Agraço a lembrança do meu mestre, o Doutor Manuel José de Sena
Dutra, a quem devo quase tudo que aprendi sobre a prática do bom jornalismo.
Dia 7, sábado passado, Dutra publicou, o texto abaixo, bem
como a reflexão a seguir sobre o nosso mister.
Senti-me, ao mesmo tempo, honrado, e com renovado compromisso
de continuar exercendo esse nobre ofício com responsabilidade.
No Dia
do Jornalista, um momento de reflexão sobre o nosso fazer diário, com uma
homenagem aqui reeditada aos jornalistas Milton Correa, de Santarém, e José
Parente de Sousa, atuante em Itaituba, matéria que vem no likn principal, aí em
baixo, sob o título "O jornal impresso, sua nova linguagem e o bom
jornalismo interiorano".
Os jovens são a esperança de renovação do velho e bom jornalismo
Fotos: MD
Os jovens invadem as redações e estúdios de televisão, jornal, rádio, os espaços jornalísticos da internet, as assessorias. Eles são esperança de renovação no mundo da mídia, especialmente quanto à produção e distribuição da informação, objeto precioso sem o qual a humanidade não sobrevive.
Fotos: MDOs jovens invadem as redações e estúdios de televisão, jornal, rádio, os espaços jornalísticos da internet, as assessorias. Eles são esperança de renovação no mundo da mídia, especialmente quanto à produção e distribuição da informação, objeto precioso sem o qual a humanidade não sobrevive.
a foto acima, a repórter e apresentadora Larissa Cristina (esquerda), a produtora Janine Bargas e o cinegrafista Nelson Oliveira. O trio trabalha na TV Nazaré. As duas jornalistas são recém-formadas - Larissa no Curso de Jornalismo da Unama e Janine na UFPA.
Na segunda foto, uma turma de calouros do Curso de Jornalismo UFPA, durante a primeira aula da disciplina Introdução ao Jornalismo. Os textos produzidos nesse primeiro momento prometem.Nesta última foto está a turma também de calouros no primeiro dia da Oficina de Texto. Entre os livros que vão ler nos próximos dois meses estão Dom Casmurro, de Machado de Assis; Relato de um Naúfrago, de Gabriel García Marquez e Hiroshima, de John Hersey. O entusiasmo inicial parece indicar que desejam mesmo ser bons jornalistas.
Na segunda foto, uma turma de calouros do Curso de Jornalismo UFPA, durante a primeira aula da disciplina Introdução ao Jornalismo. Os textos produzidos nesse primeiro momento prometem.Nesta última foto está a turma também de calouros no primeiro dia da Oficina de Texto. Entre os livros que vão ler nos próximos dois meses estão Dom Casmurro, de Machado de Assis; Relato de um Naúfrago, de Gabriel García Marquez e Hiroshima, de John Hersey. O entusiasmo inicial parece indicar que desejam mesmo ser bons jornalistas.
Post Scriptum: Há poucos dias publiquei aqui uma notícia sobre o impressionante interesse dos jovens pela comunicação em importantes municípios da Amazônia, fora dos chamados "grandes centros". Agora, esta postagem se refere a jovens de Belém.
Importante que o jornalismo se renove não apenas com o emprego das chamadas "novas" tecnologias. O jornalismo, assim como o conhecimento humano em sentido amplo, se produz com o esforço dos seres humanos, homens e mulheres para os quais as tecnologias são uma excelente ferramenta, no entanto, computador não pensa nem faz reportagem.
O exercício da inteligência é atributo exclusivamente humano, embora esse pensamento não esteja presente em muitas cabeças de ontem que continuam a investir tão-somente em "novas tecnologias", esquecendo o talento de tantos jovens que, em não pouco casos, vão para as redações e estúdios para servirem de mão de obra barata.
Jornais e TVs terão um jornalismo muito mais pujante quando pensarem nesses jovens e neles investirem recursos e oportunidades a fim deixarem fluir a criatividade tão própria dessa idade. Ganharemos todos, os empresários da comunicação, os jornalistas e, sobretudo, os leitores/espectadores/ouvintes.
Manuel Dutra
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