O uso da máquina pública, mais uma vez, deve ser o diferencial nas eleições desse ano. As duas principais pré-candidaturas ao governo do estado estão alicerçadas nas estruturas de poder. |
Helder Barbalho tenta turbinar o seu nome com a
liberação de recursos do Ministério da Integração Nacional para obras de
infraestrutura, enquanto o seu opositor Marcio Miranda, que tem a candidatura
apoiada por Simão Jatene, não desgruda do governador e passou a ser figura
presente em os todos atos públicos promovidos pela administração estadual.
Nessa corrida para apresentar o seu candidato ao
eleitorado, Simão Jatene e seus aliados passaram a anunciar uma agenda de
inaugurações, que aqui em Itaituba, inclui até o lançamento da pedra
fundamental de uma obra que já deveria estar servindo a população, no caso, a
escola de ensino médio de Miritituba.
O pacote com bondades pré-eleitorais inclui ainda a
doação de maquinários, asfalto e a distribuição de títulos definitivos de
terras.
Essas artimanhas, no entanto, já são conhecidas do
eleitor, pois já foram utilizadas em eleições anteriores. Quem não lembra a
festa feita pela obra do Hospital Regional do Tapajós. Essa construção; até
agora, continua em andamento e sem prazo certo para ser concluída.
As falsas promessas em campanhas eleitorais já se
tornaram um hábito dos caciques da política paraense, esperteza que reduz
as chances dos demais concorrentes, que nessa disputa ao governo do estado, tem
ainda como pré-candidatos, Úrsula Vidal, Eder Mauro, Edmilson Rodrigues, Sidney
Rosa, Zé Geraldo e Zequinha Marinho, todos lutando contra o poder da
máquina governamental.
Mas, independentemente disso, o eleitor pode
até questionar a qualidade dos pretensos candidatos, só não pode reclamar da
falta de opção.
Jornalista
Weliton Lima
Comentário
do Focalizando, quinta-feira, 25/01/2018
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