Os vândalos, cujas identidades ainda são
desconhecidas, atearam fogo a pelo menos uma das igrejas na capital chilena e
jogaram panfletos na rua antes de fugirem. De acordo com a agência EFE, uma
quarta tentativa de ataque foi fustrada pela polícia.
Um dos panfletos diz: "Papa Francisco, a
próxima bomba será dentro da sua batina", informaram autoridades.
"As pessoas têm o direito de protestar, mas é
uma coisa totalmente diferente usar violência", disse o ministro do
Interior do Chile, Mahmud Aleuy, a repórteres, na manhã desta sexta, após
verificar os danos causados nas igrejas.
Aleuy foi aos locais atacados e disse que abrirá
processos contra todos os responsáveis. Ele informou que as ações são
parecidas, mas não necessariamente estão relacionadas. Segundo o político,
depois dos atos de hoje, será preciso reforçar a segurança no trajeto que o
pontífice fará e nas regiões a serem visitadas.
Francisco, que nasceu na Argentina e é o primeiro papa
latino-americano, chega ao Chile na segunda-feira (15). Uma missa marcada para
terça-feira (16) em um parque de Santiago deve atrair mais de 500 mil pessoas.
Também estão na agenda do papa visitas às cidades de Temuco e Iquique.
São esperados protestos sobre questões que vão de
direitos indígenas ao contínuo escândalo de abuso sexual na Igreja.
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