domingo, abril 21, 2019

Roberto Katsuda vê ano bom para produção de ouro


Blog do Jota Parente - Com os dois pés e as duas ligados diretamente à atividade garimpeira no Vale do Tapajós, o comandante da World Tractor, Roberto Katsuda, representante das máquinas da marca coreana Hyundai, no Pará, vê o ano de 2019 como muito promissor para a economia da região.
          “Com a mudança de comando no país, com a posse do novo presidente, houve uma injeção de ânimo na população, não só de Itaituba, como da região e todo o Brasil. Ademais, esse inverno está sendo um pouco diferente e bastante positivo porque os nossos clientes estão pagando, estão liquidando os seus contratos.
Eles estão se antecipando e adquirindo novos equipamentos Hyundai, para que no verão eles estejam prontos continuar produzindo ainda mais. E este ano, apesar de ter chovido e continuar chovido bastante, não houve uma interrupção tão brusca da atividade garimpeira como em outros anos, o que tem sido bom para o comércio em geral e para toda a economia da região”, disse ele.
Blog do Jota Parente – Com as vendas se mantendo, significa que está se produzindo mais ouro?
Roberto - A nossa região é muito rica, mas, ano passado nós tivemos algumas intervenções dos órgãos ambientais, que andaram queimando máquinas em algumas operações, onde foram queimados escavadeiras e motores. Isso tudo faz com que faz com que a garimpagem sofra uma redução e iniba os garimpeiros a fazerem novos investimentos.
Este ano, com a postura do novo governo, que mudou o olhar para quem produz, trocando o comando dos órgãos, eu acredito que nós vamos produzir muito mais ouro na região. A minha expectativa é de que se produza aqui na região, cerca de duas toneladas de ouro por mês. Isso significa mais ou menos R$ 300 milhões de reais por mês circulando na região, com um faturamento anual que pode chegar a R$ 4 bilhões.
Blog do Jota Parente – Durante a campanha eleitoral do ano passado, o então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, deixou claro que se eleito fosse, mudaria essa relação dos órgãos ambientais com quem produz. Você fez parte de uma comitiva que esteve com ele durante o período eleitoral. Já deu para sentir alguma mudança?
Roberto – Sim, o governo já deu sinais de vai que tratar o setor produtivo com respeito. Na questão do ouro, ainda como candidato, o presidente Jair Bolsonaro disse, mais de uma vez, que trabalharia para que não houve continuidade da queima dos equipamentos nas fiscalizações. Eu creio que isso venha acontecer.

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