domingo, maio 19, 2019

Pará não consegue reduzir incidência de sífilis

Ascom Santa Casa
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, mais de 12 milhões de pessoas têm sífilis no mundo. No Brasil, 119.800 casos foram notificados e a população mais afetada pela doença são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária entre 20 e 29 anos, como apontam números do Ministério da Saúde divulgados em 2018 e referentes ao ano anterior. 

No Pará, são notificados somente os casos de sífilis congênita (infecção que se processa por via transplacentária) e em gestantes. Em apenas três anos e meio, foram notificados 9.473 casos de sífilis congênita e em gestantes. Nesse tempo, praticamente não houve redução da doença, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). 

Somente na triagem obstétrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia são realizados 400 testes rápidos de sífilis todo mês, dos quais quase 4% são positivos para a doença. De janeiro de 2015 a julho de 2018 foram registrados 3.236 de sífilis congênita e 6.210 em gestantes. Somente em 2015, as ocorrências do primeiro tipo (congênita) somaram 910, caindo para 900 em 2016.

Mas em 2017, os casos voltaram a subir, chegando à marca de 973. Em 2018, até o mês de julho, os casos já somavam 453. 

Em gestantes, os registros de sífilis em 2015 somaram 1.571 e se mantiveram crescentes em 2016, com 1.674 casos, e em 2017, com 2.008 pessoas infectadas. Em 2018, até o mês de julho já haviam sido registrados 957 casos. 

O Estado

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