domingo, maio 09, 2021

Enfermeiros não querem ser heróis, mas, reconhecidos

A luta contra a Covid-19 é uma das mais difíceis, mas não a única que os profissionais da enfermagem enfrentam nesse momento.

 A categoria também luta por uma jornada de trabalho mais justa e pela valorização profissional da classe, que reivindica a implantação do piso nacional para a enfermagem, e o caminho para essa conquista é a aprovação de um projeto lei que tramita no congresso nacional, mas que esbarra na falta de boa vontade de muitos parlamentares que são motivados por interesses escusos de empresários do setor da saúde.  

Para superar esses obstáculos, a categoria está mobilizada para sensibilizar os parlamentares a reconhecerem a importância dos profissionais da enfermagem.

Nessa pandemia os enfermeiros tornaram-se atores principais no cuidado dos pacientes infectados pelo coronavírus. O trabalho do enfermeiro é efetivo e ininterrupto dentro dos hospitais, pois ele é o interlocutor entre o médico e o paciente, são portanto os enfermeiros que fazem os hospitais, clínicas e postos de saúde funcionar. Por isso a classe da enfermagem é uma das maiores dentro dos serviços de saúde.

Aqui em Itaituba, por exemplo, são mais de mil enfermeiros, somente no atendimento público, mas, a remuneração desses profissionais é menos de três salários mínimo por mês, para uma jornada exaustiva, lidando com pacientes entre a vida e morte.

Apesar de todo esse protagonismo, o enfermeiro não quer ser visto pela sociedade como um herói, mas sim como um profissional que quer apenas ter os seus direitos reconhecidos.

Jornalista Weliton Lima – comentário do Focalizando, 06.05.2021

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