BRASÍLIA - O número de óbitos decorrentes do novo coronavírus bateu mais um recorde nesta terça-feira, com 600 registros incluidos no sistema do Ministério da Saúde nas últimas 24 horas. Com isso, o Brasil chega a 7.921 mortes até o momento.
Já o número de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no país subiu para 114.715, com 6.935 novos casos notificados de ontem para hoje. Os dados foram divulgados na noite desta terça-feira.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, nos últimos sete dias foram registradas 2.904 mortes. Nos sete dias anteriores, os óbitos contabilizados foram 2.276. O crescimento em 7 dias é de 27,5%.
No último balanço consolidado do governo, na segunda-feira à noite, o total de infectados chegava a 107.780, com 7.321 mortes confirmadas.
Dos 600 óbitos, 25 ocorreram nesta terça-feira, 51 ontem, e 41 no domingo. O restante foi anterior a esse período e estava em investigação, só sendo notificado agora, afirmou Wanderson Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde, em coletiva de imprensa.
- Não são 600 óbitos que ocorreram nas últimas 24 horas. Quero reforçar isso. São 600 pessoas, algumas já tinham falecido lamentavelmente em decorrência do coronavírus e estavam em investigação - explicou.
O número de mortes registradas nas últimas 24 horas no Brasil é maior que a soma das mortes registradas na Itália e na Espanha nesta terça-feira. Os dois países foram considerados os epicentros da epidemia na Europa.
Entre segunda e terça-feira, o Brasil registrou 600 mortes pela doença. A Itália registrou 236 mortes e a Espanha 185. No total, os dois países registraram 421 mortes.
Antes da divulgação dos números, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista no Palácio do Alvorada que deveria haver uma redução das mortes, o que significaria que "o pior já passou". (O Globo)
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