sexta-feira, abril 12, 2019

Obrigado aos meus professores pela "expiração"

Os alunos são as principais vítimas da baixa qualidade da educação.
Os alunos são as principais vítimas da
baixa qualidade do ensino no Brasil
Não vou citar o nome da pessoa, por respeito a ela, que é mais uma vítima da baixa qualidade da Educação no Brasil. Repito, é vítima desse modelo educacional que colocou o pais, faz anos, no ranking de países nos quais a avaliação feita por organismos internacionais nos coloca sempre no andar de baixo, com notas baixas, no rol de países subdesenvolvidos.

Um recém formado escreveu numa rede social, que "agradece aos seus professores, que sempre foram para ele uma EXPIRAÇÃO, no lugar de inspiração.

Não sei qual é a faculdade que outorgou o grau de bacharel a esse aluno, mas, seja qual for é digna de reprovação, ela, a faculdade, mas, não só ela, e sim, todo o sistema.

Na média, o pais mandam os filhos para a escola, e eu estou falando de crianças, os professores fazem que ensinam, os alunos fazem que aprendem e os pais fazem que acreditam, porque na grande maioria, não acompanham a vida escolar dos filhos.

O especialista inglês em grades curriculares, que faz um estudo para visar a enxugar currículos nacionais no Reino Unido, Chile, Ruanda, Sudão do Sul, Zâmbia e Líbano, além do Brasil, diz que esse é um problema que não é exclusivo do Brasil, mas, ele existe também aqui: excesso de matérias na grade curricular.

A base pretende definir o que será ensinado nas escolas a cada ano no Brasil. A primeira versão do documento foi divulgada pelo governo passado em setembro e está recebendo propostas de mudanças. 

A seguir, publico uma matéria produzida e publicada no site https://www.educador.brasilescola.uol.com.br
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"São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente n"a educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso são as crianças que se encontram no 6º ano do ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e escrever.
Esse fato é resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente todos os que atuam na educação recebem baixos salários, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros agravantes.
As avaliações implantadas pelo governo para avaliar a educação brasileira apresentam números desanimadores, isso se tornou uma situação insustentável que não pode continuar.
Em setembro de 2006, um grupo de empresários e políticos, com a participação dos meios de comunicação em massa, firmou um compromisso denominado de Todos pela Educação. Nessa mobilização ficaram definidas algumas metas a serem alcançadas até 7 de setembro de 2022. São elas:
- Todo indivíduo com idade entre 7 e 17anos deverá estar na escola.
- Todo indivíduo com idade de 8 anos deverá dominar a leitura.
- Os alunos deverão ter acesso a todos os conteúdos correspondentes a sua série.
- Todos os alunos deverão concluir as etapas de estudo (fundamental e médio).
- Garantia de investimentos na Educação Básica.
Números que retratam os problemas da educação brasileira:
• Hoje, no Brasil, de 97% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos se encontram na escola, no entanto, o restante desse percentual, 3%, respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora da sala de aula.
• Para cada 100 alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade.
• 61% dos alunos do 5º ano não conseguem interpretar textos simples. 60% dos alunos do 9º ano não interpretam textos dissertativos.
• 65% dos alunos do 5º ano não dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de porcentagem.
Medidas que possivelmente poderão combater os índices acima apresentados:
• Mobilização da sociedade para a importância que a Educação exerce.
• Direcionamento de recursos financeiros para escolas e professores.
• Valorização do profissional da educação.
• Implantação de medidas políticas educacionais a longo prazo".
Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

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