Em entrevista nesta manhã, a senadora Selma disse ter sido pressionada pelo filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, a retirar sua assinatura em apoio a CPI da Lava Toga.
“Jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma. Prefiro não comentar. Entendo o momento difícil que ela está passando”, disse Flávio em mensagem encaminhada por sua assessoria de imprensa ao jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a senadora, no último dia 21 de agosto, Flávio ligou para ela e gritou ao telefone:
“Ele estava um pouco chateado. Alguém disse para ele que nós tínhamos assinado uma CPI que iria prejudicar ele e ele falou comigo meio chateado, num tom meio estranho. Eu me recuso a ouvir grito, então, desliguei o telefone.”
Na última terça-feira (10), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou favoravelmente à cassação do mandato da senadora Selma.
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