terça-feira, outubro 12, 2021

Dia das Crianças: Pouco Para Comemorar e Muito Para Se Preocupar

Até pouco tempo, um dos principais tormentos das crianças era o espancamento de que eram vítimas. Os pais batiam porque haviam passado pelo mesmo sofrimento, o mesmo que ocorrido com os avós. Era aquele o modo de educar os filhos por séculos e séculos.

Até os anos 1960, o método aplicado para fazer a crianças assinarem os ensinamentos era através da violência, tanto em casa, quanto na escola, onde a inesquecível palmatória ditava as normas quando outros recursos falhavam.

Havia casos, e não eram poucos, em que os pais só faltavam matar os filhos de tanto bater, verdadeiros casos de polícia. E ninguém se metia, porque não existia o aparato de proteção que se tem hoje, como o Conselho Tutelar.

Diminuiu drasticamente esse tipo de violência, mas entrou em cena algo muito pior, que é a disseminação cada vez maior do abuso sexual praticado por adultos contra crianças e adolescentes, muitas vezes até por pais monstruosos, com cabeças doentias, os quais comprometem o futuro de quem é abusado.

Mesmo diante da frequência cada vez maior dos casos de abuso contra crianças, a gente jamais vai se acostumar com esse crime hediondo, que marca para sempre a vida, até mesmo de pessoas adultas, que dirá de uma criança.

E quando a gente pensa que já viu tudo, sempre surge um caso novo para revoltar a gente. Foi o caso de um rapaz, cuja notícia eu coloquei ontem no blog, e quem quiser a notícia está lá para ser lida, o qual molestou durante anos, duas irmãs, uma de apenas 3 anos de idade e uma prima delas.

Um estudante de medicina de família de classe média alta, de apenas 22 anos de idade, praticou essa barbaridade contra essas crianças. Confesso que ao ler a notícia,  meu estômago embrulhou.

Uma das vítimas se mutilava fazendo cortes nos braços e até tentou o suicídio, sem que sua mãe desconfiasse dos motivos que levavam sua filha a fazer isso. Foi o jeito que ela encontrou para tentar se livrar dos abusos.

A pedofilia é um crime grave e nojento, e como tal, deve ser tratado com o maior rigor possível, retirando quem o prática do meio da sociedade, pois um ser abjeto desse tipo, nem merece ser considerado como um ser humano.

Aproveitamos este dia 12 de outubro, dedicado às crianças, para refletirmos sobre esse problema grave, cada vez mais comum, e que cuidemos sempre com muita atenção dos nossos pequeninos e adolescente, que são igualmente vítimas. É o futuro deles que está em jogo.

Jota Parente

Nenhum comentário:

Postar um comentário