sexta-feira, junho 28, 2019

Segundo linhão do Tramoeste deverá ser inaugurado em 2020

A segunda rede de transmissão de energia elétrica do Tramoeste será inaugurada em janeiro de 2020. A informação foi confirmada pela Celpa Equatorial, quinta-feira, 27 de junho, durante reunião do Grupo de Gestão Integrada para o Desenvolvimento Regional Sustentável (GGI), realizada no Auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES).

Segundo o diretor de operações Ailton Ferreira, a rede de distribuição terá 436 km de extensão e 5 subestações.

O empreendimento deve transportar 300MVA (270 MW) de energia o que deve aumentar em quase 4 vezes a capacidade atual. O prazo contratual com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) era até junho de 2022. Porém, a Celpa pretende concluir tudo 2 anos e meio antes do previsto.

“Sabemos da necessidade que o oeste do Pará tem de ter mais energia disponível. É um aumento muito expressivo na disponibilidade de energia elétrica na região através da subestação Tapajós que vai receber essa energia para que a Celpa possa fazer a distribuição local em quatro novas linhas”, diz o representante da CELPA.

Segundo o projeto, o empreendimento atravessará nove municípios: Vitória do Xingu, Anapu, Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Prainha, Santarém e Mojuí dos Campos. O trajeto da linha de transmissão está subdividido nos trechos Xingu/Altamira (61 km), Altamira/Transamazônica (188 Km) e Transamazônica/Tapajós (187 km).

Atualmente, as subestações de Altamira, Transamazônica e Rurópolis estão prontas. As subestações do Xingu e do Tapajós estão com as obras em andamento. A primeira está 80% pronta e deve ser entregue até dia 30 de agosto. A segunda está 60% concluída e deve ser entregue até dezembro. Ela está localizada no município de Mojuí dos Campos a 10 km de Santarém.  

De acordo com a CELPA, a iniciativa deve promover desenvolvimento econômico por dar maior suporte a implantação de diversos empreendimentos industriais previsto para a região, além de proporcionar mais confiabilidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN), bem como permitir a interligação com sistemas isolados, localizados às margens direita e esquerda do Rio Amazonas.  

“Sabemos que não existe progresso sem energia elétrica, que é o primeiro insumo que o empresário verifica se ele vai ter para ele fazer um empreendimento. Acreditamos que com o Tramoeste terminado a região vá receber um grande impulso para seu desenvolvimento”, conclui Ailton Ferreira. 

Fonte: Estadonet

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