Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, mais de 12 milhões de pessoas têm sífilis no mundo. No Brasil, 119.800 casos foram notificados e a população mais afetada pela doença são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária entre 20 e 29 anos, como apontam números do Ministério da Saúde divulgados em 2018 e referentes ao ano anterior.
No Pará, são notificados somente os casos de sífilis congênita (infecção que se processa por via transplacentária) e em gestantes. Em apenas três anos e meio, foram notificados 9.473 casos de sífilis congênita e em gestantes. Nesse tempo, praticamente não houve redução da doença, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Somente na triagem obstétrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia são realizados 400 testes rápidos de sífilis todo mês, dos quais quase 4% são positivos para a doença. De janeiro de 2015 a julho de 2018 foram registrados 3.236 de sífilis congênita e 6.210 em gestantes. Somente em 2015, as ocorrências do primeiro tipo (congênita) somaram 910, caindo para 900 em 2016.
Mas em 2017, os casos voltaram a subir, chegando à marca de 973. Em 2018, até o mês de julho, os casos já somavam 453.
Em gestantes, os registros de sífilis em 2015 somaram 1.571 e se mantiveram crescentes em 2016, com 1.674 casos, e em 2017, com 2.008 pessoas infectadas. Em 2018, até o mês de julho já haviam sido registrados 957 casos.
O Estado
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