segunda-feira, fevereiro 22, 2021

Escritórios já preparam ações coletivas contra a Petrobras nos EUA

O advogado André de Almeida, um dos idealizadores da ação coletiva (class action) que levou a Petrobras a pagar US$ 2,9 bilhões para encerrar uma disputa judicial com acionistas nos Estados Unidos em 2018, já mira uma nova batalha na justiça em Nova York.

Ele tem entre seus clientes fundos de investimentos que são acionistas da estatal. Já na sexta-feira esse era um dos temores entre executivos de alto escalão da estatal, sobretudo das áreas de governança, jurídica e financeira.

O tom de ameaça ganhou ainda mais força após a gestora Aberdeen Standard Investments, dona de 0,5% do capital social da estatal, ter enviado carta ao Conselho da estatal.

A Almeida Advogados, em parceria com o escritório Wolf Popper LLP, foi quem protocolou a primeira petição que gerou a class action em NY em dezembro de 2014. A estratégia é fazer parceria com outras bancas no exterior novamente. Segundo Almeida, a forma como o presidente Jair Bolsonaro anunciou a troca no comando da estatal é mais um exemplo de ilegalidade que acontece na empresa.

Ele tem entre seus clientes fundos de investimentos que são acionistas da estatal. Já na sexta-feira esse era um dos temores entre executivos de alto escalão da estatal, sobretudo das áreas de governança, jurídica e financeira.

O tom de ameaça ganhou ainda mais força após a gestora Aberdeen Standard Investments, dona de 0,5% do capital social da estatal, ter enviado carta ao Conselho da estatal.

A Almeida Advogados, em parceria com o escritório Wolf Popper LLP, foi quem protocolou a primeira petição que gerou a class action em NY em dezembro de 2014. A estratégia é fazer parceria com outras bancas no exterior novamente. Segundo Almeida, a forma como o presidente Jair Bolsonaro anunciou a troca no comando da estatal é mais um exemplo de ilegalidade que acontece na empresa.

O advogado cita diferenças entre a crise atual e a anterior, quando foram revelados os casos de corrupção com a Operação Lava-Jato. Na ocasião, a empresa, segundo ele, teria sido conivente com os contratos superfaturados e o esquema de pagamento de propina nas licitações, que resultou na prisão de diretores da estatal e presidentes de construtoras.

Desta vez, a ilegalidade é conduzir ações que não levam em conta o melhor interesse dos acionistas.

- É um déjà vu - disse ele, que já lançou um livro contando a história da Class action contra a Petrobras ("A maior ação do mundo").

Fonte: O Globo

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