sábado, agosto 11, 2018

Não é moleza ser candidato no Brasil


Ser candidato a qualquer cargo eletivo não é difícil no Brasil. Difícil é conseguir fechar a prestação de contas da campanha depois da eleição, seja ou não eleito. Dependendo do cargo, é preciso ter um comitê de contabilidade.

Quem está no exercício do mandato tem uma vantagem muito grande sobre os demais concorrentes, porque pode movimentar-se livremente antes da campanha, tomando apenas alguns cuidados para não extrapolar.

Citando como exemplo a disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa, quem está entrando no jogo agora precisa furar o bloqueio dos 41 deputados estaduais que há mais de três anos e meio estão andando por suas bases eleitorais no estado inteiro.

Essa é uma campanha curta, muito curta. Os candidatos foram ajudados pela Copa do Mundo, que sempre torna a campanha mais curta. E ficou ainda mais curta depois da última minirreforma eleitoral.

Se por um lado os candidatos teoricamente vão gastar menos, por outro lado terão muito menos tempo para correr o Estado em busca de votos.

No caso dos candidatos da região Sudoeste essa questão é muito séria, porque o colégio eleitoral não é grande, o que os obriga a voarem para outras regiões para tentar completar a votação que precisam.

Sem citar nomes, em nossa região há candidatos que estão bem atrasados. Terão que correr muito para tentar recuperar, no tempo que falta, o tempo que deixaram de se movimentar no período de pré-candidatura. E eu repito, o tempo é curto.

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