sábado, abril 04, 2020

Barroso reconhece que eleições municipais podem ser adiadas Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/04/03/barroso-reconhece-que-eleies-municipais-podem-ser-adiadas.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

O ministro Luis Roberto Barroso admite que pleito de outubro pode ser afetado pelos efeitos da pandemia  — Foto: Jorge William/Agência O Globo
Decisão sobre nova data para o pleito de outubro deve ser decidida pelo Congresso

Futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso admitiu que as eleições municipais marcadas para outubro podem ser adiadas devido à pandemia do novo coronavírus. 

Ele, no entanto, pontuou que ainda é cedo para traçar qualquer cenário e reiterou que uma eventual decisão sobre a prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores depende do Congresso.

"O debate ainda é precoce porque não há certeza de como a contaminação vai evoluir. Na hipótese de adiamento, ele deve ser pelo período necessário para que as eleições possam se realizar com segurança para a população, talvez dezembro", disse.

O ministro, no entanto, diz não considerar uma "boa a ideia" cancelar as eleições e juntar tudo em 2022, quando haverá eleições presidenciais.

"Unificar pode atrapalhar a diferença entre o debate das questões nacionais e das questões locais", apontou.

Ele, no entanto, reiterou que "a palavra final na matéria será do Congresso Nacional, a quem cabe aprovar emenda constitucional a respeito, se vier a ser o caso".
“Como já afirmei anteriormente, a saúde da população é o bem maior a ser preservado. Mas nós estamos em abril. As convenções partidárias para escolha dos candidatos são em agosto. A campanha começa na segunda metade de agosto. As eleições são em outubro", pontuou.

Lideranças políticas têm defendido que o pleito de outubro deveria ser adiado. Até o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já se manifestou nesse sentido e disse que o Congresso Nacional deveria debater o assunto.

A atual presidente do TSE, em suas manifestações, têm sido categórica ao afirmar que o calendário eleitoral está mantido e que esse debate é precoce. (Valor)


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