sexta-feira, novembro 06, 2020

O Fiasco da Gestão do IPG no Hospital Regional do Tapajós

O governador Helder Barbalho prometeu uma transição rápida na direção do Hospital Regional do Tapajós, com saída do Instituto Panamericano de Gestão e a entrada de uma nova Organização Social de Saúde para administrar o Hospital.

A chamada publica definiu a data de 25 desse mês de novembro para o governo anunciar o nome da OS vendedora do certame e, é isso o que todos nós esperamos, que os prazos da chamada publica sejam cumpridos para evitar um vácuo de gestão nessa unidade de saúde de enorme importância para os municípios da região,  especialmente nesse momento de pandemia. 

Ressalte-se que quando se fala em Hospital Regional do Tapajós, a população já se acostumou a longos períodos de espera e isso, é tudo que não queremos que aconteça agora. 

Mesmo com a pressa que se deseja para essa transição, há questões que não podem ser esquecidas, e uma delas é a situação dos profissionais de saúde, que mesmo com salários pendentes, estão sendo desligados do hospital.

Há, também, a situação dos pacientes que estão internados, que embora seja em número reduzido, é preciso que os familiares sejam informados com antecedência para onde eles serão transferidos. 

O que chama mesmo à atenção é a dinheirama que o governo repassou para o Instituto Panamericano de Gestão e, aparentemente, esse pessoal está saindo sem prestar contas dos quase cinquenta milhões de reis recebidos do estado, para fazer a gestão do hospital por esses quatro meses, dinheiro que veio dos impostos pagos por todos nós contribuintes.

Curiosamente, ninguém questiona nada. Até o momento não ouvi nenhuma manifestação do Ministério Público sobre a prestação de contas do IPG e nem sobre a falta de pagamento dos profissionais contratados por esse instituto. 

Com essa troca de gestão no Hospital Regional do Tapajós, o mínino que se espera é que a nova gestora seja transparente na aplicação dos recursos e que todas as especialidades comecem a funcionar o mais breve possível, porque é inadmissível ver todas essa estrutura hospitalar pronta, mas, com as portas fechadas para a população.  

Weliton Lima - Jornalista - Comentário do Focalizado, quinta-feira, 05.11.2020

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