Francelino
Silva Brasil foi preso nesta terça-feira (12), durante a operação “Pseudocídio
II”, realizada pela Polícia Federal em Belém e Ananindeua.
Ele é acusado de
forjar a própria morte para receber benefícios. Durante o depoimento,
Francelino Brasil também confessou que tirou 4 identidades falsas e sacou
benefícios em nome de terceiros junto à Caixa Econômica Federal.
De
acordo com informações da Polícia Federal, durante a operação foram cumpridos
cinco Mandados de Busca e Apreensão e de Prisão Preventiva. Em 2017 a PF já
havia prendido o irmão do principal investigado na primeira fase da Operação
“Pseudocídio I”, por ter forjado a própria morte para receber pensão.
A
investigação revelou que os demais integrantes da família também atuavam no
esquema criminoso, tendo sido constatado que o principal investigado nesta
terça-feira (12), também forjou a própria morte com o intuito de obter pensão
por morte.
Dentre
as fraudes evidenciadas durante as investigações estão a utilização de
documentos falsos como certidões de óbito, de nascimento, entre outros
documentos, gerando a criação de pessoas fictícias ou situações de óbitos
inexistentes para obtenção fraudulenta dos benefícios previdenciários, em sua
maioria Amparo Social ao Idoso e Pensão por Morte.
Os
investigados em associação criminosa fraudaram mais de 30 (trinta) benefícios
previdenciários, além de diversos outros ainda sob análise da
Coordenação-Geral
de Inteligência Previdenciária (COINP/PA).
De
acordo com a Representação de Inteligência Previdenciária do Pará, o prejuízo
estimado aos cofres públicos dos benefícios já analisados ultrapassa um milhão
de reais.
O
investigado preso foi ouvido na Superintendência Regional da Polícia Federal em
Belém e encaminhado ao presídio, onde ficará à disposição da justiça. Duas
pessoas ainda se encontram foragidos.
"Pseudocídio"
é um termo utilizado para a pessoa que forja a própria morte e adquire uma nova
identidade.
(Com
informações da Polícia Federal)
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