segunda-feira, abril 17, 2006

Curtas do Tutty Vasques

Musa do hexa
Confirmado: Fátima Bernardes vai passar 40 dias fora de casa durante a Copa do Mundo, temporada que poderá ser bem menor caso o Brasil seja logo eliminado da competição. William Bonner promete não secar a Seleção.

Oxente, pois não!
No afã de popularizar Geraldo Alckmin no Nordeste, marqueteiros tucanos chegaram a falar até em cirurgia plástica. Calculam que, com visual cabeça-chata, o candidato estaria praticamente eleito.

Acredite se quiser
Da série ‘notícias absurdas que você ainda vai ler’: “Gripe aviária cancela montagem de O lago dos cisnes.”

Digna de prêmio
Quem é a psicóloga de Edmundo? A julgar pelo comportamento civilizado do jogador durante as sessões de pancadaria no último jogo do Palmeiras pela Libertadores da América, a mulher faz milagres, é séria candidata ao Nobel da Paz.

Razão social
Chama-se Wlicio Chaveiro o advogado do caseiro Francenildo Costa. Bonito nome, né não?

Vixi Maria!
Geraldo Alckmin aprimora sotaque para ganhar votos no Nordeste. Está tendo aulas com os senadores José Agripino Maia e José Jorge.

Fora delegado!

O cerco está se fechando contra o delegado de Polícia Civil de Itaituba, Renato Barata. Hoje, foi entregue na Câmara Municipal um abaixo-assinado organizado por diversas entidades, confirmando o pedido para a saída do delegado e pedindo providências do Poder Legislativo. Amanhã o presidente Raimundo Santos Pimentel (Dico) deve apresentar o documento aos seus colegas.

O delegado Barata não tem mais clima para permancer em Itaituba. Ele teve seu nome envolvido em várias acusações de irregularidades, algumas bastante sérias. O problema é que a maioria das denúncias feitas ao SISJU são, ou anônimas, ou apresentadas por pessoas que temem represália e pedem para não ser identificadas.

Patrick Sousa (SISJU), recebeu algumas denúncias contra o delegado Renata Barata

Blog do Helenilson

Meu amigo, o respeitado tributarista Helenilson Pontes brindou-me com duas surpresas. Uma foi sua rendição à febre do bloguismo; a outra foi adicionar o meu blog aos seus links, o que aumenta minha responsabilidade. Vá em frente, amigo. A comunidade internáutica ganha com seu ingresso.

quinta-feira, abril 13, 2006

Frase:
"Experiência é o que logramos alcançar quando não conseguimos
obter aquilo que queríamos."

Anônimo
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Leitor anônimo manda o seguinte comentário a respeito da nota O MAIS IRRITADO, matéria que tratou do descontentamento do vereador João Crente com o governo municipal.

Irritamos estamos nós!

O municipio de Itaituba além de receber o laboratório de Informática para a Escola Antonio Gonzaga Barros, iria receber outro para a Escola Castelo Branco. Mas por situações técnicas, superior as nossas condições, a Secretaria Municipal de Educação, solicitou a transferencia deste ultimo, para a Escola Municipal Fernando Guilhon.
Por conta disso, revoltou-se a comunidade escolar Pres. Castelo Branco e agora até a vereadora de oposição está querendo ser a mãe da criança. MEU DEUS... independente se foi o Prefeito que conseguiu ou se foi a camara. O importante é que quem administra é o municipio de Itaituba. Todos sabemos do grandioso Projeto Municipal de Inclusão Digital da Professora Eliene Nunes de Oliveira, que além dos laboratório de Informática, pretende colocar internet em todas as Escolas e informatizar a Biblioteca, deixamos a Secretária trabalhar e vamos parar de Criar Situações pequenas, que só fazem com que percamos as poucas oportunidades que temos de desenvolver nosso municipio. Tive informação hoje, que o Laboratório que viria para o Castelo Branco ou Fernando Guilhon, nao virá mais. O MEC cancelou o envio, devido toda essa confulsão.

Vereador Ana Cativo, gostariamos de lhe disser, que se partiu de voce a iniciativa do Projeto, PARABÉNS, mas nao esqueça que o Poder Legislativo nao é orgão Executor, e deixe o Executivo Municipal trabalhar.

Robin Hood às avessas

Todo mundo está careca de saber que a carga tributária, no Brasil, é excessiva. Mesmo os carecas ficam com os cabelos em pé quando se lembram que o equivalente a quase 40% da produção total do país é desviado para os cofres públicos.

Há uma sensação generalizada de que o governo promove um ataque em pinça ao bolso do cidadão, sem uma contrapartida minimamente condizente com o que arrecada. Em resumo, é consenso que a carga tributária é alta, muito alta. Pelo menos uns 10 pontos percentuais acima da média das economias semelhantes à nossa.

Não existe vivente que discorde do fato de que os serviços de saúde, educação e segurança, entendidos como atribuições básicas do Estado e em nome dos quais, em teoria, se promove o botim tributário, são mais do que precários. Não é de hoje que se formou a convicção de que, no Brasil, tributa-se como na Suíça, mas o retorno sob a forma de bem-estar social propiciado por essa tributação se parece com o oferecido em Uganda.

Causa muito menos estridência, no entanto, o fato de que, além de ser alta, a carga tributária é muito, mas muito mal distribuída. A grita costuma aumentar quando o contribuinte se defronta, como agora, com a obrigação de fazer a declaração anual de imposto de renda. Alcançada pelas garras do leão fiscal essa parcela da população, que não chega a 10% do total, se sente vítima impotente de uma expropriação.

