sábado, maio 20, 2006

Santareno acerta na mega

Blog do Jeso
Outros quatro apostadores do Pará também foram contemplados com prêmios da Mega-Sena. Eles acertaram cinco dos seis números do sorteio. As apostas foram feitas em Conceição do Araguaia, Santarém, Marabá e Belém. É o que informa o jornal Diário do Pará.O mais novo milionário do Pará, que ganhou o primeiro prêmio sozinho, ainda não foi identificado. Ele acertou os seis números sorteados no concurso 764 da Mega-Sena, na quinta-feira passada, 18, e vai receber o prêmio de R$ 40.539.530,90. As três apostas foram feitas na casa lotérica Casa da Fortuna, localizada na avenida Brás de Aguiar, bairro de Nazaré, em Belém.

quinta-feira, maio 18, 2006

Frase

Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca. (Darcy Ribeiro)

Mais atual do que a frase desse, que foi um grande homem, impossível. Não dá para se resignar com o que está acontecendo em nosso País.

O MEDO DA BOLÍVIA

A irresponsabilidade de FHC induziu a indústria ao consumo do gás de um país marcado por traumas

A República da Bolívia é um país muito sofrido. Conhecida no período colonial como Alto Peru, era dominada pelos interesses do comércio de Buenos Aires. Conseguiu sua independência sob a influência de Simón Bolívar, em 1825. Desde então, viveu tumultuada vida política com uma sucessão de eleições, golpes e contragolpes, que ultrapassam em número os seus 180 anos de independência. Antigas disputas sobre fronteiras a mantiveram sempre em estado de tensão, principalmente com relação ao Chile, independente desde 1810 e muito mais pobre na época.

No início de 1879, o país iniciou uma guerra contra o Chile. O Peru, com o qual mantinha um “tratado secreto” desde 1873, veio em seu socorro, declarando também guerra ao Chile. A Guerra do Pacífico terminou em janeiro de 1881, com uma estrondosa e definitiva vitória chilena! A Bolívia sofreu uma tragédia: perdeu um rico território mineral e sua saída para o Oceano Pacífico. Há anos, tenta recuperá-la por meios diplomáticos que não encontram simpatia nem do ex-companheiro de desventura, o Peru, nem do ofendido, o Chile.

Um historiador daquela guerra chama a atenção para a diferença entre a sobriedade e a objetividade das mensagens chilenas e a fanfarronice do Alto Peru (Peru mais Bolívia), que afirmava que el heroísmo espartano desplegado por nosotros és ejemplo en la historia del mundo, enquanto perdiam a guerra! O ridículo Chávez nada deixa a desejar. As desventuras não pararam aí.

Em 1903 (durante uma disputa de fronteiras com o Brasil), a Bolívia arrendou o território do Acre (habitado por uma maioria de brasileiros), ao The Bolivian Syndicate of New York City in North America, dirigido por um filho do presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, e lhe concedeu direitos quase soberanos. O Brasil protestou fortemente e os brasileiros, sob o comando de Plácido de Castro, revoltaram-se e venceram uma expedição militar boliviana, que se rendeu a 1º de maio de 1903. A habilidade do barão do Rio Branco levou a Bolívia a aceitar uma indenização de 2 milhões de libras pelos 200 mil quilômetros quadrados definitivamente incorporados ao Brasil. Mais adiante, em 1932, o Paraguai declara guerra à Bolívia e ocupa definitivamente quase todo o território do Chaco.

Em 1938, foi assinado um tratado entre o Brasil e a Bolívia, que implicava dar uma saída ao petróleo boliviano para o Oceano Atlântico. Propunha-se a construção de uma estrada de ferro de Santa Cruz de la Sierra a Corumbá e delimitava-se um território subandino boliviano do Parapetí para o norte, onde o petróleo poderia ser explorado por empresas em que participassem os dois governos.

Que se tratava de uma saída para o Atlântico concedida pelo Brasil está claro pelo Artigo X do tratado: “O petróleo e os seus derivados de procedência boliviana, que se exportem através do território do Brasil, gozarão as mais amplas facilidades de livre trânsito (...). Não estarão sujeitos a espécie alguma de imposto fiscal, quer nacional, estadual ou municipal, a título de trânsito. As tarifas das estradas de ferro brasileiras para o referido transporte não serão em caso algum maiores do que as que se aplicam ao petróleo e seus derivados que, de outras procedências, abastecem o mercado do Brasil”.

Pois bem, a ferrovia foi inaugurada em janeiro de 1955. No mesmo momento, o presidente da Bolívia, Paz Estensoro, entregou ao presidente do Brasil, Café Filho, um documento que ficou conhecido como Memorandum Estensoro, no qual se denunciava o tratado no que se referia à exploração do petróleo! O protesto brasileiro deu origem a uma revisão do tratado de 1938, por meio do Acordo de Roboré, de 1958, que provocou grande comoção no país. Levantaram-se várias dúvidas sobre a existência de outros entendimentos secretos (na tradição boliviana) com a Argentina e com empresas internacionais que permanecem até hoje escondidas no ar rarefeito daquele país.

