sábado, maio 29, 2021

Eficácia da Coronavac será questionada na Justiça e médicos sugerem imunização com outras vacinas

27 de maio de 2021 : 10:35 O recente resultado da eficácia da vacina Coronavac do Instituto Butantan/Sinovac divulgado pela Estado de São Paulo, deve causar uma enxurrada de processos judiciais. Isso se deve ao *fato da baixa eficiência do imunizante importado da China, que varia entre 3% e 50%, para pessoas de 70 a 80 anos*. Pessoas que tomaram as duas doses da Coronavac estão requerendo uma nova imunização com doses de outros laboratórios.

Recentemente *dois médicos da Academia Maranhense de Medicina vieram a óbito* em decorrência da covid-19, mesmo após tomarem duas doses da Coronavac. Luciane Maria Oliveira Brito e José Manoel Ribeiro Bastos perderam a vida, acreditando estarem imunizados contra a doença causada pelo Sars-Cov-2.

Médicos de todos os estados brasileiros argumentam que *é necessária a correção da imunização das pessoas que foram vacinadas contra covid-19 através da Coronavac*. Cientificamente já tem comprovação, que doses de outros laboratórios podem ser aplicadas em indivíduos que recentemente tomaram a vacina do Butantan.

Por conta disso, *pessoas interessadas em garantir uma imunização eficaz podem ingressar na Justiça* para garantir uma nova aplicação de vacinas de outros laboratórios. Hoje no Brasil são disponibilizadas além da Coronavac, vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer.

Um aumento da taxa da doença no Brasil e no Chile, países que adotaram vacinas chinesas mostram um aumento do número de casos da covid-19, e esse é mais um argumento que pode ser utilizado para reaplicação de doses em pessoas vacinadas com a vacina Coronavac. O professor Ian Jones, virologista da Universidade de Reading, disse que os números do Chile sugerem que as vacinas chinesas “não serão suficientes para impedir a circulação do vírus”.

*As autoridades de saúde da China reconheceram que a eficácia de suas vacinas não era ideal*, em uma rara admissão pública no fim de semana. Gao Fu, *diretor do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, admitiu que “as taxas de proteção das vacinas existentes não são altas”*.

Um estudo da Universidade do Chile revelou ser apenas 3% eficaz após a primeira dose, aumentando para 56,5% duas semanas após a segunda. Outro estudo no Brasil descobriu que a eficácia pode ser tão baixa quanto 50%, o que apenas atende ao limite da Organização Mundial da Saúde para uma vacina aceitável.

Para efeito de comparação, as vacinas Pfizer e Moderna têm taxas de eficácia de 95% e 94%, respectivamente, enquanto a da AstraZeneca é de cerca de 79%. Testes com dezenas de milhares de pacientes que receberam as vacinas dos EUA e da Grã-Bretanha descobriram que eles interromperam até 100 por cento das hospitalizações e mortes, em comparação com os 84% do CoronaVac.

O Ministério da Saúde já distribuiu *47,2 milhões* de doses da Coronavac/Butantan. 😵😵😵
 http://diegoemir.com/2021/05/eficacia-da-coronavac-sera-questionada-na-justica-e-medicos-sugerem-imunizacao-com-outras-vacinas/

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