quinta-feira, abril 12, 2018

SITUAÇÃO CRÍTICA: Após 21 mortes em presídio, ministro oferece Força Nacional ao Pará

Após 21 mortes em presídio, ministro oferece Força Nacional ao Pará (Foto: Agência Pará)
O  ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, divulgou nota oficial na noite desta quarta-feira (11) informando que colocou a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança à disposição do Pará após a tentativa de fuga em massa no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, ocorrida na terça, 10, e que resultou em 21 mortos e pelo menos quatro feridos.

Um dia antes da tentativa invasão ao presídio, houve uma sequência de 13 assassinatos em diferentes bairros da capital paraense, que podem estar relacionados ao homicídio de policiais militares ocorrido também dias antes. O governo estadual ainda não se pronunciou sobre a oferta do ministro Jungmann.

Na quarta-feira (11), a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que, do total de 21 mortos confirmados na tentativa de fuga do Complexo Prisional Santa Izabel, 13 já foram reconhecidos, de acordo com o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, incluindo dez detentos, dois homens que fariam parte do bando que tentou invadir o complexo para resgatar os presos, e o agente prisional Guardiano Santana, de 57 anos.Todos os 13 corpos reconhecidos já foram liberados pelo Instituto Médico-Legal (IML) do estado.

Oito corpos ainda aguardam reconhecimento de parentes. Os quatro agentes prisionais feridos na troca de tiros permanecem em observação médica, mas não correm risco.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) também informou que a recontagem de detentos no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará III (CRPP III), unidade onde ocorreu a tentativa de fuga, ainda não foi finalizada. Até o momento, no entanto, nenhuma fuga foi confirmada.

Na tentativa de fuga, 13 presos sofreram ferimentos e quatro deles ainda estão internados na Unidade de Pronto-Atendimento de Castanhal e no Hospital Metropolitano de Ananindeua, ambos na Grande Belém. O estado de saúde deles é considerado estável, segundo informações da Diretoria de Assistência Biopsicossocial da Susipe.

Até o momento, o governo do Estado ainda não se manifestou a respeito da iniciativa do governo federal, de ajudar com o envio de forças.

Agência Brasil

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