quarta-feira, maio 24, 2006

O PDT em Itaituba, de novo

A fonte segura que tem mantido o blog informado a respeito das notícias do PDT de Itaituba manda novidades:

A fritura de Mara começou. O partido já tem um grupo tratando da mudança. Quem deve implementar essas mudanças é um empresário. Trata-se de Blackie Araújo, conhecido por Lira, dono de postos de gasolina - Rede Mimoso. Segundo a fonte, o professor Dayan Serique também poderá vir a fazer parte do novo comando do partido.

O empresário entra com o propósito de ser candidato do partido na eleição de 2008. Para quebrar as intenções de Mara, que queria atrelar o PDT à eleição de Valmir Climaco.

segunda-feira, maio 22, 2006

O RETRATO DA IDADE MÉDIA

Para quem não teve oportunidade de ler a entrevista do governador Cláudio Lembo, recomendo a leitura do texto abaixo, de autoria desse ícone do jornalismo brasileiro, no melhor sentido, Mino Carta.

MINO CARTA
O governador Cláudio Lembo diagnostica a doença do Brasil nos dias do ataque do PCC: a minoria branca fracassou, o que acontece é o alerta Há quanto tempo não lia entrevista tão digna e justa, articulada e direta ao alvo? Pergunto-me se alguma vez tive a ventura de ler, sobretudo de entrevistado tido como conservador.

Cláudio Lembo, governador de São Paulo depois da incompatibilização de Geraldo Alckmin, é, de verdade, um liberal à moda antiga. Meu pai, Giannino, também era personagem de um tempo em que, na Itália, os liberais, ao lado de democrata-cristãos, socialistas e comunistas lutavam contra o ditador Mussolini. E pelos fascistas meu pai foi preso e condenado.

Liberais, quero dizer, tão diferentes daqueles que no Brasil se pretendem. Por exemplo, os mesmos que chamaram seus gendarmes para executar o serviço sujo em 1964. Entrevistei Cláudio Lembo em 1976, recordo opiniões corajosas e até insólitas, na moldura daquela quadra. Reencontro-o 30 anos após, encantado com sua lucidez, nas páginas da Folha de S.Paulo, entrevistado por Mônica Bergamo.

Sublinho um punhado de passagens, a meu ver definitivas. Pintam a Idade Média, em meio à tempestade que varre São Paulo, sitiada pelo PCC. Anoto frases do governador. O Brasil está desintegrado. Perdeu seus valores cívicos. Só acredita na camisa da Seleção. É um país que só conheceu derrotas, derrotas sociais. Temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa.

E sobre a minoria branca, que, por intermédio de celebridades variadas, manifesta-se nas colunas sociais e clama contra o PCC, não falta, na fala de Lembo, a evocação de vicissitudes históricas, dos efeitos da Inquisição e da escravidão, das raízes deitadas na terra da casa-grande e da senzala. Aquela “tinha tudo”, esta “não tinha nada”. Somos um país dúbio, cínico. E “o cinismo nacional mata o Brasil”.

Há, ainda, a crítica ao próprio Alckmin e a Fernando Henrique Cardoso, ambos prontos a militar entre os partidários da ajuda federal no revide ao PCC. FHC, diz Lembo, perdeu uma boa oportunidade para ficar em silêncio. Mas “pode ser que tenha precedente sobre acordos”. Trata-se do diagnóstico inescapável da doença de um país infinitamente inferior à tarefa que a natureza lhe atribuiu, vítima da “minoria branca”, vulgar, incompetente, exibicionista, provinciana e feroz.

A guerra paulistana ganha, assim, dimensões nacionais, é o sintoma mais recente e clamoroso do fracasso dos donos do poder, como diria Raymundo Faoro. Vice-campeão mundial em má distribuição de renda, o Brasil é, ao mesmo tempo, para ficar em São Paulo, o país da grotesca Daslu, ou da segunda maior frota de helicópteros do mundo, ou das lojas que exibem, ao longo da rua Colômbia ou da avenida Europa, atrás das vitrines blindadas, matilhas de Ferraris, alcatéias de Jaguares.

É destes dias o anúncio de um empreendimento imobiliário disposto a se apresentar como santuário contra a devastação do PCC. Nove torres residenciais brotarão à beira da Marginal do Pinheiros, perfumado pelos esgotos da cidade, com direito à visão do panorama da favela do Real Parque. Recinto fechado, obviamente, em companhia do Shopping Cidade Jardim e outras grandiosas utilidades.

