terça-feira, agosto 11, 2020

Garimpeiros cogitam interditar novamente a Br-163


Comoposta aos órgãos de fiscalização que tem feito sucessivas ações destruindo equipamentos em garimpos da região do Tapajós, os garimpeiros cogitam voltar a interditar a rodovia santarém-cuiabá entre Novo Progresso e Moraes Almeida.
Por enquanto a movimentação se dá apenas nas redes sociais com troca de mensagens entre as lideranças garimpeiras, mas, a possibilidade de evoluir para uma interdição muito grande.

Ano passado houve uma grande mobilização, que teve repercussão nacional ponto formaram-se filas quilométricas de carretas carregadas de grãos de Mato Grosso para desembarcar nos portos de Miritituba, e isso fez com que a atenção das autoridades em Brasília fosse despertada.

Na ocasião, lideranças Gazin inteiras foram chamadas a Brasília para conversar com autoridades do setor do meio ambiente . Pouca coisa do que foi prometido pelo Governo Federal foi cumprido. A promessa de que não haveria mais as fiscalizações como destruição de equipamentos ficou pelo meio do caminho.

Os garimpeiros reclamam que o governo federal não ajuda para agilizar a regularização de garimpos na região do Tapajós. Por outro lado a garimpeiros que insistem em trabalhar em locais proibidos como em parques nacionais e internas indígenas.

A ausência reguladora do governo federal, motiva o trabalho irregular. Essa ausência causa muito prejuízo para todos os entes federativos na medida em que com a garimpagem irregular que é muito praticada, por tudo que já foi dito antes, o ouro sai em grande quantidade de forma irregular dos garimpos, alimentando o mercado negro e a lavagem de dinheiro, o que já foi amplamente denunciado.

Caso essa nova interdição que está sendo gestado aconteça, vai se assistir tudo de novo: filas quilométricas de carretas vindo e voltando para Mato Grosso transportando grãos para os portos de Miritiruba, nervos à flor da pele, e muito provavelmente, pouca ou nenhuma solução para o problema da garimpagem. É assim que tem sido faz muito tempo.

Como disse ainda hoje o vereador Wescley Tomaz, na Tribuna da Câmara, o garimpo é um problema que comparado com oas enormes questões nacionais é muito pequeno para ser enxergado por Brasília. Então, o jeito é continuar lutando para ser notado.

Jota Parente

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