Em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (15), o governador acompanhado do delegado geral da Polícia Civil, Walter Resende de Almeida, se solidarizou com a comunidade evangélica e reafirmou o compromisso do Estado em agir de forma dura e incisiva contra o agressor do pastor Antonio Elias e sua esposa.
"Não podemos pactuar com qualquer tipo de intolerância. Seja intolerância religiosa ou qualquer outra, que venha permitir que iniciativas como a ocorrida em Santarém possam continuar. Já está orientado o delegado superintendente da região a agir dentro da lei, da mesma forma, um inquérito instaurado, para que a decisão da justiça possa ser subsidiada e acima de tudo se possa assegurar que esse tipo de exemplo não aconteça mais no estado do Pará e em nenhum lugar”, disse o governador paraense.
O pastor Antonio Assis Nascimento, da igreja Assembleia de Deus, estava em frente à uma residência no conjunto Residencial Salvação, pregando para um grupo de pessoas, por volta das 19 horas desta quinta-feira, quando foi agredido fisicamente pelo pedreiro Vitor Vagner Pereira da Silva. A vítima sofreu algumas escoriações pelo corpo, principalmente na boca, no olho direito e no peito.
Uma pessoa que tentou evitar o ataque ao pastor também foi agredida pelo homem enfurecido e sofreu lesões no pé direito. Andressa dos Santos Mendes estava no local quando o pedreiro Vitor Vagner chegou já com tom de ameaça seguida de agressão ao religioso.
O ataque de fúria estaria relacionado à morte de um irmão do agressor, que morreu no presídio por suposta culpa de um pastor, que não se sabe seria o pastor Antonio Assis. Vitor Vagner parecia estar transtornado e apresentava sinais de embriaguez.
O pedreiro Vitor Vagner Pereira da Silva foi conduzido à 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde lá foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ele prestou esclarecimento e depois foi liberado. Ele vai responder em liberdade.
O Código Penal Brasileiro prevê prisão de um mês a um ano ou multa para quem, por motivo de crença, ou função religiosa, impedir, perturbar a cerimônia ou prática de culto religiosa publicamente.
Fonte: O Estadonet
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