O vereador Diego Mota Tião falou, hoje, na Tribuna da Câmara,
a respeito de uma questão que está preocupando a região, que é o estudo que a Funai
está fazendo para um possível aumento da área indígena. Ele ressaltou que foi veiculada
pelo Ministério Público Federal sobre o prefeito Valmir Clímaco ter incitado a população
a receber os servidores do órgão à bala é mentirosa.
Eu estive presente a uma reunião da qual participaram os
servidores da FUNAI, aonde eles alegam que o prefeito teria excitado os
moradores das comunidades do interior a atentarem contra a vida dos servidores.
Foi no Paço Municipal, com muitas testemunhas, no caso, muitos agricultores.
Participamos eu e a Vereadora Maria Pretinha na qualidade de
vereadores. Eu considero realmente que o prefeito foi muito duro, incisivo, mas,
no sentido de defender os direitos dos agricultores. E o prefeito deixou bem
claro que os agricultores não permitam que qualquer cidadão ou órgão entra na
sua propriedade sem a devida autorização.
Você tem que ter uma autorização judicial ou consentimento do
morador, que não era o que estava acontecendo, de acordo com que não chegou.
Eles chegavam nas propriedade, buscavam informações sociais, dados da
propriedade e iam embora e ninguém sabia nem para quem era que estavam
trabalhando, se iriam demarcar uma nova área para que seja entregue aos índios;
então, quero dizer aqui, que essa equipe passou dos limites, e o prefeito,
realmente disse que os moradores precisavam defender os seus interesses em suas
propriedades, porque isso está na legislação.
E o preocupa que são pessoas estão ali há mais de 40 anos e
agora o órgão vem, sem que ninguém saiba o que eles estavam fazendo. Todo esse
estudo está incitando até uma discórdia entre os índios e a população branca.
Estamos preocupados.
Eu espero que esse caso seja tratado com a devida atenção;
agora, o que vai acontecer com um órgão como esse é que faz uma reclamação
dessa, aí vão chegar aqui com a Força Nacional para tentar implantar o método
de trabalho deles. A gente tem que realmente defender os interesses de quem tem
direito. Quem está aqui há muito tempo produzindo para subsistência, produzindo
para ajudar o município.
A gente tem que defender as pessoas. Não precisa ir contra os
direitos dos índios, que são direitos constitucionais, mas, não pode retirar
direito de quem já está há bastante tempo na área.
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