A cobertura mais cara custa 18 milhões de reais. Nada de espantos: pudera, vale-se de 1.700 metros quadrados de construção e de 17 vagas na garagem. Eis a Idade Média, consagrada em toda a sua plenitude. O castelo protetor de quem vive dentro das suas muralhas, a postar archeiros atrás das seteiras. Lembo afirma: “Acho que tudo isso foi um grande alerta para o Brasil”. A burguesia “terá de abrir a bolsa”, a sociedade haverá de ser reformada. Possível sem confronto, sem que o conflito se aprofunde?

E sem que a mídia entenda, finalmente, qual é o seu papel? O governador condena quem recomenda aplicar a lei de Talião, como certos editorialões. Permito-me a referência, embora veloz, à revista Veja. Está a inaugurar estilo inédito de jornalismo, pelo qual publica-se impavidamente aquilo que não é provado. Não haverá quem diga ser verdade, mas também ser mentira. In dubio pro reo? Já era. Novíssimo jornalismo. Ou será medieval?

O RETRATO DA IDADE MÉDIA

Para quem não teve oportunidade de ler a entrevista do governador Cláudio Lembo, recomendo a leitura dó texto abaixo, de autoria desse ícone do jornalismo brasileiro, no melhor sentido, Mino Carta.

MINO CARTA
O governador Cláudio Lembo diagnostica a doença do Brasil nos dias do ataque do PCC: a minoria branca fracassou, o que acontece é o alerta Há quanto tempo não lia entrevista tão digna e justa, articulada e direta ao alvo? Pergunto-me se alguma vez tive a ventura de ler, sobretudo de entrevistado tido como conservador.

Cláudio Lembo, governador de São Paulo depois da incompatibilização de Geraldo Alckmin, é, de verdade, um liberal à moda antiga. Meu pai, Giannino, também era personagem de um tempo em que, na Itália, os liberais, ao lado de democrata-cristãos, socialistas e comunistas lutavam contra o ditador Mussolini. E pelos fascistas meu pai foi preso e condenado.

Liberais, quero dizer, tão diferentes daqueles que no Brasil se pretendem. Por exemplo, os mesmos que chamaram seus gendarmes para executar o serviço sujo em 1964. Entrevistei Cláudio Lembo em 1976, recordo opiniões corajosas e até insólitas, na moldura daquela quadra. Reencontro-o 30 anos após, encantado com sua lucidez, nas páginas da Folha de S.Paulo, entrevistado por Mônica Bergamo.

Sublinho um punhado de passagens, a meu ver definitivas. Pintam a Idade Média, em meio à tempestade que varre São Paulo, sitiada pelo PCC. Anoto frases do governador. O Brasil está desintegrado. Perdeu seus valores cívicos. Só acredita na camisa da Seleção. É um país que só conheceu derrotas, derrotas sociais. Temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa.

E sobre a minoria branca, que, por intermédio de celebridades variadas, manifesta-se nas colunas sociais e clama contra o PCC, não falta, na fala de Lembo, a evocação de vicissitudes históricas, dos efeitos da Inquisição e da escravidão, das raízes deitadas na terra da casa-grande e da senzala. Aquela “tinha tudo”, esta “não tinha nada”. Somos um país dúbio, cínico. E “o cinismo nacional mata o Brasil”.

Há, ainda, a crítica ao próprio Alckmin e a Fernando Henrique Cardoso, ambos prontos a militar entre os partidários da ajuda federal no revide ao PCC. FHC, diz Lembo, perdeu uma boa oportunidade para ficar em silêncio. Mas “pode ser que tenha precedente sobre acordos”. Trata-se do diagnóstico inescapável da doença de um país infinitamente inferior à tarefa que a natureza lhe atribuiu, vítima da “minoria branca”, vulgar, incompetente, exibicionista, provinciana e feroz.

A guerra paulistana ganha, assim, dimensões nacionais, é o sintoma mais recente e clamoroso do fracasso dos donos do poder, como diria Raymundo Faoro. Vice-campeão mundial em má distribuição de renda, o Brasil é, ao mesmo tempo, para ficar em São Paulo, o país da grotesca Daslu, ou da segunda maior frota de helicópteros do mundo, ou das lojas que exibem, ao longo da rua Colômbia ou da avenida Europa, atrás das vitrines blindadas, matilhas de Ferraris, alcatéias de Jaguares.

É destes dias o anúncio de um empreendimento imobiliário disposto a se apresentar como santuário contra a devastação do PCC. Nove torres residenciais brotarão à beira da Marginal do Pinheiros, perfumado pelos esgotos da cidade, com direito à visão do panorama da favela do Real Parque. Recinto fechado, obviamente, em companhia do Shopping Cidade Jardim e outras grandiosas utilidades.

