terça-feira, abril 14, 2020

Bomba Ativada

Lúcio Flávio Pinto: “Minha arma é a informação” | dois pontos: Por Lúcio Flávio Pinto - O processo se intensificou em todos os hospitais de Belém. Pessoas chegam se queixando de algum tipo de dor ou incômodo, principalmente no peito.

O exame inicial, do raio-X, requer o complemento da tomografia para a definição do diagnóstico.

Os sintomas de dispneia, tosse seca, desconforto e dificuldade respiratória surgem, com indicadores da covid-19. O paciente é internado. Pode passar rapidamente a caso grave. Um médico que atendia 10 pacientes num plantão de 12 horas agora recebe 200 ou mais.

Todos os hospitais da cidade estão ficando lotados. Os maiores, que começaram reservando um andar para os doentes da coronavírus, já estão com três andares de confinamento, mas não dispõem mais de leitos de UTI ou de respiradores. Avançam sobre os leitos clínicos.

A disseminação do vírus fica inevitável. Está cada vez mais difícil encontrar médicos e enfermeiros e escalar plantões.

O efeito retardado da bomba acabou. Ela vai explodir, apesar do silêncio da imprensa e da desconversa do governo. E da irresponsabilidade, incúria ou leviandade da população

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