terça-feira, junho 18, 2019

Diego diz que prefeito foi duro, mas, não incitou ninguém à violência


Resultado de imagem para fotos do vereador diego mota, itaitubaO vereador Diego Mota Tião falou, hoje, na Tribuna da Câmara, a respeito de uma questão que está preocupando a região, que é o estudo que a Funai está fazendo para um possível aumento da área indígena. Ele ressaltou que foi veiculada pelo Ministério Público Federal sobre o prefeito Valmir Clímaco ter incitado a população a receber os servidores do órgão à bala é mentirosa.

Eu estive presente a uma reunião da qual participaram os servidores da FUNAI, aonde eles alegam que o prefeito teria excitado os moradores das comunidades do interior a atentarem contra a vida dos servidores. Foi no Paço Municipal, com muitas testemunhas, no caso, muitos agricultores.

Participamos eu e a Vereadora Maria Pretinha na qualidade de vereadores. Eu considero realmente que o prefeito foi muito duro, incisivo, mas, no sentido de defender os direitos dos agricultores. E o prefeito deixou bem claro que os agricultores não permitam que qualquer cidadão ou órgão entra na sua propriedade sem a devida autorização.

Você tem que ter uma autorização judicial ou consentimento do morador, que não era o que estava acontecendo, de acordo com que não chegou. Eles chegavam nas propriedade, buscavam informações sociais, dados da propriedade e iam embora e ninguém sabia nem para quem era que estavam trabalhando, se iriam demarcar uma nova área para que seja entregue aos índios; então, quero dizer aqui, que essa equipe passou dos limites, e o prefeito, realmente disse que os moradores precisavam defender os seus interesses em suas propriedades, porque isso está na legislação.

E o preocupa que são pessoas estão ali há mais de 40 anos e agora o órgão vem, sem que ninguém saiba o que eles estavam fazendo. Todo esse estudo está incitando até uma discórdia entre os índios e a população branca. Estamos preocupados.

Eu espero que esse caso seja tratado com a devida atenção; agora, o que vai acontecer com um órgão como esse é que faz uma reclamação dessa, aí vão chegar aqui com a Força Nacional para tentar implantar o método de trabalho deles. A gente tem que realmente defender os interesses de quem tem direito. Quem está aqui há muito tempo produzindo para subsistência, produzindo para ajudar o município.

A gente tem que defender as pessoas. Não precisa ir contra os direitos dos índios, que são direitos constitucionais, mas, não pode retirar direito de quem já está há bastante tempo na área.

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