quarta-feira, janeiro 24, 2018

Combater a poluição sonora é uma das prioridades da SEMMA este ano

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Secretário de Meio Ambiente, Bruno Rolim
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMA, teve um desempenho satisfatório em 2017. O engenheiro ambiental Bruno Rolim, secretário, considera que a produção de sua pasta foi bastante positiva.

“A gente tentou fazer o máximo que pôde no ano que passou, dentro de algumas limitações, mas, não fizemos tudo que queríamos; não se atingiu todas as nossas metas, mas, grande parte delas foi cumprida, por isso, avalio o resultado como positivo, tomando como base o ano anterior (2016).

Nós conseguimos fiscalizar e emitir quase o dobro de licenças que foram emitidas no ano de 2016. Avançamos, também, na questão das PLGs, expedindo 5 vezes mais licenças do que vinha sendo emitido nos anos anteriores, o que significa que esse setor fundamental da economia do município, o mais importante de todos, que é a produção de ouro, está sendo regularizado.

É muito importante regularizar a atividade garimpeira, para que ela sobreviva por muito mais tempo, em conformidade com a legislação vigente, e esse é um grande objetivo que a gente vem alcançando, graças a Deus. Agora, vamos trabalhar para melhorar a estrutura da nossa secretaria, aparelhando-a melhor para que tenhamos condições de conseguir ainda melhores resultados no ano de 2018”.

            Um problema que há anos aflige a população é a poluição sonora causada por casas de shows, bares e residências que extrapolam o limite do bom senso quanto ao volume de som. Ano passado o objetivo não foi alcançado. Bruno disse que essa é uma das prioridades, e afirmou que a SEMMA vai combater os abusos.

Estamos elaborando, agora, um plano rápido para fazermos a fiscalização imediata dessa questão das poluições sonoras; não se conseguiu atingir o nosso objetivo 100% ano passado. Temos recebido muita reclamação, muitas denúncias acerca da poluição sonora, que incomoda bastante. Se não tivermos o devido cuidado, as coisas começam a desandar.
 A SEMMA vai se empenhar para amenizar a problemática da circunvizinhança de alguns empreendimentos; estamos fazendo um plano de ação que deve começar em poucos dias. Vamos visitar os locais que apresentam esse problema, explicando o que é um bar, o que que é uma casa de show, dando prazo para as pessoas se adequarem; numa próxima visita, faremos ações que poderão resultar no fechamento desses locais, pegando os equipamentos.

            A SEMMA dispõe do equipamento conhecido por decibelímetro, para aferir o nível de som desses locais que costumam abusar do volume?

Na verdade, a gente já tinha dois aparelhos decibelímetros; só não estavam calibrados. Conseguimos a calibração e já está tudo ok para a gente fazer cumprir a legislação. Até alterou a lei, e hoje não há necessidade de se estar com esse equipamento, mas, é importante ter um respaldo maior, porque mais na frente um advogado entra com recurso a favor de quem esteja emitindo ruído abusivo, ganhando na justiça; então, a gente vai estar sempre com o decibelímetro.

Repito que a nossa primeira fiscalização será orientativa, sempre tomando o cuidado de ir ao local para orientar, porque o que está acontecendo muito, hoje, e que a pessoa pede uma licença para um bar, o analista vai lá ver se realmente se trata de um bar, só que daqui a pouco o dono resolve transformar o lugar numa mini casa de shows, passando a incomodar pessoas idosas, doentes e a e as famílias de um modo geral. Às vezes eu não consigo dormir de tanta ligação que recebo, e mensagens de WhatsApp direto, com as pessoas reclamando. Por isso, em 2018 nós vamos trabalhar para resolver essa questão da poluição sonora”.

            O problema maior é à noite, quando a SEMMA não tem expediente.

“Isso é verdade, Parente. Esse é um dos motivos que dificultam o combate à poluição sonora, porque realmente nós não trabalhamos à noite, e as denúncias são endereçadas para a Polícia Militar, e nem mesmo ela consegue dar conta da demanda. Nem a Polícia Militar, que está 24 horas na rua, consegue resolver a totalidade. Nosso propósito é fazer rondas noturnas com regularidade para dar um jeito nisso”, finalizou o secretário Bruno Rolim”.

Matéria da edição 237 do Jornal do Comércio, circulando.

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