quinta-feira, maio 04, 2006

A BRIGA É PRA VALER. PELO MENOS, PARECE


Pelo andar da carruagem é mesmo pra valer o rompimento Roselito-Peninha. Segundo foi noticiado hoje, por determinação do prefeito, todos os apadrinhados de Peninha serão demitidos. Sobrou para Hilton Aguiar, que também perderá as vagas conquistadas no governo. Quem conhece Peninha garante que isso vai custar caro para Roselito. Já se fala que Hilton e Peninha já acertaram tudo para que o ex-presidente da Câmara tenha um programa diário, no qual não alisará a ripa. Ao contrário! O pau vai comer no lombo do prefeito. Mas, também se falou hoje, que Peninha deve ter lembrado de quando deu ordem para que todos os que usassem o sobrenome PAXIÚBA tinham que ser demitido, logo no primeiro dia do governo de Edilson Botelho. Quem viver verá como vai terminar toda essa confusão.

FRASE: Não roube. Os políticos não admitem concorrência. Anônimo

MAIS CARO QUE A ORLA

No Diário Oficial do Estado, de 18 de abril passado, foi publicado o contrato de número 16/2006/SUSIPE, com DISPENSA DE LICITAÇÃO, entre a Superintendência do Sistema Penal do Estado e a CVB Empreendimento Ltda. O objeto do contrato é uma suposta ampliação do Centro de Recuperação Regional de Itaituba, a Cadeia Pública. O advogado Dudimar Paxiúba acionou o Ministério Público, pois considera esse contrato para lá de estranho e, provavelmente, lesivo aos cofres do Estado. Ele está fazendo uso do legítimo exercício da cidadania, o que muito mais gente deveria fazer, para evitar os desmandos de maus gestores do dinheiro público.

A obra tem prazo de 90 dias para ser concluída, mas, o que chama atenção mesmo é o valor da mesma: R$ 3.027.480,48, um milhão a mais do que a obra da orla, cujo período previsto para conclusão é de 300 dias. Muito estranho, não é? Essa estória está muito mal contada.

ÁGUA SUJA

A Prefeitura quer passar a cobrar uma taxa de dez reais de cada residência de Miritituba, pelo uso da água. Até aí, nada de mais. O que os moradores de lá não sabem é que as cisternas que são usadas na fonte que fica na parte baixa estão imundas, precisando de uma limpeza urgente. Tem todo tipo de porcaria por lá.

Integrantes do Pânico são agredidos por militantes de Garotinho

da Folha Online
Os integrantes do programa "Pânico na TV", exibido pela Rede TV!, foram agredidos na tarde desta quinta-feira por supostos militantes do ex-governador Anthony Garotinho. O episódio ocorreu em frente ao diretório fluminense do PMDB, onde Garotinho realiza desde domingo uma greve de fome em protesto à suposta perseguição promovida pela mídia e adversários políticos.

O diretor do "Pânico na TV", Ricardo de Barros, disse que a equipe do programa foi "recebida com hostilidade" assim que desceu para gravar em frente ao diretório do PMDB-RJ. "Eles [supostos partidários de Garotinho] disseram que o programa não era sério e que não tinha nada lá para ser gravado."Segundo ele, esse grupo --de cerca de 100 pessoas-- agrediu o repórter Vesgo (Rodrigo Scarpa), o Ceará (Wellington Muniz), além do câmera, produtor e assistente do programa.

A van da equipe também foi destruída. "Eles agiram com muita truculência", disse Barros.O diretor contou que depois de desferir socos e pontapés na turma do "Pânico", o grupo começou a depredar a van da equipe. Barros afirmou que o "Pânico" queria gravar duas pautas em frente ao diretório do PMDB-RJ: uma de brincadeira e outra "séria" com Garotinho.A primeira, que seria gravada na rua, faria uma alusão à greve de fome de Garotinho: os integrantes do "Pânico" fariam de conta que iriam entregar pizza e chocolate para o ex-governador.

A pauta séria envolvia a decisão de Garotinho. "Tínhamos feito uma série de perguntas para fazer a ele", disse Barros.Segundo ele, as imagens do incidente devem ser exibidas no programa de domingo, que vai ao ar a partir das 20h.Outro ladoProcurada pela reportagem, a assessoria de Garotinho informou que não tinha conhecimento da agressão.Eles disseram ainda que não ficaram sabendo da intenção do programa "Pânico na TV" de gravar uma pauta com Garotinho.

Assim é se lhe parece

Fonte: Blog do Noblat
Se as aparências importam - e na maioria das vezes são elas que importam -, Hugo Chávez, presidente da Venezuela, comportou-se durante a entrevista coletiva dos quatro presidentes terminada há pouco como o tutor do boliviano Evo Morales.

Chaves desembarcou ontem em La Paz. E hoje, na companhia de Morales, desembarcou em Puerto Iguazú (cidade argentina na fronteira com Brasil e Paraguai) para se reunir durante três horas com Lula e o presidente argentino Néstor Kirchner.

Ao negar que influenciou Morales a nacionalizar a indústria do petróleo e do gás na Bolívia, Chávez reforçou a impressão de que influenciou, sim. Na entrevista coletiva, Kirchner leu uma nota, Lula e Chávez discursaram e Morales respondeu a duas perguntas.

Brasil e Argentina compram gás à Bolívia, dona das maiores reservas do continente. A Venezuela tem três vezes mais gás do que a Bolívia - e um presidente candidato à sucessão de Fidel Castro como líder da esquerda nesta banda de cá do mundo.

Meu comentário: Até o episódio da nacionalização das reservas de gás e da expropriação dos bens da companhias que investiram muito dinheiro na Bolívia, tinha dúvidas sobre em quem votaria. Depois da decisão covarde do governo brasileiro, que foi fraco na defesa dos nossos interesses, já sei em quem não votar.

Da afinidade do blog com o governo

Fonte: Blog do Noblat
"Se conseguirmos garantir a normalidade do abastecimento, principalmente o doméstico e o dos automóveis, e evitar uma alta nos preços do gás importado pelo Brasil, a questão boliviana não terá impacto no processo eleitoral brasileiro".
(De um assessor de Lula à agência Reuters esta tarde.)

"É pouco provável que a decisão do presidente boliviano Evo Morales de nacionalizar a indústria petrolífera do seu país atrapalhe o plano de Lula de obter um novo mandato. Atrapalharia se de repente começasse a faltar gás por aqui. Ou se um reajuste no preço do gás comprado à Bolívia atingisse em cheio o bolso dos brasileiros".

Baixando

De ontem para hoje o nível do Rio Tapajós desceu dois centímetros, diminuíndo o ritmo, em relação aos três dias anteriores, nos quais a média foi de quase cinco centímetros. Esse ritmo ainda está abaixo da expectativa, sobretudo daqueles que continuam sofrendo com as consequências da enchente.