terça-feira, julho 16, 2019

Sem coligações, que vai sobreviver na Câmara?


Vai sobreviver na eleição municipal do ano que vem para o legislativo, quem souber jogar o jogo eleitoral conforme as regras estabelecidas na mais recente Reforma Política.

A sopa de letrinhas em que se transformou o Congresso Nacional, as assembleias legislativas e as câmaras municipais, deve sofrer mudanças substanciais.

Sem possibilidade de coligar, muitos partidos nanicos não conseguirão representação nas casas legislativa. E é exatamente esse o principal objetivo visado pelos partidos grandes que patrocinaram essa mudança.

No caso de Itaituba, é bastante provável que alguns vereadores troquem de partido na janela de março do ano que vem, porque algumas agremiações partidárias locais tem pequena capilaridade eleitoral.

Há partidos com representação na câmara cujo vereador é líder dele mesmo, com remotíssimas chances de voltar, se não tiver competência para conseguir candidatos bons de voto para alcançar o quociente eleitoral.

Tem candidato iludido achando que o candidato a prefeito de seu grupo irá elegê-lo. Conheço mais de um, que se não começar a correr atrás de votos, vai assistir a próxima solenidade de posse, das galerias.

O conceito de cada vereador da atual legislatura junto a opinião pública já está definido faz tempo. Essa composição do legislativo tem sofrido desgastes por decisões equivocadas, a maior de todas, o aumento da taxa de iluminação público, que embora sendo de iniciativa do prefeito, sobrou pra eles, porque foram eles que aprovaram.

Apesar de todo o esforço feito por alguns edis, não deu para transferir o ônus para o Executivo. Isso vai ser lembrado na campanha.

Vai sobreviver quem souber o caminho das pedras, no caso, dos votos.

Nos próximos dias farei uma análise sobre como vejo a possibilidade de cada um dos quinze vereadores quanto a reeleição. Da última vez que fiz isso, acertei a maioria.

Jota Parente

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