaustivo exercício de ouvir as fontes que têm informação e/ou opinião sobre determinado assunto – e publicar.
O diário paulista tem como princípio o pluralismo, assim explicado: "Numa sociedade complexa todo fato se presta a interpretações múltiplas, quando não antagônicas. O leitor deve ter assegurado seu direito de acesso a todas elas. Todas as tendências ideológicas expressivas da sociedade devem estar representadas no jornal". No limite, isto é um sonho a ser realizado em cada jornal diário deste país.
Algumas pesquisas fundamentam essa percepção que temos da falta de democracia e pluralismo na mídia. O estudo realizado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania – Cesec, da Universidade Candido Mendes, analisou a cobertura de crime e violência em nove jornais do Rio, Minas e São Paulo, durante cinco meses de 2004.
Os dados compilados por Beraba indicam: (a) somente 36,4% dos textos registravam mais de uma fonte; (b) 10,5% continham opiniões divergentes e 32,5% tinham como base apenas a polícia.
Outra pesquisa do mesmo Cesec, com oito jornais do Rio, em 2006, chegou a resultado parecido: (a) 36,5% das matérias tinham mais de uma fonte; (b) apenas 8,4% continham opiniões divergentes. Destaque negativo para o jornal "O Globo": 47% dos textos tinham só uma fonte e apenas 13,1% traziam opiniões variadas.
Um terceiro estudo realizado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI), analisando jornais desde 2000 para avaliar coberturas de temas sociais (drogas, direitos humanos, cidadania, saúde, deficiências físicas, educação etc.) chegou ao seguinte resultado ponderado: (a) 10,12% dos textos abrigavam opiniões divergentes; (b) 89,88% eram de fonte única.
Trata-se de uma singela fotografia do que sai todos os dias na mídia. Quando um dos principais jornais diários do país (O Globo) tem quase metade de seus textos com fonte única, a pobreza de conteúdo transparece com toda força, profundamente sintonizada com a ausência do contraditório e repetição dos "especialistas" de sempre.
Nesses jogos de disputa do simbólico e da formação de opinião pública (e do público) jornalismo rima com pluralismo. Mais que simples rima é uma solução para que "instituições, organizações e vozes que hoje não encontram espaço para opinião ou para a difusão de informações possam se apresentar", como crê Beraba.
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(*) Jornalista, doutor em mídia e teoria do conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenador do Curso de Jornalismo do Bom Jesus/IELUSC.
Começa amanhã

A Copa Ouro de Futsal, versão 2007, vai começar amanhã, no ginásio da Associação Atlética Cearense, a partir de 9h00. A primeira parte da programação está reservada para apresentações artísticas e culturais, ficando o torneio de apresentação reservado para fechar a abertura. Terça-feira a bola rolará para valer, na primeira rodada.
A foto é do time da AABB, campeão da Copa Ouro 2006, para matar a saudade de quem viu aquela bela equipe, que não partipará desta competição, este ano. A maioria dos jogadores bandeou-se para o time da FAT/Motomaz
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