A cobertura mais cara custa 18 milhões de reais. Nada de espantos: pudera, vale-se de 1.700 metros quadrados de construção e de 17 vagas na garagem. Eis a Idade Média, consagrada em toda a sua plenitude. O castelo protetor de quem vive dentro das suas muralhas, a postar archeiros atrás das seteiras. Lembo afirma: “Acho que tudo isso foi um grande alerta para o Brasil”. A burguesia “terá de abrir a bolsa”, a sociedade haverá de ser reformada. Possível sem confronto, sem que o conflito se aprofunde?

E sem que a mídia entenda, finalmente, qual é o seu papel? O governador condena quem recomenda aplicar a lei de Talião, como certos editorialões. Permito-me a referência, embora veloz, à revista Veja. Está a inaugurar estilo inédito de jornalismo, pelo qual publica-se impavidamente aquilo que não é provado. Não haverá quem diga ser verdade, mas também ser mentira. In dubio pro reo? Já era. Novíssimo jornalismo. Ou será medieval?

MARA na corda bamba!?

O deputado federal Giovanni Queiroz esteve em Itaituba no sábado à noite e não gostou do que viu: o seu PDT navegando como satélite em torno da órbita do PMDB de Valmir Climaco.

Na reunião que Queiroz participou, e que a princípio seria entre correligionários do PDT, o PMDB estava em peso, a começar por Climaco. O desconforto foi grande.Na companhia de Queiroz, estavam Osmando Figueiredo e Delano Riker, do PDT santareno.

Os pedetistas deixaram a cidade com uma certeza: o partido não pode continuar na mão do atual presidente local . E já começaram a costurar a troca de comando.

Essa informação foi passada ao blog, por uma fonte muito próxima de Giovanni Queiroz, o que implica em dizer que a indicação de Mara para o órgão de trânsito do Estado, em Itaituba, não está nada definida.

Estádio no km 5 pode não dar certo

Dudimar Paxiúba, Cláudio Moura, Coboquinho, Vivaldinho, Nildo, Weliton Lima e Maurício Portela, os sete desportistas do quadro de fotos ao lado, pela ordem, são céticos quanto a decisão da Prefeitura de construir o novo estádio de Itaituba no km 5. Confira o que cada um diz sobre o que pensa.

Dudimar - Vejo a possibilidade da construção do novo estádio de Itaituba no km 5, com bastante preocupação. Primeiramente, com relação à distância, pois, vivemos numa cidade onde existem problemas sérios de transporte. Não há serviço de transporte público.

E a população de Itaituba, que já está tão desmotivada quanto a prestigiar os eventos esportivos que aqui são realizados, certamente, terá ainda mais motivos para se ausentar do estádio. Eu creio que a solução encontrada pelo prefeito não foi a ideal e precisa ser repensada, porque será uma tremenda bola fora se insistir com a construção da nova praça esportiva no local anunciado.

O que ainda motiva algumas pessoas a prestigiar alguns eventos de futebol que são realizados é a pequena distância do estádio, que é muito bem localizado. Se fechar essa praça de esportes, não sei o que será do futebol local, porque, com certeza a população não irá com a afluência que vai ao Teófilo Olegário Furtado, caso o novo estádio venha mesmo a ser construído no km 05.

Tive oportunidade de expor minha opinião, numa reunião da qual participou o prefeito Roselito Soares. Na ocasião falei que a melhor opção ainda é reformar o Estádio Teófilo Furtado. Essa desculpa da qual tomei conhecimento, de que os engenheiros do governo do Estado é que deram a palavra final, alegando que seria gasto muito dinheiro com a contenção da parte de trás do estádio, onde existe um grande desnível, onde havia uma piçarreira, não me convence.

Se for iniciada a construção de um estádio, começando do zero, vai se gastar muito mais no alicerce e no gramado, do que na tal obra da contenção. Então, prefeito, marque um gol a favor, tomando a decisão que dez em cada dez desportistas de Itaituba aprovam, que é a recuperação do muito bem localizado estádio Teófilo Furtado, que ainda atenderá às necessidades do futebol local por muito tempo. Dudimar Paxiúba - advogado

WELITON LIMA: A decisão de construir um estádio nesse local se justifica, pois se trata de um estádio olímpico, como o prefeito vem anunciando que vai ser construído, o que precisa de um terreno grande. Penso, também, que o Olegário Furtado ainda tem todas as condições de atender plenamente as necessidades dos desportistas de Itaituba. Basta para isso o prefeito fazer a recuperação do mesmo com esse dinheiro que foi liberado, porque o público que nós temos para ir aos nossos jogos não passa de duas mil pessoas. Isso num cálculo muito otimista, pois a média não chega a 500 torcedores por jogo.

