Vai
sobreviver na eleição municipal do ano que vem para o legislativo, quem souber
jogar o jogo eleitoral conforme as regras estabelecidas na mais recente Reforma
Política.
A
sopa de letrinhas em que se transformou o Congresso Nacional, as assembleias
legislativas e as câmaras municipais, deve sofrer mudanças substanciais.
Sem
possibilidade de coligar, muitos partidos nanicos não conseguirão representação
nas casas legislativa. E é exatamente esse o principal objetivo visado pelos partidos
grandes que patrocinaram essa mudança.
No
caso de Itaituba, é bastante provável que alguns vereadores troquem de partido
na janela de março do ano que vem, porque algumas agremiações partidárias
locais tem pequena capilaridade eleitoral.
Há
partidos com representação na câmara cujo vereador é líder dele mesmo, com
remotíssimas chances de voltar, se não tiver competência para conseguir candidatos
bons de voto para alcançar o quociente eleitoral.
Tem
candidato iludido achando que o candidato a prefeito de seu grupo irá elegê-lo.
Conheço mais de um, que se não começar a correr atrás de votos, vai assistir a
próxima solenidade de posse, das galerias.
O
conceito de cada vereador da atual legislatura junto a opinião pública já está
definido faz tempo. Essa composição do legislativo tem sofrido desgastes por
decisões equivocadas, a maior de todas, o aumento da taxa de iluminação público,
que embora sendo de iniciativa do prefeito, sobrou pra eles, porque foram eles
que aprovaram.
Apesar
de todo o esforço feito por alguns edis, não deu para transferir o ônus para o
Executivo. Isso vai ser lembrado na campanha.
Vai
sobreviver quem souber o caminho das pedras, no caso, dos votos.
Nos
próximos dias farei uma análise sobre como vejo a possibilidade de cada um dos
quinze vereadores quanto a reeleição. Da última vez que fiz isso, acertei a maioria.
Jota
Parente
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