Dez dias de empossado, e o novo governo da República já acumula algumas trapalhadas que divertem os opositores, sobretudo os que torcem pelo quanto pior, melhor, mesmo tempo em que preocupam os brasileiros que querem que o País entre nos eixos, independente de em quem tenham votado para presidente.Uma parte de peso da grande imprensa nacional não perdoa, esperando o menor desacerto para baixar o porrete sem dó nem piedade. E quando faltam fatos novos, buscam-se coisas do passado para fustigar o governo.
Nesse particular, a ministra Damares Alves tem sido generosa no fornecimento de material, seja do presente, seja do passado, porque estão escarafunchando os arquivos em busca de declarações dadas por ela há alguns anos, que causam constrangimentos atuais.
Essa demissão do presidente da APEX, feita pelo chanceler Evandro Araújo, sem autorização do comandante em chefe, o presidente Bolsonaro, é mais uma demonstração de que nesse começo o governo está parecendo uma orquestra de surdos, onde cada um toca uma música diferente.
Ou o presidente enquadra sua equipe fazendo com que o discurso seja unificado e a hierarquia que ele conhece muito bem como militar da reserva seja respeitada, ou o governo vai ser tocado na base do Samba do Crioulo Doido.
Jair Bolsonaro não tem o direito de decepcionar os milhões de brasileiros que lhe deram uma carta em branco para tentar dar um jeito no País que anda muito esculhambado por conta dos erros cometidos nos últimos anos, por incompetência ou por má fé. Pelo menos em tão pouco tempo.
Jota Parente
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