terça-feira, maio 21, 2019

Informe Ufopa: Pesquisa aponta o quanto a Ufopa fomenta a economia do Baixo Amazonas

image.png “Se fosse um município, a Ufopa seria o terceiro maior em termos econômicos no Baixo Amazonas”. 

A fala é do professor e pesquisador da Ufopa Enio Ramalho, que entra na fase conclusiva de seu trabalho de mestrado, cujo contexto envolve um apanhado geral sobre a importância da instituição para o aquecimento econômico, em especial no Oeste paraense, onde a Ufopa está implantada. Segundo a pesquisa, no ano de 2017 a Ufopa injetou na região mais de R$ 157 milhões. 

A pesquisa tem o propósito de mostrar os impactos socioeconômicos proporcionados pela Ufopa na região onde se encontra. Além de traçar o perfil socioeconômico da Ufopa, o estudo busca respostas a questionamentos como: De onde são os servidores? Onde nasceram? Onde moravam antes de vir para a região na qual a Ufopa está instalada? Ainda analisa o nível de qualificação dos servidores para verificar se houve evolução após o seu ingresso.
No ano em que completa sua primeira década de existência, a Ufopa avalia sua contribuição para a educação do Oeste paraense. São quase 6 mil alunos cursando um dos 49 cursos de graduaçãoofertados pela Universidade, mais de mil novos estudantes ingressando a cada ano. 

No processo seletivo regular de 2019, a Ufopa contabilizou mais de 11 mil candidatos inscritos, a maioria de Santarém, que teve quase 6 mil inscritos, seguida de Oriximiná, com 575, Itaituba, com 568, e Monte Alegre, com 558. 

Os candidatos concorreram às 1413 vagas ofertadas para 41 cursos de graduação em Santarém (sede) e oito nos campi de Alenquer, Itaituba, Juruti, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná. Do total de vagas, 711 foram reservadas para o sistema de ingresso por cotas sociais, destinadas a candidatos de baixa renda, que cursaram ensino médio em escolas públicas, e também às pessoas com deficiência e aos que se autodeclaram pretos, pardos ou índios. 

“O aluno da Ufopa é um aluno da região amazônica, particularmente do estado do Pará. Cai por terra o mito que a universidade pública é para os mais ricos, é para o aluno de fora, que os nossos alunos não conseguem acessar nossa universidade. Nossos dados demostram o contrário. Mais de 90% das nossas vagas são preenchidas com candidatos da região”, avalia a pró-reitora de Ensino de Graduação da Ufopa, professora Solange Ximenes.

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