Diante desse passado de 180 anos de acordos secretos, traição, chicanas, tramóias e descumprimento de contratos é que devemos medir a irresponsabilidade brasileira ao modificar a matriz energética para incluir o gás boliviano. Investimos em um gasoduto de 3 mil quilômetros para colocar boa parte da indústria nacional nas mãos de fornecedor não confiável.

Surpreendente é reler o que disse o ministro de Relações Exteriores do Brasil em 17 de fevereiro de 1993, quando se firmou em Cochabamba o contrato de venda do gás boliviano entre a Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB): Esta assinatura “constitui inequívoca expressão de confiança entre nossas nações e reafirmação da solidariedade em torno do ideal de integração sul-americana”. Bobagem! Aquela irresponsabilidade beira à criminalidade quando vemos o gasoduto ser incluído durante o governo FHC nos 42 projetos do Brasil em Ação (1997), para induzir a indústria nacional a ajustar-se ao consumo de gás fornecido por um país que teve mais governos do que seus anos de vida!

Delfin Neto

Ele é o show

Só espero que o Parreira consiga armar a Seleção Brasileiura de tal forma, que deixe o Ronaldinho jogar, como ele faz no Barcelona. Claro que uma coisa é uma outra e outra coisa é outra coisa. No Barcelona tem toda liberdade do mundo e o há um entrosamento que é quase impossível de acontecer na Seleção, que não joga com muita frequência. Mas, nada custa eseperar que o nosso treinador não atrapalhe. Posted by Picasa

Procuradora do município pede exoneração

A advogada Vânia Tertulino pediu exoneração do cargo de Procuradora Geral do Município de Itaituba, quarta-feira, 19/05. Sua decisão surpreendeu muita gente da administração municipal e foi em caráter irregvogável.

Segundo informações de pessoas ligadas ao círculo do Poder, o prefeito Roselito Soares tentou, em vão, demover Vânia de seu propósito. Ela afirmou que sua saída se deu por não concordar com algumas decisões do governo, dentre as quais a modificação do contrato do município com a Clean Service.

Vânia Tertulino falou que sai magoada do governo, por causa da maneira como está sendo conduzida a administração de Itaituba. Está repondendo, interinamente, pela PGM, o advogado Antônio Jairo Araújo.

No mesmo embalo de mudanças, Margarete Soares está retornando ao comando da SETEPS. Rosivaldo Fernandes foi para a Diretoria de Patrimônio do Município. Outras alterações deverão ocorrer na equipe de traballho.

Lembram dele?

Fonte: blog do Noblat
Da Agência Estado:

"A Polícia Federal encontrou "indícios" de que o dinheiro do ´valerioduto´ - o esquema de propina para parlamentares aliados montado pelo publicitário Marcos Valério e a cúpula do PT - enviado ao deputado José Janene (PR), que então liderava o PP na Câmara, foi utilizado por ele na compra de uma propriedade rural, na aquisição de dois terrenos num condomínio de luxo e na construção da uma casa, de mil metros quadrados, sobre esse terreno.

A casa, segundo a PF, é avaliada em mais de R$ 2 milhões. A CPI dos Correios apurou que Janene recebeu R$ 4,1 milhões do ´valerioduto´.

Nove mandatos de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira pela PF - cinco em Londrina, onde Janene reside, três em São Paulo e um em Barueri."

Lembo é negão - e de esquerda

Fonte: Blog do Noblat

Com a entrevista que concedeu à Folha de S. Paulo, publicada hoje, o governador Cláudio Lembo fundou o PFL de esquerda.

Bateu na "elite branca" que construiu país tão desigual como o nosso. Disse que ela terá de abrir a bolsa para pagar a conta.

Mandou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso calar a boca para não dizer besteiras sobre a violência em São Paulo.

Queixou-se do ex-prefeito José Serra que não lhe deu um telefonema desde a última sexta-feira.

E ironizou o ex-governador Geraldo Alckmin que só lhe telefonou duas vezes. "Impulso de telefone está muito caro", provocou.

Alckmin, em viagem de campanha ao Pará, preferiu não responder a Lembo.

No passado, ao PFL de Antonio Carlos Magalhães, dona Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dizia preferir o PFL de Gustavo Krause, ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco. Krause é um liberal.

Dona Ruth deve estar encantada com o PFL de Lembo. Só não deve estar mais por que sobrou para o marido dela.

(A propósito: cabeças coroadas do PFL entraram em campo para impedir Lembo de continuar acicatando Fernando Henrique.)

Audácia, Lembo. Coragem. Vá em frente!