segunda-feira, abril 04, 2022

Golpista que desviava dinheiro de servidores do Pará é preso

Na última quinta-feira (31), a  Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) da Polícia Civil do Pará deflagrou a Operação Forquilha, que cumpriu mandado de prisão preventiva, no Estado do Ceará, contra um homem acusado de praticar estelionato virtual e falsidade ideológica no Pará.

As investigações apontaram que o acusado usava documentos falsos com nomes de servidores públicos para abrir contas em bancos digitais. Com as contas aprovadas, o homem solicitava a portabilidade do salário destes servidores, que acabavam ficando sem acesso aos valores, pois o dinheiro passava cair em outra conta, sob controle do investigado.

De acordo com a delegada Maria de Fátima Chaves dos Santos, responsável pelas investigações do caso, pelo menos dez contas bancárias foram abertas utilizando documentos falsos. A estimativa é que o homem tenha movimentado um valor de R$ 215 mil. “Após tomar posse dos salários dos servidores, o criminoso passou a ostentar vida farta nas redes sociais, na cidade de Fortaleza, onde passou a residir desde o início do mês de março”, informou. 

O rastro digital deixado pelo criminoso ao abrir contas e ao movimentar o dinheiro desviado dos servidores foi investigado pela Polícia Civil e tornou possível a identificação de indícios de autoria e materialidade,que terminaram com o pedido de prisão preventiva contra o acusado.

Equipes da Polícia Civil também cumpriram mandado de busca e apreensão em duas residências, em Belém, vinculadas ao homem responsável pelos crimes, de forma simultânea à operação em Fortaleza. Nos locais, foram encontrados documentos e diversas células de identidades sem fotos. O material apreendido será encaminhado para para perícia.

O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, reforçou a atuação da Polícia Civil no combate a crimes no Pará. “O criminoso estava residindo no Ceará, de onde aplicava golpes que lesavam servidores públicos do Pará. Através do trabalho de investigação foi possível chegar ao acusado. A PC não tem medido esforços para coibir a prática de crimes dessa natureza no Pará”, disse Walter Resende.

Fonte: DOL

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