terça-feira, março 29, 2022

O que vai acontecer com a Educação do Brasil, depois da queda de mais um ministro sinistro de Bolsonaro?

Nada, absolutamente nada de novo. Pelo contrario! O que está muito ruim, pode, sim piorar, dependendo de quem for indicado pelo presidente.

As qualidades de quem for escolhido são de antemão conhecidas: subserviente, alguem que política no Ministério da Educação para a reeleição de Bolsonaro sem nenhum pudor, não ter ideias próprias e não ter vregonha de sucatear a educação do Brasil, cada vez mais.

Para um governo que começou com um gringo na pasta, Ricardo Velez Rodrigues, substituído pelo insandecido Abrahan Weintrab, para cujo lugar o presidente escolheu um professor que adulterou o próprio currículo, e por último colocou Milton Ribeiro, que saiu diante do escândalo dos pastores Arilton e Gilmar, que determinavam quem podia e quem não podia receber repasses do FNDE, o que se pode esperar, se os escolhidos conseguem ser um pior do que outro a cada mudança do titular do MEC?

Como diz o professor Mário Sérgio Cortella, a educação não muda o mundo por si só; quem muda o mundo são pessoas educadas, e bem aí entra em ação a tão mal falada qualidade da educação no Brasil, cujo órgão mais alto que deveria cuidar bem disso, atende pelo nome de Ministério da Educação, que se não foi nenhuma maravilhas em governos passados, no atual despencou ladeira abaixo.

O MEC deveria ser tratado como um ministério especial, que precisa ter um tratamento especial, mas, o que tem sido visto são meninos de recado do presidente atendendo recados dele, brincando de fazer educação.

Nenhum país entra para o seleto time dos países do primeiro mundo se não for pela porta da educação. Ninguém, até hoje conseguiu isso exportando apenas commodities como faz o Brasil. 

A quem interessa isso, a não ser aos próprios países desenvolvidos, que fazem de tudo para travar o nosso crescimento econômico, que poderia já ser bem maior, se há décadas tivéssemos investido numa boa qualidade na educação que oferecemos aos nossos estudantes.

Somos um país de muita gente inteligente, temos muitos cerébros com altos QIs, muitos dos quais se mandam para outros países em busca de aumentar os seus conhecimentos porque não tem apoio aqui. E não é somente agora, não.

Quiçá, num lampejo de bom senso, o presidente Jair Bolsonaro nomeie alguém gabaritado, que surpreenda a todos, alguém que faça o que nenhum dos ocupantes do cargo fez até hoje, que é cuidar da educação dos brasileiros como deve ser cuidada, embora isso esteja próximo do milagre.

Jota Parente

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