quarta-feira, outubro 10, 2018

Eu tenho medo dos dois

Assusta-me a possibilidade de o PT voltar a comando o país, depois de tudo que foi feito contra o Brasil tendo esse partido como o maestro da orquestra que roubou o Brasil e disseminou a esculhambação geral.

Não é menor a minha preocupação com o futuro da nossa pátria diante da cada vez mais forte possibilidade de o capitão Bolsonaro assumir o comando e tentar transformar o Brasil em um grande quartel, com direito a ordem unida e tudo.

Chegamos a uma encruzilhada na qual, se fosse possível, o melhor seria ficar parado sem escolher um lado, nem outro.

Alguns incidentes envolvendo trogloditas de extrema direita, que por enquanto são
isolados, com agressões contra uma jornalista, em Recife, e um estudante em Curitiba, podem virar moda. O pior será se o comandante Bolsonaro não se manifestar, porque seu silêncio será compreendido como um aceso de aprovação da barbárie.

Tenho muitos conhecidos, alguns, até amigos, de um lado e de outro, gente que pode até se engalfinhar na defesa dos seus candidatos.

Infelizmente, ninguém briga mais por ideias, por projetos de desenvolvimento para o país, mas, por candidatos que viraram um autêntico Fla x Flu ou Palmeiras x Corinthians, onde a truculência dos aficionados, muitas vezes, chama muito mais atenção, merece manchetes bem mais destacadas que o jogo.

Bolsonaro e Haddad prometem coisas que não terão como cumprir.

No caso do Haddad, alguns compromissos tem cheiro de irresponsabilidade, pois, se de fato fossem cumpridos, acabariam de quebrar o país. Isso, sem contar com as discordâncias brutais que tenho que algumas ideias absurdas de invasão da sagrada instituição familiar, pois como já tentaram fazer antes, se chegarem ao poder, vão tentar completar a missão de enfiar goleada abaixo mudanças comportamentais nos nossos filhos.

Tenho medo da vice do Haddad, que não esconde de ninguém os absurdos que ela poderá
se chegar ao poder central.

Aliás, como a gente está mal de vice! O do Bolsonaro, fala pelos cotovelos, fala o que não deve, e muitas vezes, o que não domina. Parece que deram um sossega leão nele, que faz uns dias que anda mais comportado. 

Sinceramente, não sei ao certo para onde estamos indo, ou onde poderemos chegar com esses dois que restaram na corrida presidencial. Uma coisa é 100% certa: nenhuma das duas candidaturas me dá esperanças ter um Brasil melhor, ao menos em médio prazo.

Foi o que nos restou nessa festa pobre, como diria Cazuza.

Jota Parente

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