terça-feira, janeiro 25, 2022

Olavo de Carvalho morreu de Covid, diz filha do guru do bolsonarismo

O escritor escritor bolsonarista Olavo de Carvalho, afirmou que o pai morreu em decorrência da Covid-19. A nota do falecimento divulgada pela família não informou a causa do óbito.

Rompida com o pai e detratora do presidente Jair Bolsonaro, Heloísa escreveu em rede social que havia perdido uma amiga querida pela doença no mesmo dia em que Olavo havia dito que não havia uma morte causada pelo coronavírus no país.

Olavo morreu nesta segunda-feira (24), aos 74 anos, nos Estados Unidos. O escritor sempre foi um dos principais porta-vozes em suas redes sociais dentre aqueles que contestam os dados sobre mortes e infectados pelo coronavírus, assim como Bolsonaro, símbolo do movimento negacionista no país.

O medo de um suposto vírus mortífero não passa de historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão como um presente de Papai Noel", disse Olavo, por exemplo, em 2020.

Um homem de cabelos grisalhos, óculos e terno cinza com colete, sorrindo
O escritor Olavo de Carvalho durante lançamento de documentário em Washington, nos Estados Unidos - Joshua Roberts - 16.Mar.2019/Reuters

"Olavo morreu de Covid, não tem como eu sentir grande tristeza pela morte dele, mas também não estou feliz. Sendo sincera comigo e meus sentimentos", escreveu Heloísa.

O escritor morava nos Estados Unidos e estava hospitalizado. De acordo com administradores do grupo do Telegram que reúne os seguidores do ideólogo bolsonarista, ele recebeu o diagnóstico de Covid-19 no dia 15 de janeiro.

A mensagem sobre o diagnóstico da doença foi compartilhada depois de Olavo ter cancelado por duas semanas consecutivas as lives que transmite para os assinantes pagos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou o falecimento. "Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros", escreveu.

O governo federal manifestou pesar por meio de uma nota assinada pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência.

Fonte: Folha

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