Não se trata de um sentimento fora de propósito. Só que, quem quiser que não acredite, esse grupo de brasileiros com alguma renda para ser taxada, do ponto de vista tributário, é privilegiado. Qualquer sistema tributário que mereça o nome obedece ao princípio segundo o qual quem pode mais paga mais. Não no Brasil. Aqui paga mais impostos quem pode menos. Talvez porque a voz das maiores vítimas quase nunca seja ouvida, disso se fala quase nada.

Se a carga tributária média anda beirando sufocantes 40% da renda, o que dizer da constatação de que, para os que recebem até dois salários mínimos, a carga vai a 49% da renda, enquanto os que ganham acima de 30 mínimos suportam uma carga de 26%? Com requintes de ineficiência: consideradas as diversas faixas de renda, a inversão obedece a uma escala perfeita, taxando mais forte na exata e inversa medida da renda. Dá a impressão de que, se algum gênio tributário fosse contratado para fazer esse serviço sujo, jamais alcançaria tal precisão.

O “milagre” acontece porque contribuições, taxas e, principalmente, impostos indiretos têm, no sistema tributário brasileiro, um peso muito maior do que os impostos diretos. Como mostra um estudo recentíssimo da Fipe/USP, realizado sob encomenda da Federação de Comércio paulista, os impostos indiretos, cobrados de forma uniforme de ricos e pobres, no consumo de produtos, respondem por 90% da carga tributária dos mais pobres e por menos de 60% do que é pago em impostos pelos mais ricos.

O santo que faz o milagre acontecer é a combinação perversa de pobreza com má distribuição de renda. Como a soma das rendas não é lá essas coisas, os governos descobrem que, para arrecadar mais, têm de cobrar impostos sobre o consumo, o faturamento, a folha de pagamento.

Isso também explica por que, no Brasil, entre outras distorções tributárias, os alimentos são tão duramente taxados, sobretudo nas regiões mais pobres, com a carga média sobre a comida chegando perto de 25%. A lógica econômica informa que, quanto mais baixa a renda, maior tende a ser, proporcionalmente, o consumo de bens essenciais, princípio que vale tanto para as pessoas e famílias como para as sociedades.

Vai daí que, se não embutirem impostos nos alimentos e outros bens essenciais, do que viverão os estados? É o fim da picada, mas faz sentido. Assim, caímos num círculo vicioso e não mais sabemos se o sistema é distorcido porque a renda é concentrada ou se a renda concentrada leva à sua distorção.

Sistemas tributárias são como impressões digitais das sociedades. Robin Hood às avessas, o sistema tributário brasileiro faz parte da famigerada lista de peculiaridades tupiniquins que contribuem para manter concentrada, década após década, a renda pessoal e regional.

Agonia e Êxtase


O blog do amigo e colaborador do meu blog, Jubal Cabral vai sair do ar e a gente vai serntir muita falta. A seguir publico a nota dele, informando a drástica decisão e o meu comentário remetido ao Jubal.

Pouco antes da Semana Santa resolvi chegar ao fim.
Tal qual a história da lagarta que se transforma em uma borboleta acabei sendo "ajudado" a sair com maior rapidez do casulo. Todos sabemos que quando a natureza é forçada ocorrem causas desconhecidas como resposta. Deformações incríveis e assustadoras.
Não sinto mais a alegria de, ao acordar, vir postar notas sobre os temas que me fascinam. E isto me magoa bastante.
Fui criador e criatura. Ajudado por meus leitores tentei sempre modificar, introduzir e manter novidades.
Não sinto a gana de lutar pra que se modifiquem as paisagens sombrias do dia a dia e do amanhã. É minha AGONIA.
Sei que tenho bons amigos. Aqui e na terra de meus antepassados. Isto me regojiza, mas não me exalta.
Vão ficar com saudades? Sim, todos nós ficamos, mas ela é passageira. Foi meu ÊXTASE.
Talvez volte um dia, quem sabe... Por enquanto ficarei com vocês.

PS:
Esta página ficará ativa até o seu aniversário: 03/maio/2006. Depois será apagada. A todos, obrigado.
Para mim este blog foi como meu primeiro amor: nunca esquecerei.
Os sentimentos tipo "Que pena", etc. não devem ser externados. Por favor.

Meu prezado amigo Jubal

Compreendo e respeito sua decisão de abandonar a blogmania. Eu mesmo, que me dedico ao Jornalismo e, hipoteticamente, deveria ter disposição para fazer a atualização do meu modestíssimo blog todo dia, vejo-me de vez quando desmotivado pelo cansaço da luta diária em busca de notícias.
Sentirei a falta desse espaço que costumei a frequentar e, quem sabe um dia, o Agonia e Extese volta a nos brindar com sua notícias segmentadas e seus comentários sempre abalizados. Contudo, não esqueça dos amigos. Enquanto não decidir seguir o mesmo rumo seu, tire um tempinho para visitar nosso espaço e dê sempre notícia.

Jota Parente

Ex-prefeito condenado a devolver mais de R$ 1,5 milhão


Blog do Jeso
Mais de R$ 1,5 milhão é quanto Edilson Botelho (foto), ex-prefeito de Itaituba, terá que devolver aos cofres públicos do municípios por irregularidades na sua prestação de contas de 1999.

A decisão foi tomada pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) há poucos dias.

A maior parte da devolução a ser feita deve-se por desvio de recursos do Fundef - exatos R$ R$ 1.434.071,00. Esse crime, aliás, foi constado pelo MPF (Ministério Público Federal) e virou ação por improbidade administrativa, em tramitação na Justiça Federal de Santarém.

Botelho tem 15 dias para fazer a devolução.

Os demais furos detectados pelo tribunal foram os seguintes:

* Despesas sem comprovação - R$ 152.645,49 e

* Produto (leite) não fornecido - R$ 19.998,00.