Foi levada
ao prefeito Valmir Clímaco, comandante do MDB em Itaituba, a sugestão de ele
formar um grupão para disputa da eleição proporcional de 2020.
Esse
grupão, conforme a ideia apresentada, reuniria todos os vereadores da atual
base do governo em um único partido, o MDB, pressupondo-se que com isso a chapa
teria condições de eleger um expressivo número de candidatos.
Valmir
gostou da ideia no primeiro momento, mas, é preciso combinar com os outros, com
os vereadores, porque alguns vereadores não acharam a menor graça. Nessa hora,
é salve-se quem puder, e a influência do cabeça de chapa vai até o instante em
que o candidato a vereador sente-se ameaçado.
O
porta-voz da ideia foi o vereador Wescley Tomaz, que desde o ano passando vem
discutindo qual será o melhor caminho para ele seguir, pensando no número de
votos que vai precisar para reeleger-se e no melhor caminho a seguir, para não
correr o risco de ser bem votado, mas, seu partido não obter o quociente
eleitoral.
Wescley
continua filiado ao PSC, ao qual também é filiado outro vereador, Júnior Pires.
Os dois já
conversaram sobre esse assunto.
Ocorre que
é provável que nem todos os vereadores da base do prefeito estejam com ele na
próxima eleição, pois, há conversas de bastidores que poderão terminar com
mudanças de lado.
Aliás,
dificilmente, todos os 13 vereadores que acompanham o prefeito estarão juntos
no pleito de 2020, até por uma questão de sobrevivência política, conquanto,
não precisa ser muito inteligente para saber que só uma parte deles conseguirá
votos suficientes para ganhar um novo mandato.
É simples
de se entender. Se forem três candidatos a prefeito, o grupo de Ivan D’Almeida
elegerá alguns vereadores e o grupo de Roselito também deverá ter representação
na Câmara. Logo, não dará para um único partido do lado de Valmir, no caso, o
MDB, eleger praticamente a Câmara toda.
Tem mais
um detalhe: candidato sem mandato não simpatiza, nem um pouco, em fazer parte
de uma chapa onde estejam vários vereadores. Isso, desde de sempre.
A verdade
é que vai sobreviver o candidato a vereador, especialmente quem já tem mandato,
que souber fazer melhor a conta.
É certo
que alguns partidos pequenos que tem representação no legislativo municipal
neste momento, ficarão de fora da próxima composição da Câmara. Por isso, é tão
importante escolher o lado certo, o partido certo para se eleger.
Essa vai
ser a primeira eleição sem coligação proporcional, o que fará toda a diferença.
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