terça-feira, agosto 10, 2021

Relator da PEC do voto impresso prevê derrota no Plenário

Dep. Felipe Barros, relator da PEC 135/19
 O presidente da Câmara dos   Deputados, Arthur Lira, afirmou   que qualquer resultado da   votação deverá ser respeitado.

  Presidente da Câmara dos Deputados,   Arthur Lira (PP-AL), já havia afirmado que   o resultado da votação da proposta de emenda constitucional que torna obrigatório o voto impresso (PEC 135/19) será respeitado, seja ele qual for. Na fala, Lira também acrescentou que teve a garantia de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, vai respeitar a decisão da Casa.

Lira decidiu levar a proposta para o Plenário para que todos os deputados decidam sobre o tema. A intenção do presidente é votar o texto ainda nesta semana para “pacificar e serenar o País”.

A votação está marcada para acontecer nesta terça-feira (10), mas o relator da PEC na Câmara, o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), admitiu que a proposta será rejeitada pelo plenário da Casa.

“Não acredito numa vitória do voto impresso, infelizmente. O debate saiu do aspecto técnico e, graças à campanha de desinformação promovida pelo próprio TSE, a aprovação da matéria fica prejudicada”, afirmou à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles. 

Ele completou dizendo à coluna: “qualquer possibilidade de meio-termo deve passar, necessariamente, pela impressão do voto em 100% das urnas. Se tivermos apenas 20% com impressão de voto, os outras 80% continuarão vulneráveis e inauditáveis”.

Para ser aprovada, uma PEC precisa do voto favorável de 308 deputados em dois turnos de votação, além de passar pelo Senado, também em dois turnos.

Fonte: Agência Câmara

Meu comentário: Ué, se não respeitasse a decisão do plenário, então, não seria mais democracia! Simples assim! E o presidente da Câmara fez uma declaração, pondo em dúvida a lisura da urna eletrônica, claramente para agradar o presidente da República.

Cada país faz a eleição do jeito que acha melhor. No Brasil, já está mais do que provado que a urna é segura. Se os americanos querem continuar com a eleição no papel, é problema deles. E que problema que se repetiu nas duas últimas eleições para presidente.

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