O governador Helder
Barbalho percorre o Estado assinando ordens de serviço para a realização de
obras de infraestrutura, sobretudo, de pavimentação asfáltica.
Esses convênios foram
acertados, ainda no governo de Simão Jatene, exatamente no último ano de
mandato, correndo para tentar virar o jogo em favor do seu então candidato ao
governo do Estado, Márcio Miranda.
Não deu tempo de fazer
tudo que Jatene gostaria de ter feito para colher os frutos eleitorais, mas, ficou
encaminhado. Por isso, os adversários de Helder fazem questão de lembrar o
fato.
Tudo isso é verdade,
mas, também é verdade que agora quem tem a chave do cofre é Helder. Logo, se
ele quisesse, poderia protelar o quanto desejasse a concretização dos
convênios, ou, até deixar que caducassem.
Nesse jogo da política,
ganham os municípios contemplados.
Ninguém está fazendo
favor a ninguém. Obras são feitas com dinheiro público, com o seu e com o meu
imposto pago. Pena que ainda temos muito ranço da concepção de que os
governantes são os benfeitores do povo. Ainda pensamos que eles fazem um grande
favor quando constroem alguma coisa.
Assim como critico,
elogio se merecer, todavia, de vez em quando é bom lembrar aos políticos, que
eles fazem um grande esforço para se eleger, e quando conseguem, tem a
obrigação de administrar bem a coisa pública.
O cofre não é do
ocupante de nenhum cargo do Poder Executivo. Se bem usado em favor da população,
a reeleição será consequência disso.
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