Assistindo à rodada de entrevistas dos presidenciáveis no principal telejornal do país, vi que os candidatos ao palácio do planalto foram levados pelos entrevistadores a passar a maior parte do tempo da entrevista explicando alianças políticas e atitudes tomadas no passado, que em tese poderia comprometer a biografia do candidato na corrida eleitoral, e por conta desses questionamentos, os entrevistados perderam uma ótima oportunidade de expor suas propostas e projetos para a grande audiência do programa.
Não houve tempo para os candidatos falarem, por exemplo, sobre a reorganização das finanças públicas, segurança, saúde e educação. E as polêmicas envolvendo a personalidade de alguns candidatos parece que será a tônica dessa campanha e estender esse debate até o dia das eleições só interessa a quem não tem propostas para o desenvolvimento do país.
Parece um desperdício de tempo em horário nobre, ficar questionando o que disse um candidato há dez ou vinte anos atrás, pois se a própria emissora diz que se equivocou em decisões tomadas no passado, porque os candidatos também não tem o direito de mudar de opinião e rever conceitos defendidos anteriormente.
E nesta sexta-feira começa a propaganda eleitoral no rádio e na televisão e o eleitor deve ficar atento para não cair em mais um estelionato eleitoral como aconteceu na última eleição.
Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando, quinta-feira, 30/08/2018
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