
Nele, Thiego Amorim, o vendedor, aproveita uma visita da ministra à loja em que trabalha para questioná-la sobre o seu gênero, por estar vestida com uma blusa azul. Declarando-se constrangida por ele, Damares se retira da loja acompanhada de duas assessoras que, antes de deixar o estabelecimento, aproveitam para registrar tudo em seus celulares.
Thiego não se deixa intimidar e ainda revela o seu nome para que elas tomem conhecimento. Nesta sexta-feira, 4, ele publicou outro vídeo em que faz um convite para que o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL) visite a loja em que trabalha.
Diante da repercussão de seu vídeo na internet, ele agradeceu o apoio que tem recebido e reiterou seu posicionamento em relação à declaração da ministra. “É isso aí, a gente não deve se calar não. A gente negro, a gente gay, a gente favelado, seja o que for. A gente não pode se calar nunca. E agora vou esperar o Bolsonaro vir aqui na loja” (Agência Brasil)
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Meu comentário: Sempre deixei clara minha ojeriza pela interferência que o governo do Partido dos Trabalhadores, com a silenciosa conivência dos partidos que o apoiavam, esforçou-se ao máximo para impingir às famílias brasileiras, e aqui não há nenhuma conotação sobre preferências sexuais. Apenas não gosto que ninguém se intrometa na minha família. Porém, uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.
Dito isto, é bom lembrar que, em primeiro lugar, o Estado deve ser laico, e nesse governo passa longe disso. E quem diz tudo que quer, ouve o que não quer.
A ministra Damares ainda não entendeu que não está no púlpito de uma igreja, mas, à frente de um ministério que tem boa visibilidade, devendo assimilar que hoje é um figura pública. Tudo que ela disse em público, ganhará maior ou menor repercussão, capaz ou não de reações de populares, que desde que não sejam agressivas, devem ser assimiladas.
Jota Parente
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