segunda-feira, setembro 23, 2019

Bancos com US$ 47 tri em ativos ameaçam abandonar financiamento ao agronegócio brasileiro por causa do clima

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Bancos com mais de 47 trilhões de dólares em ativos aderiram neste domingo a novos princípios responsáveis de operação promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para combater mudanças climáticas, o que deve desviar seus recursos dos combustíveis fósseis.
Deutsche Bank, Citigroup e Barclays estão entre os 130 bancos que aderiram ao novo compromisso de trabalho, na véspera de uma cúpula de líderes da ONU, em Nova York, cuja meta é pressionar governos e empresas a agirem com rapidez para reverter o catastrófico aquecimento global.
"Esses princípios significam que os bancos precisam considerar o impacto de seus financiamentos sobre a sociedade – não apenas seu portfólio", disse à Reuters Simone Dettling, representante líder dos bancos na Iniciativa das Nações Unidas para o Financiamento do Meio Ambiente.
Sob pressão de investidores, reguladores e ativistas do clima, alguns bancos grandes reconheceram o papel que financiadores precisam desempenhar numa rápida transição para uma economia de baixo carbono.
Os financiamentos para os setores de petróleo, gás e carvão se tornaram alvo de escrutínio, em especial após cientistas do clima intensificarem o clamor por uma mudança na alta dependência da economia global de combustíveis fósseis, de modo a evitar um aquecimento desastroso.
Os principais defensores dos princípios dizem que as normas devem encorajar os bancos a direcionar seus portfólios de investimentos para longe de ativos intensivos em carbono, e redirecionar seu capital para indústrias mais verdes.
Fonte: Notícias Agrícolas

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