Não sou o tipo de torcedor que fica procurando culpados que meu time perde. Sou até muito rigoroso nos meus comentários. E por conta disso, quando comentava jogos de futebol no rádio santareno, parte da torcida do São Raimundo achava que eu era torcedor do São Francisco e alguns até me criticavam.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Uma coisa é não ficar choramingando depois de uma derrota, outra coisa é ver um árbitro covarde meter a mão no seu time e ficar calado como se isso fosse normal.
O apito amigo voltou com a carga toda em favor do Flamengo no jogo de ontem contra o Botafogo. O safafo fez de contas que não era com ele, quando O Cuellar fez a falta em Marcinho, na qual deveria receber o cartão vermelho, mas, o juiz ladrão amarelou e deu somente o amarelo. Mais tarde, quando o Rafinha fez uma falta digna de cartão amarelo, como ele já havia recebido o primeiro, cadê coragem pra dar o segundo?
Com o elenco e a folha de pagamento que tem, o Flamengo tem obrigação de ser campeão de tudo que disputar. Não deveria precisar do apito amigo. Quando enfrenta um jogo com árbitro sério, complica-se como aconteceu contra o Emelec.
No papel, o elenco do Flamengo é superior a muito time do futebol europeu; se o técnico Jorge Jesus acertar mão, a torcida rubro negra vai cansar de gritar gol e comemorar. Mas, que seja com lisura.
Jota Parente
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