CABOQUINHO: Eu acho que no momento é inviável a construção de uma praça de esportes lá no local anunciado, porque a gente das dificuldades. Ninguém vai se deslocar para o km 5, depois de ter o Estádio Teófilo Furtado no centro, com um gramado muito bom. Só falta mesmo é uma boa reforma no mesmo para que o futebol local se desenvolva.

VIVALDINHO: Na minha opinião, o estádio vai ficar fora da rota do torcedor. Primeiro, porque não temos linhas de ônibus em Itaituba e o novo estádio vai ficar muito distante. Para o futuro seria interessante. No presente, vamos sofrer conseqüências, com aconteceu com Santarém por muitos anos, depois do fechamento do velho Estádio Elinaldo Barbosa. E mesmo que se construa o novo estádio onde está decidido, o Teófilo Furtado não deve ser fechado.

MAURÍCIO PORTELA: Em primeiro lugar, a gente fica feliz com a notícia de um novo estádio, apesar de comocidadão não acreditar muito que isso vá acontecer. Para o futuro, o km 5 parece ser um local excelente, desde que se disponibilize uma boa área para estacionamento, haja transporte para o torcedor e tudo mais. Mas, para agora acho melhor e mais útil analisar a chance de recuperar o Estádio Teófilo Furtado.

NILDO: Como desportista que acompanha a vida do futebol de Itaituba eu acho que é muito distante para nossa população participar de qualquer evento lá para o lado do Aeroporto. Será preciso ônibus para levar o pessoal e não existe transporte coletivo aqui. Por isso, creio ser melhor fazer um esforço para recuperar e continuar utilizando o Estádio Teófilo Furtado, que tem bom gramado, fica no centro e todo mundo está acostumado com o mesmo. Por isso, o mais viável é recuperar essa praça de esportes.

CLÁUDIO MOURA: Isso deve ser analisado com muita atenção, pelo fato do local ficar muito distante e a falta de transporte coletivo na cidade dificultaria muito o deslocamento do torcedor. Já temos um estádio que tem um excelente gramado e acho que os técnicos deveriam olhar a possibilidade de aproveitamento do Estádio Teófilo Furtado com carinho. É preciso ter cuidado para não jogar fora dinheiro público com obra que não venha a ser aproveitada, ou quem não seja concluída. Posted by Picasa

Exposição de telas


O provedor de Internet ZZum está organizando seu primeiro evento cultural, que será uma exposição de telas do artista plástico Afonso Ferreira, dias 3 e 4 de junho, no Hotel Apiacás, intitulada I EXPOSIÇÃO DE BELAS ARTES. Às 19 horas do dia 3 haverá um coquetel de abertura do evento para os convidados, com música ao vivo.

O grupo que está trabalhando na organização é composto por Gecinaldo Souza, Josélia Oliveira, Cláudia Soraya e Moisés Nascimento, com o aval do diretor-presidente do provedor ZZum, Edson Menezes. Para viabilizar o evento, diversas empresas e pessoas físicas estão colaborando. Magazine Esplanada, Hunny Motores, N. C. Machado, Contril Contabilidade, Banco da Amazônia. Passarela da Moda, Fábrica de Jóias Amazônia, Madeireira Cupari, PonttoCom, Ita-Bom, Itbcell e Soleitur, além do vereador Raimundo Santos Pimentel e a advogada Cristina Bueno.

AFONSO: Tem 36 anos. É pinto, escultor, desenhista especializado em retratos por fotografia ou ao vivo. Morou 10 anos no Nordeste, alternando entre os estados do Piauí e do Ceará. Conheceu o litoral brasileiro, o que lhe permitiu contato diretos com indiscritíveis belezas naturais do País. Para ampliar seu contato e conhecimento da natureza, pedalou de Fortaleza a Brasília, aproveitando, também, para divulgar seu trabalho.

Afonso já esteve em Portugal, Espanha e França, onde vendeu telas e pintou dezenas de retratos, forma de arte muito apreciada naquela parte da Europa. Atualmente, dedica-se a pintar as belezas naturais da Amazônia, sobretudo desta região onde vive. Seus quadros estão espalhados por diversos estados do Brasil e alguns foram vendidos para o exterior.




Dois do muitos quadros de Afonso Ferreira












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Mara na Agência de Trânsito

Presidente do Diretório Municipal do PDT, o conhecido Mara deverá ser o novo diretor da Agência Regional de Trânsito de Itaituba, por causa do acordo feito entre o governo do Estado e o partido presidido no Estado por Geovani Queiroz.

O órgão estadual de trânsito tem sido dirigido, em Itaituba, quase sempre por pessoa ligada ao PSDB, como é o caso da atual diretora, Fátima Rosa.

O que não foi informado, por enquanto, é quem ocupará a direção da Agência Municipal de Trânsito de Itaituba, que cuida do trânsito local e é ligada ao Detran.