terça-feira, novembro 16, 2021

A panela ferveu na Câmara, hoje. Conrado foi o centro da ebulição

Quase 100% das vezes que a sessão da Câmara tem discursos fortes, às vezes, passando do ponto, o vereador Delegado Conrado Wolfing está no centro da discussão. Hoje não foi diferente.

Começou com a vereadora Maria Pretinha falando sobre denúncias feitas por seu colega de parlamento, nas redes sociais, concernentes à escola da comunidade Montanha Mangabal.

Segundo falou Maria, a construção de uma nova escola atrasou em função de uma divergência dentro da própria comunidade.

Conrado publicou nas redes sociai, que a escola da referida comunidade, mais parece um galinheiro do que uma escola para ser frequentada por crianças. Além disso, ele também cobrou da gestão municipal, querendo saber onde está o dinheiro da construção da referida escola.

A vereadora, que é vice-presidente da Câmara Municipal, informou na tribuna, que resolvidas as diferenças dentro da comunidade, em breve a escola será construída.

Ela disse ainda, criticando Conrado, que ele deveria, antes de fazer as suas denúncias nas redes sociais, averiguar a realidade dos fatos para não ficar publicando inverdades e criticando os seus colegas de parlamento, o que não ajuda em nada.

O vereador Nen de Miritituba foi outro que criticou Conrado, embora tenha pegado um pouco mais leve do que alguns colegas.

Ele afirmou, que por falta do que fazer, Conrado fica criando filmezinhos para postar nas redes sociais, e que ele deveria agir com ética evitando criticar os seus colegas sem fundamentação nas suas críticas.

"O Nobre colega vai sair daqui do jeito que entrou: não vai ter nenhum requerimento atendido até o final do seu mandato, não tendo como mostrar que tem, sequer, um poste que foi implantado a seu pedido", disse Nen.

O mais exaltado de todos foi o vereador Wescley Tomaz, que chutou o balde, chegando a proferir ofensas contra Conrado, ferindo o decoro parlamentar.

Se a situação fosse inversa, no caso do ofendido ser um dos quatorze vereadores que apoiam o governo sofrer esse tipo de ataque, o vereador Conrado estaria em maus lençóis, sendo passível de uma representação junto a Mesa Diretora. 

Como Conrado já arrumou confuso com quase todos os vereadores, não deve acontecer nada, pois a reportagem do blog do procurou, perguntando se ele tinha intenção de tomar alguma medida contra Wescley, ao que ele respondeu que achava que não.

Uma coisa é certa: quando Conrado apresentou-se ao público no começo do seu mandato, mostrou disposição para lutar por causas de interesse da maioria da população, como no caso da qualidade ruim da internet, mas, esqueceu esse discurso, optando por criar uma guerra pessoal contra os demais edis.

Jota Parente

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