segunda-feira, abril 06, 2020

Brasil inicia testes com plasma no tratamento da Covid-19

Foto: Reprodução -  A Universidade de Medicina de São Paulo, USP, tem parceria com os hospitais Hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, na busca de um tratamento para a pandemia covid-19. Com a licença dada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), as três instituições farão infusões do plasma sanguíneo de pacientes curados do vírus, em pessoas que ainda estão infectadas. Os possíveis doadores começaram a ser selecionados a partir deste segunda, 6.

A ideia do uso do plasma partiu da agência de medicamentos Norte-Americana Food and Drugs Administration, FDA, no último domingo, 5. Um dia após esse comunicado os especialistas brasileiros iniciam as pesquisas no país.
Os cientistas brasileiros acreditam que podem usar o plasma na cura do novo coronavírus. "Essa pesquisa é baseada em experiências anteriores que, há mais de cem anos, identificaram que o plasma de convalescentes podia ser útil no tratamento de pessoas ainda durante a infecção", explica Luiz Vicente Rizzo, diretor-superintendente de pesquisa do Einstein. 
"Este conceito é denominado transferência passiva de imunidade. Se a terapia funcionar, ela poderá fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los, levando a uma melhora dos sintomas e à diminuição do vírus no organismo."
Rizzo explicou ao Estado que serão considerados doadores aptos pessoas que:
1) tiveram covid-19 há mais de 15 dias e há menos de 45 dias;
2) não apresentam mais sintomas;
3) tiveram confirmação laboratorial prévia de infecção pelo vírus, mas que não apresentam mais o material genético do vírus em seu organismo.
Por meio de nota Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, afirma que sugeriu resultados, que derivam de análise criteriosa para assim aprovar totalmente o tratamento.
Os pacientes que poderão receber infusões de plasma dentro da pesquisa, são os graves internados em leitos de UTI ou na unidade semi-intensiva, em um período anterior ao da intubação e que ainda não tenham apresentado nenhuma resposta imunológica durante o pico da doença.
 Fonte: Terra

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