quarta-feira, maio 29, 2019

Deputado Airton Faleiro diz ao blog, que reforma da previdência é prejudicial aos trabalhadores


Resultado de imagem para fotos do deputado federal Airton FaleiroPor ocasião de sua mais recente visita a Itaituba e a outros municípios da região, o deputado federal Airton Faleiro, do PT, conversou com a reportagem do blog.
Ele foi deputado estadual, e agora é um dos representantes do Estado na Câmara dos deputados, vivendo no âmago do poder...
Dep. Airton Faleiro – Estivemos visitando municípios da nossa região, porque não podemos ficar muito tempo longe das nossas bases para saber de suas demandas e para que não esqueçam da gente.
Olha, eu vou te falar assim, eu tive quatro mandatos na Assembleia Legislativa e estou no meu primeiro mandato de deputado federal. A dimensão é outra, é mais complexo. Por outro lado, agora tratamos das coisas do Brasil, pois a Câmara Federal, além de você debater o orçamento da União, as principais leis e as principais decisões do país passam pelo Congresso Nacional.
 O momento é de turbulência política, não? Além da crise econômica, tem crise política e a gente precisa ter ,ao mesmo tempo, habilidade e serenidade, mas, você tem que ter lado; você não pode ficar sem dizer de que lado você está, então, nosso mandato é muito afinado com os temas aqui na região como por exemplo o programa Luz Para Todos para atender e as comunidades rurais; temos que dar continuidade na luta pela asfaltamento da Transamazônica e da BR 163.
Estamos debatendo lá no Congresso, com a bancada do Pará unificada, a aprovação da Lei de Compensação das Perdas da Lei Kandir, com a qual o Pará perder muito por não haver essa compensação. Tudo que nós vendemos de minério, por exemplo, não deixa ICMS para o Estado.
Estamos debatendo essas grandes questões como a Reforma da Previdência, que eu acho muito complicada a proposta do governo. Hoje, o governo não consegue nem aprovar essa reforma. Esses cortes da educação também deram um susto muito grande, principalmente, aqui no Pará, onde nós criamos aqui duas universidades novas, a Ufopa em Santarém, a a Universidade Federal do Sudeste, em Marabá, assim como os institutos federais de educação. Todos estão sob ameaça e nosso mandato está em sintonia na defesa dos interesses do povo.
Blog do JP – Do jeito que foi mandada pelo governo, a reforma não passa, mas, sabe-se que ela é uma necessidade urgente. Qual é a posição do deputado Airton Faleiro sobre essa questão crucial do momento da vida do povo brasileiro?
Dep. Airton Faleiro - Nós temos, lá no Congresso, seis partidos de oposição à reforma da Previdência, que são o PT, o PC do B, o PSB, o PDT e Rede. Esses seis partidos propõem que haja debates com centrais sindicais, com os prefeitos e com os governadores. Do jeito que a reforma chegou ao Congresso, não se consegue um consenso. Se nós vencermos e rejeitarmos a proposta, aí vai começar tudo de novo; se nós não conseguimos rejeitar na íntegra, ou seja, na totalidade a proposta, nós vamos estar trabalhando emendas para melhorar a proposta, porque do jeito que está é muito ruim. Na verdade, ela não resolve o problema do caixa da Previdência pelo caminho certo; ela acaba metendo a mão no bolso do povo trabalhador; ela retira direitos, aumenta a idade para se aposentar; ela retira da Constituição direitos já adquiridos. É uma questão muito complexa muito, complicada para se resolver, e o governo precisa conseguir os dois terços necessários para aprovação.
Blog do JP – Deputado, existe consenso entre os políticos do Congresso Nacional de que é preciso fazer, se não, exatamente essa reforma proposta pelo governo Bolsonaro, mas, alguma reforma uma boa reforma da Previdência não isso é consenso da Previdência?
Dep. Airton Faleiro – Sim, o Congresso de um modo geral tem essa consciência. Aliás, já vem sendo reformada no decorrer dos outros governos. Dilma fez reforma, o Lula fez reforma, o Fernando Henrique fez reforma, outros fizeram reformas, agora, o problema é que essa não é a ideal para o País, porque a Previdência é o maior instrumento de distribuição de renda. Em muitos municípios, o comércio fica esperando o dia em que os aposentados recebem para melhorar a circulação de dinheiro.
Temos um grande número de aposentados que seguram, que sustentam a família quando todo mundo está desempregado. Precisamos discutir tem todos os detalhes, porque mexe com a vida de todo mundo, principalmente de quem ganha menos. Somos a favor de que sejam tomadas outras medidas, como taxar grandes fortunas.

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